
E assim, um dia, o mundo se encheu da desastrosa promessa de um apocalipse viral e, de repente, as fronteiras que foram tão defendidas com guerras se quebraram com gotículas de saliva, houve equidade no contágio, que foi distribuído igualmente aos ricos e pobres, as potências que se sentiam infalíveis viram como se pode cair ante um beijo, ante um abraço.
E nos demos conta do que era importante, e então uma enfermeira se tornou mais indispensável que um jogador de futebol, e um hospital se tornou mais urgente que um míssil. As luzes foram apagadas nos estádios, os filmes pararam de ser filmados, acabaram as missas e os encontros das multidões.
E então, no mundo, houve tempo para refletir sozinho, e esperar em casa que todos chegassem para se reunirem em frente às lareiras, mesas, cadeiras de balanço, redes e contar histórias quase esquecidas.
Três gotículas de ranho no ar nos levaram a cuidar dos nossos anciões, a valorizar a ciência acima da economia, a ouvir agora que não apenas os indigentes trazem pragas, que nossa pirâmide de valores estava invertida, que a vida sempre veio primeiro e que as outras coisas eram acessórios.

Não há lugar seguro, na mente de todos nós cabem todos, e começamos a desejar o bem ao próximo, precisamos que ele se mantenha seguro, que não fique doente, que viva muito, que seja feliz, e, junto com uma paranóia fervida em desinfetante, nos damos conta que se eu tenho água e ele, que vive mais distante não, minha vida está em risco.
Voltamos a ser uma aldeia, a solidariedade se tinge de medo e com o risco de nos perdermos isoladamente, percebemos que há apenas uma alternativa: sermos melhores juntos.
Algo invisível chegou e colocou tudo no lugar. De repente os combustíveis baixaram, a poluição baixou, as pessoas passaram a ter tempo, tanto tempo que nem sabem o que fazer com ele, os pais estão com os filhos em família, o trabalho deixou de ser prioritário, as viagens e o laser também.

De repente silenciosamente voltamo-nos para dentro de nós próprios entendemos o valor da palavra solidariedade.
Num instante damos conta que estamos todos no mesmo barco, ricos e pobres, que as prateleiras dos supermercados estão vazias e os hospitais cheios e que o dinheiro e os seguros de saúde que o dinheiro pagava não têm nenhuma importância porque os hospitais privados foram os primeiros a fechar. Nas garagens estão parados igualmente os carros de última geração ou ferro velhos antigos simplesmente porque ninguém pode sair.
Bastou meia dúzia de dias para que o Universo estabelecesse a igualdade social que se dizia ser impossível de repor. O MEDO invadiu todos Que ao menos isto sirva para nos darmos conta da vulnerabilidade do ser humano.
Não se esqueçam- BASTOU MEIA DÚZIA DE DIAS.

Este autor desconhecido disse tudo pra nossa reflexão.
Estou aqui me perguntando… Será? O sétimo dia será para descansar? A sensação não é boa, incômoda, incomoda… Vou tentar colocar este texto em versos…
CurtirCurtido por 1 pessoa
Estamos todos assustados… desafio grande este que estamos passando🌍🙏🏻 .
Mas temos que ter paciência… esperança… fé… compaixão e amor. Nos cuidar e respeitar a todos os outros, independente da idade. Vou gostar de ler a sua poesia. Precisamos muito destas coisas boas na nossa vida. Fique (m) bem, se cuide (m)… Tudo passa, isto também vai passar em breve. Abraços
CurtirCurtir
🌷🌷🌷
CurtirCurtido por 1 pessoa
Estamos vivendo um tempo de incerteza por conta de toda essa problemática que o Coronavirus . Mas, é interessante que tenhamos um pouco mais de atenção, de consciência e amor pelo próximo.
CurtirCurtido por 1 pessoa
Concordo, a vida tão agitada atual parou e deixou tudo estranho. Tudo parou.
A ordem é ficar em casa… tem sido difícil para alguns… mas necessária 🙏🏻🏠🦠🌍
CurtirCurtir
Muito bem!..
CurtirCurtido por 1 pessoa
Eu,Synture Rawa Hahamovici,afirmo: existe uma imensa Inteligência Transcodificadora Varredora superior regendo esta ainda existente pandemia. Nada e casual.Tudo é causal.
CurtirCurtido por 1 pessoa