Eu vim aqui me buscar. E aqui parecia ser longe, muito longe do lugar onde eu estava, o medo costuma ver as distâncias com lente de aumento.
Vim aqui me buscar porque a insatisfação me perguntava incontáveis vezes o que eu iria fazer para transformá-la e chegou um momento em que eu não consegui mais lhe dizer simplesmente que eu não sabia.
Vim aqui me buscar porque cansei de fazer de conta que eu não tinha nenhuma responsabilidade com relação ao padrão repetitivo da maioria das circunstâncias difíceis que eu vivenciava.
Vim aqui me buscar porque a vida se tornou tediosa demais. Opaca demais. Cansativa demais. Encolhida.
Vim aqui me buscar porque, para onde quer que eu olhasse, eu não me encontrava. Porque sentia uma saudade tão grande que chegava a doer e, embora persistisse em acreditar que ela reclamava de outras ausências, a verdade é que o tempo inteirinho ela falava da minha falta de mim.
Vim aqui me buscar porque percebi que estava muito distante e que a prioridade era eu me trazer de volta. Isso, se quisesse experimentar contentamento. Se quisesse criar espaço, depois de tanto aperto. Se quisesse sentir o conforto bom da leveza, depois de tanto peso suportado. Se quisesse crescer no amor.
Vim aqui me buscar, com medo e coragem. Com toda a entrega que me era possível. Com a humildade de quem descobre se conhecer menos do que supunha e com o claro propósito de se conhecer mais. Vim aqui me buscar para varrer entulhos. Passar a limpo alguns rascunhos. Resgatar o viço do olhar. Trocar de bem com a vida. Rir com Deus, outra vez.
Vim aqui me buscar para não me contentar com a mesmice. Para dizer minhas flores. Para não me surpreender ao me flagrar feliz. Para ser parecida comigo. Para me sentir em casa, de novo.
A vida gosta de sutilezas e fala nas entrelinhas. As respostas que buscamos podem estar diante de nossos olhos e não percebemos, ocupados que estamos com nossos egos, dores, buscas, anseios, decepções. Enquanto choramos no chão do banheiro por um amor perdido, alguém pode estar nos identificando em meio à multidão.
Não sei se existe destino ou é a ocasião que nos presenteia de vez em quando. Mas a vida tem dessas coisas, espera estarmos maduros, calejados e sofridos o bastante para reconhecermos o amor…
Se eu pudesse dar só um conselho 😉 nesta vida✨🧐… com certeza seria 🤩 👀 aproveitem sempre, todos os momentos 🙌🏻 para criarem vínculos afetivos com seus familiares… sempre que puderem!!!
Criem histórias, façam memórias, que serão lembradas, sempre quando a saudade bater na sua porta. 🧐 Que elas sejam intensas 👀 enquanto viverem 🙏🏻🙌🏻 💓cheias de amor… recheadas de afeto, carinho, atenção, muito respeito 👀 e paciência… muita paciência, 🙏🏻 pois com às diferentes idades e gerações nesta convivência familiar… cada um está num time diferente 🧐.
Isso não importara muito, quando temos amor ❤️🩷🩵💙💚suficiente em nossos corações e que possamos perdoar e ser perdoados todas as vezes em que seja necessárias, 🙏🏻 senão hoje… algum dia! Lembre-se que todas as histórias, sempre tem dois lados 👀, e cada um enxerga de um lado só 🧐
Cuidado com as “palavras”, elas podem ferir mais do que muitas atitudes, e sempre marcam, dificilmente serão esquecidas 👀. Sempre marcam!!!
Mas não demore muito para entender tudo isto… para não perder muito tempo. Tempo que é uma preciosidade… onde só entendemos melhor a medida que envelhecemos.
O tempo ameniza as feridas e constrói novas pontes, capazes de superar tudo e (re) construir novos caminhos. Isto nos fará mais leve e mais felizes. Tenham certeza disto!!!
Há de se compreender isto e buscar ter menos ansiedade, ter mais paciência e sabedoria para caminharem todos juntos e buscarem a felicidade 🙏🏻 e a união da família ❤️🩷🩵💙💚.
Levamos a vida inteira para entender que viver em família não é fácil, mas é a melhor coisa do mundo e é o nosso bem mais precioso. São nossas raizes. Seguimos… Aprendendo sempre!!! O tempo passa!!! Voa, eu diria.
Gosto de reviver meus bons momentos quando estou com meu marido, meus filhos, nora, genros… meus queridos netinhos. Assim como com meus irmãos e a família que eles construíram 😉. Gratidão 🙏🏻💐
“Na maior parte das vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar, com imagens e idéias de hoje, as experiências do passado. A memória não é sonho, é trabalho“.
Que nada me tire o olhar que vê miudeza. Repara na folha caindo. Nota desenho de nuvem. Sorri pra céu azulzinho. Flagra borboleta abraçando flor.
Que nada me tire os olhos demorados em olhos amados. Isso que me faz perceber mudança de Lua. Procurar estrelas na noite. Ter vontade de molhar a vida no mar. Sentir prazer com os pés descalços na areia. Experimentar gratidão por tanto. Por tudo.
Que nada me tire a lembrança de que joaninha existe. O ouvido bom pra encontrar passarinho. A mão que sente textura de árvore. A reverência pelo canto do vento. A espera pelo pôr do sol. O cheiro de terra molhada que anuncia chuva.
Que nada me tire a alegria pela canção bonita. O encanto pela delicadeza. A tristeza pelo que machuca. O interesse por gente. O coração tocado pela amizade do animal. Os olhos marejados pela história de amor.
Que nada me tire a sensibilidade. A admiração. A surpresa. A capacidade de sentimento. Os olhos macios. Eu não suportaria esta passagem pelo mundo com apatia.
Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável, mesmo acessando, vez ou outra, lugares da memória que eu adoraria inacessíveis, tristezas que não cicatrizaram, padrões que eu ainda não soube transformar, embora continue me empenhando para conseguir.
Temos saudade do que a mente sonhou e a vida deixou partir. Do que é lembrado com ternura, e permanece existindo como um refúgio invisível dentro de nós. Do que não resistiu como memória palpável, mas jamais deixará de fazer falta. Do que fomos, do que queríamos ser, da parte de nós que teve que ser deixada para trás.
Entre a infância e a velhice há um instante chamado vida…
Muitas vezes nos esquecemos de viver o presente, deixando passar grande parte da vida.
Quando menos esperar, os momentos podem desaparecer, aquela presença importante pode não fazer mais parte da sua rotina, e o sentimento de desperdiçar o tempo passa a ser constante.
No frenesi dos hábitos de vida atuais, muitas são as pessoas que acabam se perdendo em seus instantes, invertendo valores. Com o mundo cada vez mais conectado, a sensação de urgência foi modificada completamente, fazendo com que passemos grande parte dos nossos dias na frente de pequenas e luminosas telas.
Enquanto rolamos o feed de notícias, passamos a remoer o passado e imaginar o futuro – não que isso não sejam comportamentos normais e aceitáveis, mas fazemos com tanta frequência que acabamos esquecendo de viver o presente. Deixamos minutos ou até mesmo horas preciosas do nosso dia simplesmente se esvaírem pelos nossos dedos, perdendo o efêmero sopro de vida que temos.
Quando somos crianças, sabemos exatamente como aproveitar o momento, e por mais que sonhos e a imaginação façam parte da realidade, sempre são dosadas em quantidades aceitáveis. Quando nos tornamos jovens, ao invés de apreciarmos uma das melhores e mais vigorosas fases das nossas vidas, acabamos presos em uma espécie de “limbo temporal”, em que passamos boa parte do tempo refletindo sobre o que poderíamos ter feito de diferente no passado e conjecturando o momento futuro.
Nunca podemos nos esquecer que são os instantes que fazem com que nossas vidas sejam verdadeiramente especiais, a troca de olhares e de experiências com os outros. O prazer de evoluir como ser humano, de conhecer novos lugares, de descobrir hobbies, de aprender novos idiomas, de crescer profissionalmente. Nada disso se faz preso no passado ou no futuro.
Ainda que nossas lembranças e nossos planejamentos sejam de suma importância, não é neles que devemos passar boa parte do nosso dia. A memória é importante para que realmente aprendamos com nossos erros; assim como a prospecção nos garante certo tipo de controle de nossas vidas. Mas nem um e nem outro podem ser modificados no presente momento.
O que mais vale é ter sabedoria o suficiente para amadurecer e planejar, ao mesmo tempo em que momentos verdadeiros são usufruídos com as pessoas que amamos. Porque é justamente essa passagem pela vida que torna cada pequena fração de segundos tão especial, e não o constante planejamento ou o constante arrependimento.
Se as coisas não saíram como queria, aprenda a se perdoar, porque o perdão não é algo que devemos dar apenas aos outros, mas também a nós mesmos. Aprenda a valorizar sua história, suas marcas de expressão, suas cicatrizes e suas rugas, cada pequena inscrição em seu corpo é um sinal da passagem do tempo e do acúmulo de sabedoria.
Seja bondoso com tudo aquilo que você se tornou, ainda que esteja distante do que tenha sonhado, porque esse corpo e essa existência são únicos. Não importa qual seja sua idade ou sua condição, cerque-se de pessoas e coisas que façam com que se sinta bem, porque a vida é curta demais para perdermos tempo tentando agradar quem mal conhecemos.
Suas origens e raízes precisam ser reconhecidas, valorizadas e enaltecidas, porque foram elas – em grande parte – que te transformaram no que é hoje. A genética é importante, assim como a presença dos nossos familiares, que estão sempre dispostos a nos ajudar em nossos processos de evolução pessoal. As pessoas valem mais que as coisas, e nunca podemos nos esquecer disso.
Pode ser que esses pensamentos só comecem a surgir em sua trajetória quando adquirir certo tipo de maturidade, ou essa busca pessoal pela completa evolução acabe provocando reflexões desse âmbito. Mas isso nunca deve ser visto como um problema, porque somos incomparáveis, somos únicos e cada um vai passar pela vida da forma e no tempo próprios.
Aprenda a viver seus dias de maneira regrada, em equilíbrio. Por mais que alguns excessos sejam necessários para o crescimento pessoal, é a busca pelo centro que nos faz melhores e mais capazes. A beleza da vida está em apreciar seus pequenos detalhes, ao lado de pessoas que nos querem bem, e que têm apreço pela natureza e pelos outros. Agradeça sua existência e não deixe o presente para depois.
Deseje saúde, mas não fique refém da musculatura estirada e hipertrofiada. Deseje liberdade, mas não imagine que ela está no fim de uma estrada íngreme e cheia de curvas. Tenha fé e respeite o sagrado que há em você, mas não julgue nem discrimine outras formas de espiritualidade. Estude, aprenda, pratique, mas não se fixe num boletim repleto de notas máximas. Deseje um bom emprego, com um salário digno, mas não abra mão dos seus ganhos pessoais em função dos rendimentos profissionais. Não seja avarento, consuma com moderação e jamais desperdice. Ame e permita ser amado por alguém, mas não espere ser retribuído na mesma proporção ou com os mesmos gestos. Tolere as diferenças e tenha paciência com as demoras.
Todo mundo sabe que não adianta “chorar sobre o leite derramado”, e que “vão-se os anéis, mas ficam-se os dedos…”, mas mesmo assim não é simples aceitar que coisas, pessoas, relacionamentos, histórias, lugares, momentos…ou o que quer que seja, se vá.
A gente teima em se fixar no que passou, no buraco que ficou, no vazio que deixou, na parte de nós que ainda está naquele lugar que não existe mais.
Tanta louça brilhando na cristaleira e só queremos juntar os cacos daquela que espatifou…