Se não for pedir demais, nos devolva, por favor, todos os abraços que seu prezado antecessor nos roubou. Queremos também as gargalhadas dos parentes e amigos, o livre sorriso dos desconhecidos, a brisa no rosto. Gostaríamos ainda de ter de volta a alegria das viagens; a tumultuosa euforia dos estádios e dos grandes shows; todas as tardes em que não fomos beber cerveja com os amigos no boteco da esquina.
Não se esqueça de nos devolver aqueles jantares intermináveis, em que discutíamos o fim do mundo e como iríamos recomeçá-lo. Hoje, que sabemos muito mais sobre o fim do mundo, essas conversas antigas me parecem todas um tanto ou quanto ingênuas. Contudo, mais do que antes, é importante conversar sobre recomeços. Trocar sonhos. Debater utopias.
Peço em particular que me devolva os festivais literários — dos quais, em 2019, eu estava até (confesso) um pouquinho enfastiado. Durante o seu reinado, quero muito regressar a Paraty. Não posso perder a FliAraxá, a Flup ou a Flica, em Cachoeira.
Eu, que não sou de futebol nem de carnaval, agora sinto ânsias de me perder entre multidões, gritando, sambando, abraçando, me descobrindo nos outros. Quero dançar sem culpa. Quero poder voltar a abraçar meus velhos pais sem medo de os contaminar.
A maior invenção da Humanidade não foi a roda nem o fogo. Não foi o futebol, a feijoada, o samba, o xadrez, a literatura, sequer a internet. A maior invenção da Humanidade, querido 2021, foi o abraço. Olho para trás e vejo a primeira mãe, acolhendo nos braços o filho pequeno. O nosso pai primordial apertando contra o peito forte (e peludo) a mulher amada; dois amigos se consolando numa armadura de afeto.
Depois desses primeiros abraços, alguma coisa mudou para sempre. O mundo continuou perigoso, sim, o mundo será sempre perigoso, mas passamos a ter o conforto de um território inviolável. Foi o abraço que fundou a civilização.
Com elevada estima,
José Eduardo Agualusa Alves da Cunha (jornalista, escritor moçambicano)
A Natura acertou muito em cheio com o comercial do Chronos 60+. Acendeu uma luz sobre um assunto que é bem polêmico no Brasil. E não só entre o púbico 60+.
Sendo mulher e brasileira, é praticamente impossível não ter ouvido essa pergunta pelo menos uma vez: você já não está muito velha pra isso?
E o pior: a pergunta geralmente aparece em momentos de alegria ou leveza em relação a algum fato associado a pessoas de menos idade.
Idades limites para fazer coisas são padrões. Mas quem é capaz de determinar esse tipo de coisa a não ser a gente mesmo?
O comercial da Natura nos lembra disso. E de como esses padrões por vezes são desnecessários.
E teve polêmica rolando no Instagram. Algumas mulheres se queixaram quanto ao uso da palavra “velha”. Veja:
Ando muito sem paciência com pessoas preocupadas demais com as palavras que os outros falam. Uma disse que velha era uma palavra ofensiva e sugeriu usar “madura”.
Francamente!
Alguém tem que dizer para essas pessoas que o problema não está em usar a palavra “velha”. O problema é o preconceito contra as pessoas velhas. O problema é considerar a palavra “velha” uma ofensa.
Veja também esse outro comercial mais antigo da Natura, com o mesmo tema. Natura questiona tabus sobre idade em novo comercial.
A marca convidou mulheres de todas as idades a se reconectarem com a sua autoestima, reforçando a ideia de que a beleza se manifesta na escolhas individuais.
Quem define a idade certa para ser você? Velho, só o preconceito”, é com estas palavras que a marca entra na nova fase da campanha #Velhapraisso, foi lançada em outubro de 2016, ano em que a marca Chronos celebrou 30 anos. Veja:
Neste tempo de COVID, aproveitamos que (re) pensar em muitas coisas! Tempo para refletir é o que não nos falta rsrsrs. É bom desapegar das coisas desnecessárias 💥 Por que tantas coisas soberbas ou não, guardadas nos armários, nas gavetas… esperando a hora certa de usar… ou jogar fora? Fazemos muito isto ao logo da nossa vida, muitas vezes sem se dar conta de que a vida é um fio! Com certeza estamos na pandemia dando mais valor para as coisas mais simples da vida. Reaprendendo a viver dentro da nossa casa, mudamos algumas coisas de lugar, ajeitamos aqui ou ali… hoje muito mais do que um lugar só para dormir; Resgatando a convivência familiar dia a dia, encontrando momentos certos para estudar, trabalhar, cozinhar, arrumar tudo e se divertir… todos juntos e misturados… e está sendo uma linda descoberta para a maioria das famílias; Valorizamos mais do que nunca as escolas e os professores… sentimos tanto a sua falta: das aulas presenciais, das interações, dos espaços de convivência tão importantes na vida de todos nós, muitas vezes deixados de lado. O que não vai faltar será o fortalecimento da parceria entre ambos; Dos encontros ao vivo e a cores com nossa família e os amigos, de fazer novos amigos que apreciamos tanto. Agora tudo via on-line, tão cheio de afeto e alegria, onde usar a criatividade tem feito a diferença. Em breve haverá muito mais encontros para brindar a vida é dar abraços. Fazer contato com amigos distantes, surgiu em maior grau durante o isolamento; A solidariedade desponta como algo essencial, ajudar ao próximo tem sido prazeroso para todos nós e tem sido praticado com bastante intensidade. Num momento mundial onde a economia e o desemprego se desestabilizam o planejamento financeiro tem sido cada vez mais necessário; Tantas outras necessidades surgem e vamos descobrindo maneiras de nos reinventar para esta “nova realidade normal” mundial que desponta. Não precisamos de muito pra ser feliz. Simplicidade e amor é tudo que precisamos! Pra refletir:
“A GENTE VAI EMBORA… e fica tudo aí, os planos a longo prazo e as tarefas de casa, as dívidas com o banco, as parcelas do carro novo que a gente comprou pra ter status. A GENTE VAI EMBORA… sem sequer guardar as comidas na geladeira, tudo apodrece, a roupa fica no varal. A GENTE VAI EMBORA… se dissolve e some toda a importância que pensávamos que tínhamos, a vida continua, as pessoas superam e seguem suas rotinas normalmente. A GENTE VAI EMBORA… as brigas, as grosserias, a impaciência, serviram para nos afastar de quem nos trazia felicidade e amor. A GENTE VAI EMBORA… e todos os grandes problemas que achávamos que tínhamos se transformam em um imenso vazio, não existem problemas. Os problemas moram dentro de nós. As coisas têm a energia que colocamos nelas e exercem em nós a influência que permitimos. A GENTE VAI EMBORA… e o mundo continua normal , como se a nossa presença ou ausência não fizesse a menor diferença. Na verdade, não faz. Somos pequenos, porém, prepotentes. Vivemos nos esquecendo de que a morte anda sempre à espreita. A GENTE VAI EMBORA… pois é. É bem assim: Piscou, a vida se vai… O cachorro é doado e se apega aos novos donos. Os viúvos se casam novamente, andam de mãos dadas e vão ao cinema. A GENTE VAI EMBORA… e somos rapidamente substituídos no cargo que ocupávamos na empresa. As coisas que sequer emprestávamos são doadas, algumas jogadas fora. Quando menos se espera… A GENTE VAI EMBORA. Aliás, quem espera morrer? Se a gente esperasse pela morte, talvez a gente vivesse melhor. Talvez a gente colocasse nossa melhor roupa hoje, talvez a gente comesse a sobremesa antes do almoço. Talvez a gente esperasse menos dos outros… Se a gente esperasse pela morte, talvez perdoasse mais, risse mais, saísse à tarde para ver o mar, o pôr do sol, talvez a gente quisesse mais tempo e menos dinheiro. Quem sabe, a gente entendesse que não vale a pena se entristecer com as coisas banais, ouvisse mais música e dançasse mesmo sem saber. O tempo voa. A partir do momento que a gente nasce, começa a viagem veloz com destino ao fim – e ainda há aqueles que vivem com pressa! Sem se dar o presente de reparar que cada dia a mais é um dia a menos, porque… A GENTE VAI EMBORA o tempo todo, aos poucos e um pouco mais a cada segundo que passa. O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO COM O POUCO TEMPO que lhe resta?!
Que possamos ser cada dia melhores, amorosos, humildes, e que saibamos reconhecer o que realmente importa nessa passagem pela Terra!!!
Até porque… A GENTE VAI EMBORA… qualquer dia destes 😉
Achei muito pertinente estes conselhos para quando se estiver fora de casa. Todo cuidado é pouco. Com a abertura em muitos lugares, queremos dar uma saída, mas o que não podemos esquecer é que o vírus continua circulando e fica fácil se contagiar. Proteger é necessário.
Atividades seguras: minimizar contato, superfícies compartilhadas com outras pessoas Em geral, correr, caminhar e andar de bicicleta sozinho ou com sua família imediata pode ser feito com risco mínimo de pegar ou transmitir o vírus. Mas esportes realizados em grupos e envolvendo contato físico são proibidos. Só para lembrar que o vírus pode se espalhar pelo contato direto ou pelo toque nos mesmos objetos. Ao considerar uma atividade, pense em quão próximo você estará de outras pessoas e se você tocará nas mesmas coisas. Quanto mais uma bola ou outro equipamento esportivo for tocado por alguém que não seja você, maior será o risco de propagação de doenças. Se o seu esporte favorito tem muitas incertezas para dar uma resposta clara – digamos, não saber se será possível manter distância em uma trilha ou parque específico – é melhor ser conservador e não ir.
Se você atendeu a todas as precauções acima e está pronto para ir, “lave as mãos antes de sair”, diz Grace Roberts, virologista da Queen’s University Belfast. “Você não sabe se está infectado.” Além disso, leve tudo o que você precisa – água, lanches, etc. – para minimizar a necessidade de parar em qualquer loja. Não use banheiros públicos ou outras instalações compartilhadas.
Então, quando você estiver fora, evite tocar as superfícies com as mãos e mantenha as mãos longe do rosto. Por exemplo, você pode usar o cotovelo para acertar um botão de faixa de pedestres. Pense que quando está correndo, sugiro reservar a mão esquerda para apertar o botão da faixa de pedestres ou qualquer outra superfície, enquanto a mão direita é usada para ajustar os óculos ou manusear água e lanches. Ao chegar em casa, lave imediatamente as mãos.
Mesmo sem controle da pandemia de COVID-19, diversos países já deram início ao processo de retomada da “vida normal”. Com isso, os cuidados tomados ao sair na rua devem ser redobrados – e a médica epidemiologista Denise Garrett deu conselhos simples sobre quais locais evitar e de que forma é possível tornar interações com outras pessoas menos arriscadas. Médica dá dicas para prevenir o novo coronavírus. Mesmo com a reabertura de comércios e a retomada de serviços não essenciais em alguns locais, é importante lembrar que o SARS-CoV-2 ainda está circulando em meio à população – especialmente no Brasil, cujo número de casos segue aumentando diariamente. Sendo assim, a necessidade de preveni-lo ainda é uma realidade, e Denise, que também é cientista e vice-presidente do Sabin Vaccine Institute, deu dicas simples de como agir.
Em um fio no Twitter, a médica afirmou que qualquer interação com outras pessoas ou ida a locais públicos deve ser considerada como uma potencial fonte de exposição ao vírus, e a chave para reduzir os riscos nestas situações é limitar o tempo de exposição e a carga viral recebida. Para fazer isso, a epidemiologista indica as seguintes medidas:
1. Dê preferência a ambientes abertos
Em locais abertos, as gotículas com vírus emitidas no espirro e na tosse de pessoas contaminadas se dispersam com mais facilidade e, por isso, é menos arriscado ficar ao ar livre. Caso haja a necessidade de ir a um ambiente fechado (como um supermercado, por exemplo), o ideal é optar por um que seja ventilado.
2. Mantenha distância de dois metros e evite contato físico
Segundo a médica, por enquanto, o contato físico por meio de apertos de mão, abraços e beijos segue sendo algo contraindicado – e a distância segura a se manter de outras pessoas é de dois metros.
3. Evite conversar com outras pessoas por mais de 15 minutos
Com a retomada das atividades, é natural que as pessoas precisem interagir umas com as outras de alguma forma. Nesse caso, Denise aconselha que estes momentos tenham, no máximo, de dez a quinze minutos. Apesar de não ser algo totalmente seguro, limitar o tempo de exposição ao vírus diminui os riscos de contágio.
4. Evite banheiros públicos
Neste momento, qualquer área pública está sujeita a contaminações, mas, como os banheiros concentram fluidos corporais, a médica aconselha evitá-los.
5. Evite horários de pico nos estabelecimentos
Caso seja preciso ir, por exemplo, ao supermercado, é indicado evitar os horários e dias em que ele está mais cheio, para reduzir os riscos de entrar em um ambiente mais contaminado.
6. Use máscara
Com exceção da máscara do tipo N95 e similares, as máscaras não bloqueiam totalmente a inalação de partículas contendo o vírus, mas usá-las diminui a carga viral recebida. Quanto mais pessoas usarem, menos vírus chegam ao ambiente, e essa carga viral inalada por outras pessoas fica menor ainda.
7. Mantenha a higiene das mãos
Principal recomendação feita por órgãos de saúde desde o início da pandemia, lavar as mãos com água e sabão frequentemente e higienizá-las com álcool gel 70% caso não seja possível lavar segue sendo algo extremamente indicado quando se fala em prevenir COVID-19.
8. Tenha um ventilador atrás de você no trabalho e mantenha janelas abertas
Para quem tiver de retornar ao local de trabalho, a médica aconselha desinfetar superfícies tocadas frequentemente e manter o ambiente o mais arejado possível, deixando as janelas abertas. Ela indica até, se possível, posicionar um ventilador atrás de você ou da sua mesa, de forma que o ar novo e limpo seja direcionado a você o tempo todo.
9. Prefira escada no lugar do elevador
Segundo a epidemiologista, é aconselhado evitar ao máximo áreas comuns no ambiente de trabalho e preferir usar as escadas aos elevadores, já que há menos circulação do ar no último.
10. Procure se sentar perto da janela no trasporte público
No transporte público, a médica aconselha, se possível, evitar horários de pico para fugir das aglomerações. Além disso, é indicado evitar interações desnecessárias, usar máscara, ficar perto de uma janela, não tocar o rosto, usar álcool gel 70% e lavar as mãos assim que chegar ao destino. Se for possível, a médica também indica o uso de óculos de proteção.
11. Evite principalmente 7 lugares
Apesar da reabertura do comércio e de locais de lazer, a médica aconselha ficar longe de:
1. igrejas;
2. restaurantes e bares que não sejam ao ar livre;
3. eventos grandes;
4. festas;
5. salões de beleza;
6. cinemas, teatros, shows ou cruzeiros e
7. idas desnecessárias a hospitais e serviços de saúde.
By Mario Benedetti – (Paso de los Toros, departamento de Tacuarembó, 14 de setembro de 1920 – Montevidéu, 17 de maio de 2009) foi um poeta, escritor e ensaísta uruguaio. Integrante da Geração de 45, a qual pertencem também Idea Vilariño e Juan Carlos Onetti, entre outros. Considerado um dos principais autores uruguaios, ele iniciou a carreira literária em 1949 e ficou famoso em 1956, ao publicar “Poemas de Oficina”, uma de suas obras mais conhecidas. Benedetti escreveu mais de 80 livros de poesia, romances, contos e ensaios, assim como roteiros para cinema.
Se eu pudesse queria conversar com você Clarice Lispector, pela janela da minha sala escancarada, de robe e com meu cabelo ainda desgrenhado… bem cedinho. Eu daqui tomando um café fumegante acabado de ser passado no coador de pano e com uma bela fatia de bolo de fubá fumegante na mão, que certamente você me acompanhando do lado de lá da calçada e então te perguntaria: o que você faria na quarentena?
Como não posso, vou experimentar o que já sugeriu e pensar… “se eu fosse você, como seria e o que você faria neste período de isolamento?”… esta sua pergunta me provocou um novo olhar e me trouxe grandes reflexões sobre a que é importante na vida.
Vejo muitas coisas acontecendo pela televisão, os noticiários não falam de outra coisa é coronavírus pra cá, fique em casa e mortes pra lá… dia e noite. Uma explosão de estatística do mundo inteiro de hora em hora, instaurando um medo absurdo de pegar este vírus tão invisível, de fácil contaminação e tão devastador. A ansiedade desponta e me tira o ar.
“Melhor desligar a TV um pouco e viver, se atualize apenas uma vez ao final do dia, já basta. Aproveite a beleza e a simplicidade das pequenas coisas do seu dia a dia e respire fundo, apenas sinta a vida”, você aconselharia. E assim eu faço!
Ainda sem vacina ou algo para curar, nem sequer um remédio potente capaz de controlar a sua devastação em nossos pulmões, obrigou o mundo a parar… se isolar socialmente em suas casas e se protegerem a si mesmo e aos outros… Sim, o mundo inteiro parou… e continua parado, não sabemos até quando. Estamos numa pandemia. Uma guerra contra o invisível.
“Melhor se cuidar e relaxar, tenha paciência e esperança… Pode ler estudar, escrever… tente inovar e descobrir os prazeres da vida nas pequenas coisas, que a muito tempo você deixou de perceber por causa do corre corre e da vida atribulada. Aproveite melhor o tempo que tem agora, use e abuse dele, não desperdice esta chance. Será um grande aprendizado, vais ver.” você lembraria. E assim eu faço!
Percebo que tem governantes que resistiram um pouco a isto tudo no começo e foi devastador o resultado em seus países… Desta forma causaram mais sofrimento e mortes ao seu povo, assistimos isto com uma tristeza profunda, o que estes erros trouxeram…
“Ainda dá tempo de não cometermos o mesmo erro, afinal estamos vendo e temos mais tempo. Não queremos que isto aconteça por aqui também, não é verdade?”, certamente me alertaria. E assim eu pensaria e faço!
Mas aqui o que vejo chega a ser ainda pior, pois além do presidente não perceber a gravidade do momento que vivemos, faz pouco caso das nossas vítimas e das tantas mortes que agora só tendem a subir cada vez mais rápido. Tenta ainda desmoralizar tanto as recomendações da OMS, como dos nossos governadores dos estados brasileiros, que fazem imensas campanhas para conscientizar o povo, fiquem em casa…
Toda esta irresponsabilidade causa mais stress e gera um aumento nos problemas sociais, econômicos e políticos do país… além de estar na contramão, dando péssimos exemplos. Cada dia uma nova polêmica. Confunde a cabeça de muitas pessoas.
Pobre de nós brasileiros, enfrentamos duas guerras ao mesmo tempo a da vírus e o da incompreensão dos políticos que deveriam proteger o seu povo. Desestrutura seus Ministérios, dispara barbaridades nas redes sociais, fomentado por vaidades abaladas e incompatibilidade de pensamentos, onde muitos baseado na ciência pedem a todos que fiquem em casa, colaborem… enquanto poucos dizem temos que trabalhar agora. Vamos morrer mesmo, vira pano de fundo… as loucuras se juntam e mostram a sua cara… se destacando nas manchetes pelo mundo afora. Instauram-se o salvem-se quem quiser ou puder. E assim caminhamos, como sempre tentando sobreviver… na corda bamba e agora enfrentando uma pandemia.
“Acorde, você é quem faz as suas escolhas, não eles. A casa e a vida são sua, relaxe e fique em casa. Siga sua intuição e seus pensamentos. Procure em sua casa o que fazer, tem tantas coisas… redesenhe a uma rotina e que ela seja bem variada e criativa fazendo bem a você, tem que ser bem pensada. Inove, experimente coisas novas, descubra um sentido da vida pra você… Então relaxe, respire fundo e comece agora já”, assim voce aconselharia. E assim eu faço!
Tudo está de cabeça virada para baixo. Mortes, hospitais lotando… o sistema de saúde sufocado não está dando mais conta de tantos pacientes graves ao mesmo tempo. A morte ronda as UTI, muitas vezes esquecidas e sucateadas… com seus respiradores acabando. Estão todos correndo atrás do prejuízo causados por tanto tempo de descaso com os sistemas de saúde desabastecidos. E olha que tem muitos usando a criatividade e dando seus jeitos pra tentar melhorar ou sanar os graves problemas surgidos… Tentam todos cientistas, pesquisadores, técnicos num trabalho conjunto mundial, todos buscam sobreviver. Todos em busca de uma vacina que pode conter está pandemia. Mentes brilhantes juntam esforços.
Pedem para ficarmos em casa enquanto eles preparam os sistemas de saúde para que possa atender a todos os pacientes que irão precisar… correm contra o tempo.
Os médicos e o pessoal da saúde trabalhando incansavelmente nas linhas de frente arriscando suas vidas… nossos verdadeiros heróis agora.
Tudo está sendo adaptado. A maioria consciente da gravidade do momento faz o que é preciso. A vida está em primeiro lugar.
“Aproveite este momento como uma grande oportunidade de aprendizado para a sua vida. Recupere a leveza, a poesia e o encanto no que temos de mais simples e belo agora e no podemos ter agora… viver. Viva apenas isto”. ela me diria. E assim eu faço!
A economia mundial parou… empresas quebrando, desemprego em massa, meios de transportes restritos… os restaurantes só para entrega em delivery, escolas e todo o comércio fechados… só o que atende as necessidades estritamente básicas e essenciais de alimentação e saúde podem funcionar e com restrições de convívio social, com uso de máscaras e sem aglomerações.
Com a demora do dinheiro extra do governo a chegar no bolso dos realmente necessitados, a criatividade e a inovação tem acontecido e muita gente querendo ajudar.
Solidariedade tem surgido de muitas formas diferentes, todos lutam para sobreviver e ter o que comer… Ajudas vem de muitos lados e de formas diferentes.
“Tudo está diferente agora, temos que ter paciência e esperança… tudo vai passar, acredite… tenha fé, saiba esperar.”, me aconselharia. E assim eu faço!
A internet e às redes sociais são nossos aliados agora, bem vindos sejam… uma febre mundial que pode ser usados: para o “bem” melhorando os relacionamentos e com propostas de ótimas lives e demais projetos ao vivo… e para o “mau” com suas fake news e desatinos. Saber filtrar, ou seja, selecionar o que de fato nos importa é o deve ser visto e considerado, tem sido um grande desafio para todos nós.
Avós e netos foram separados, afinal tinham que proteger os idosos, que estão no grupo de risco… todos tinham que fazer a sua parte. Ao vivo não dá, mas a internet surgia como uma forma de interagir mais e se comunicarem pra contar como andam as coisas por aqui e ali.
Há muitos que acreditam na importância do isolamento social, do “fique em casa”, onde somos obrigados a mudar a rotina e tendo que conviver dia a dia com seus familiares. Atinge, aí, sua epifânia.
O que no começo não parecia tão difícil… era até divertido mas com o tempo tiveram que se (re) descobrirem… e o que parecia ser bom e diferente começou a desandar e a incomodar. Os relacionamentos quando se obrigam a ter uma maior convivência diária como agora, tem se mostrado uma verdadeira turbulência, sendo retratadas com intensidade todas as formas do relações humanas. Respeito ao outro e as diferenças se faz necessário, mas o difícil é ser aplicado.
Muitos tem se aproximado e se redescoberto como algo prazeiroso e em coisas que haviam sido esquecidas, são resgatadas… e despertando, para algo melhor ainda pra levar no futuro… enquanto outros se desalinham, se atacam, se matam e se destroem na certeza que não dão mais certo nesta convivência. E agora José?
“Esta se sentindo entediada com seu papel de esposa/marido e mãe/pai de família, filho pequeno ou adolescente dentro de casa?… Chegou a relaxar em suas tarefas diárias, sentir que não queria mais fazer isto assim ou assado… Hora da verdade, de repensar o que é importante pra você na vida… o que te faz feliz?Hora de parar e reprogramar.”. me perguntaria. E assim eu faço!
Há outros os que não acreditam nisto e desafiam a sua vida e dos demais… como que numa cegues e surdez destemida, fazendo diferente do que é preciso ser feito.
“Será que precisava de algo assim, pra fazer você despertar pra vida? Muitas coisas passam por nós despercebidas e adormecidas, quando vem algo, como uma bofetada e nos desperta enfim, ela chegou. O que realmente é importante pra você ser feliz na vida?”. me perguntaria você. Eu sei!
E eu te diria, não quero morrer agora, quero aproveitar bem o tempo que ainda tenho para viver e ser feliz. Tenho sonhos e muitos planos, estão sendo apenas adiados… e em breve retornarei firme e forte, cheia de saúde e amor pra dar e receber.
Me aguardem, tudo passa! Paciência e otimismo foram sempre a minha bandeira, e não será diferente agora.
Estou em casa á mais de um mês, aproveitando as pequenas coisas que a vida me dá e feliz por estar com saúde e de bem com a vida.
No supermercado, na farmácia ou nas ruas não se conhece mais ninguém, somos incapazes de reconhecer quem são estas pessoas, é um “desfile de mascarados.
Tem máscaras de todas as cores e formatos, a maioria são as clássicas brancas ou azuis clara de TNT, sem nenhuma graça ou diferenciação, onde parecemos um exército de mascarados, tentando nos proteger, rumo ao desconhecido e seguimos, todos caminhando pela cidade em busca de algo para a nossa sobrevivência.
Há aquelas que se destacam são muito mais caprichadas e coloridas, de diferentes tipos, que me fazem disfarçar e ficar olhando, imaginando quem está por trás delas. Algumas são bem divertidas, destas eu gosto mais, elas me trazem um pouco de leveza e alegria e me fazem esboçar um pequeno sorriso, atrás da minha própria máscara, tudo que preciso neste momento… Ninguém viu, sentiu ou percebeu meu sorriso até porque não enxergamos o que está por atrás das máscaras.
Aos poucos vou me acostumando a ler as pessoas pelo olhar ou pela voz. Será um amigo ou um familiar? Só uma voz me faria reconhecer eles agora, nada mais.
Nos encontraríamos assim pelo mero acaso. Haveria mesuras ou risos? Ou passaríamos um pelo outro, lado a lado, fazendo nossas obrigações sem nos percebermos? É bem possível!
Afinal todos estão com medo de ser contaminados pelo vírus do coronavírus, que não se olham muito, passam com distância e rapidez uns dos outros. Posso me contaminar, penso eu.
Esta ideia do desfile dos mascarados me despertou a curiosidade de saber quem está por traz das máscaras. O que pensam… o que andam fazendo? Como estão burlando o isolamento? Quantas vezes? Pra que? Porque? E o medo, o que vai acontecer com ele? Pra onde caminhamos? Que mundo nos espera depois que tudo isto acabar?
Enquanto isto espero… A espera é longa. A quietude e a solidão me acompanham… Bom aproveitar este tempo pra refletir e repensar onde preciso mudar. Coisas antes impensadas… agora escancaradas. Começo a perceber melhor os acontecimentos e de tudo não acho tão ruim. Muita coisa pode ser melhorada. O mundo está mudando e eu mudo com ele.
Procuro ir enxergando além do que as minhas vistas podem alcançar. Um bom chá me acalma e busco um melhor encontro comigo e com o mundo.
Esta reportagem de Carolina Sanches, da Eurodicas, está completa e me esclareceu muitas dúvidas. Ainda temos um longo caminho pela frente, mas algumas coisas pode ser percebida ao longo do tempo. Pra quem pensa em viajar para a Europa pós coronavírus, assim como eu… vai ter que repensar muitas coisas, já que grandes mudanças estão acontecendo no mundo e outras ainda estão por vir. Leiam: O questionamento sobre quando e como será possível viajar para Europa pós-coronavírus tem sido cada vez mais comum, especialmente para quem já tem uma viagem marcada. O momento ainda é de incerteza, mas já começam a surgir as primeiras previsões com as medidas de retomada do turismo, o que deixa muitos viajantes ansiosos para planejar a viagem ou mudança para o Velho Continente. Buscamos fontes variadas sobre as perspectivas para o futuro e como será o mundo das viagens pós-coronavírus.
Quando será possível viajar para Europa pós-coronavírus?
Especialistas em turismo e saúde tentam responder essa pergunta. A previsão é que as fronteiras sejam reabertas em 15 de junho, mas isso não significa que as viagens serão retomadas em sua plenitude. É impossível dizer com precisão quando as pessoas vão voltar a viajar para a Europa, mas uma coisa é certa, não será da mesma forma que antes. (Esse artigo estará em constante atualização assim que tivermos maiores informações sobre abertura das fronteiras e retomada dos voos para o continente, no site da Eurodicas). Muita coisa vai mudar, desde a forma como enxergamos uma viagem, até a maneira como os passageiros são verificados antes de entrar no avião, ou como se faz check-in no hotel, até mesmo como entram e interagem em um museu. A principal questão a se considerar sobre quando será possível viajar para Europa pós-coronavírus é o controle de fronteiras, seja ela interna ou externa.
Fechamento de fronteiras externas.
A fronteira externa da Europa, fechada desde meados de março, ainda não tem data exata de reabertura, a previsão é que ela seja liberada a partir de 15 de junho, próximo ao início oficial do verão europeu. Mas, a abertura das fronteiras externas não significa a retomada dos voos e circulação irrestrita de passageiros. Nos Estados Unidos, por exemplo, desde o dia 27 de maio viajantes oriundos do Brasil ou, que tenham estado no país nos 14 dias anteriores, estão proibidos de entrar. O país não é o único a impor restrições aos viajantes, a maioria dos nossos vizinhos, como Uruguai, Argentina, Chile, Peru, Equador, Colômbia, mantêm a suspensão dos voos e proíbe a entrada de estrangeiros. Dessa forma, é possível que até o final de 2020, ou até que haja uma vacina, o controle de fronteiras seja mais duro na Europa e no mundo. Pode haver restrições especiais aos países cujo número de casos seja alto ou as políticas públicas para controle da doença sejam ineficientes. A abertura e fechamento de fronteiras pode se tornar uma realidade, sendo impostas restrições a qualquer momento. Planejar uma viagem nesse cenário significa que podem ocorrer mudanças de planos a qualquer momento, você pode comprar passagens e ser surpreendido na véspera do embarque com alguma restrição.
Fronteiras internas do Espaço Schengen.
O controle no trânsito interno entre esses países também mudou. Se antes a livre circulação era uma realidade nas nações que fazem parte do Tratado Schengen, a situação ainda não está normalizada e muitas fronteiras continuam fechadas. A previsão é que as fronteiras sejam liberadas em junho, mas cada país deve determinar a data de reabertura e os protocolos de fronteira.
A Itália anunciou que vai reabrir as fronteiras para a Europa em 3 de junho;
Já a Espanha anunciou a reabertura, mas com quarentena obrigatória de 14 dias para quem chega de outros países do bloco. Entretanto, em julho a obrigatoriedade de quarentena deve ser suspensa;
Em Portugal, a previsão de reabertura é meados de junho, mas o governo estuda maneiras de verificar se os viajantes foram testados. Uma das maiores preocupações do país é quanto a fronteira terrestre com a Espanha, de onde chega boa parte dos turistas no verão;
A Alemanha começou a reabrir as fronteiras terrestres em 16 de maio, porém, mantendo rigorosos controles de entrada, em 15 de junho está prevista a liberação total das fronteiras internas com os países europeus;
Na Polônia as fronteiras internas se mantêm fechadas até 12 de junho, o país ainda não apresentou uma previsão de quando as fronteiras externas serão reabertas;
A Eslovênia reabriu as fronteiras em 15 de maio para turistas europeus, a previsão é que quando forem reabertas as fronteiras para viajantes de fora da União Europeia, seja imposta a quarentena de 14 dias;
Áustria, França e Grécia estão entre os países que reabrem as fronteiras internas em 15 de junho.
Como serão as viagens para brasileiros que vivem na Europa?
O verão 2020 na Europa certamente não será o mesmo de anos anteriores. Além da redução drástica do número de turistas de fora da União Europeia, é possível que seja consideravelmente menor a circulação de europeus entre os países. Se você já vive no continente, tem visto a discussão constante sobre a reabertura de fronteiras e imposição de quarentena para determinados países. No início da epidemia em solo europeu, foram muitos os destinos que suspenderam os voos de e para a Itália. Por enquanto, o que se espera é que os turistas circulem o mínimo possível entre países.
Viagens internas no verão.
As entidades de turismo governamentais dos países europeus já direcionam as campanhas para viagens internas. As viagens de verão devem se restringir ao país de morada, uma vez que própria União Europeia desaconselhou as viagens no período. Algo frustrante para quem vive no continente e está acostumado a todas as facilidades de ir de um país para outro. O verão europeu, que começa em 20 de junho, deve ser completamente diferente para quem pretende viajar. Conhecer destinos nacionais ou, até mesmo, explorar destinos em um raio de alguns quilômetros de onde se vive deve ser uma realidade.
Casas de veraneio.
Se hospedar em hotéis ou em hostels certamente não deve mudar, ainda está em questão para grande parte dos viajantes na Europa. As ofertas de estâncias de veraneio, sejam elas no interior ou no litoral, começam a despertar em vários países, como é o caso de Portugal. Alugar uma casa com tudo que é preciso para aproveitar o verão, como piscina e área de lazer, é uma tendência para o período. Aproveitar as férias evitando locais de aglomeração, como praias e parques naturais é o objetivo de muitos viajantes que procuram destinos isolados.
Transportes nas viagens internas.
O setor de transporte, que está diretamente ligado ao turismo também passa por mudanças. A maioria dos viajantes deve optar por trajetos curtos de carro, o que pode ser feito com o aluguel de veículos. Mas as viagens de trem e ônibus aos poucos serão retomadas. A FlixBus, por exemplo, uma das maiores companhias low cost de transporte de passageiros terrestres, que engloba ônibus e trens, havia suspendido as operações quando as fronteiras se fecharam. Agora, a companhia aposta principalmente em viagens nacionais para estimular os passageiros. A empresa apresentou em comunicado as novas medidas de desinfecção dos ônibus, assim como a redução do número de passageiros para 2/3 da capacidade dos veículos. Outras medidas são os banheiros fechados e a suspensão da venda de lanches durante a viagem.
Como poderão ser as viagens de avião no mundo pós-pandemia?
Em 2001 o setor de aviação passou por algumas mudanças significativas. A motivação foi completamente diferente, os atentados terroristas de 11 de setembro impactaram algumas regras básicas de segurança para embarcar. Se um atentado terrorista em um país impactou o setor aéreo em todo o mundo, uma pandemia, com propagação global de uma doença, certamente os impactos serão ainda maiores. Ainda é cedo para ter certeza para qual ou quais caminhos a pandemia vai levar o setor, mas algumas especulações começam a surgir. Entenda o que pode mudar nos voos para viajar para Europa pós-coronavírus:
Testes rápidos:
A primeira vista parece irreal, se nem os países conseguem testar todos os casos suspeitos as companhias aéreas conseguiriam? A Emirates, em abril começou a testar seus passageiros com exames rápidos. Por enquanto, se trata de um caso isolado, apenas uma companhia aérea de luxo conseguiu colocar em prática, logo ter essa possibilidade para todas as companhias talvez não seja possível a curto prazo. Mas é algo que pode sim vir a acontecer nas viagens, especialmente, internacionais.
Medição de temperatura:
Se testar os passageiros é caro e fora de mão para muitas companhias, aferir a temperatura antes de embarcar pode sim se tornar um realidade. Em alguns países a medição de temperatura já está em prática, como a China. Na Europa espera-se que com a retomada dos voos a prática ocorra nos aeroportos.
Máscara e distanciamento nos aviões:
Muito se tem falado sobre a retomada dos voos e a inviabilidade de distanciamento entre os passageiros na aeronave. O uso de máscara já é obrigatório, tanto para passageiros, quanto para a tripulação. Por outro lado, o distanciamento dentro das aeronaves, com lugares vazios entre os passageiros, pode não se tornar realidade, especialmente pelos custos que acarretaria, uma vez que com aviões mais vazios as passagens aéreas encareceriam. A interação entre passageiros e tripulação também deve ser mínima, mas vão ficar as refeições a bordo?
Alimentação dentro do avião:
O serviço de bordo pode sofrer mudanças significativas. Especialmente em relação às refeições quentes que podem ser extintas ou trocadas por alimentos frios e pré-embalados. A água também não deve ser mais reposta nos copos, sendo distribuídas garrafas entre os passageiros. Por fim, a implantação de máquinas automáticas de alimentos a bordo pode se tornar uma realidade, dando maior autonomia para os passageiros sobre o que e quando se alimentar dentro do avião. Levar o lanchinho na bolsa de mão também vale.
Fim das filas para entrar no avião?
O voo ainda nem iniciou o embarque e a fila já está gigante. É possível que essa cena demore para se repetir nos aeroportos pelo mundo. Para alcançar o distanciamento mínimo necessário entre as pessoas, as filas rondariam os 800 metros, o que poucos aeroportos comportariam. São muitas as alternativas propostas, mas uma coisa é certa, a maneira como os passageiros embarcam vai mudar.
Desinfecção de passageiros e malas:
Viajar só com mala de mão é cada vez mais comum, especialmente pela cobrança para despachar malas. Por isso, a desinfecção de passageiros e malas antes de entrarem no avião pode se tornar uma realidade. No Aeroporto Internacional de Hong Kong, por exemplo, já estão sendo instaladas cabines de desinfecção para os passageiros, o processo leva apenas 40 segundos. Além das malas de mão que acompanham os viajantes, as malas despachadas também devem passar por processos próprios de desinfecção quando os voos retomarem a normalidade.
Comprovativos de imunidade para viajar para Europa pós-coronavírus:
Sabe o Certificado Internacional de Vacina que muitos países exigem da febre-amarela? Esse comprovativo para o coronavírus pode se tornar uma realidade para viajar para Europa pós-coronavírus, especialmente quando houver uma vacina. Ou, ainda, um certificado de imunidade, conferido a quem já teve a doença e desenvolveu imunidade.
O novo normal nas atividades turísticas na Europa pós-pandemia:
Dentro do setor de turismo são muitas as áreas afetadas e a retomada significa passar por mudanças significativas. Para permitir que seja possível viajar para Europa pós-coronavírus cada setor vai ter que se adaptar para promover a sensação de segurança que os turistas ainda não recuperaram completamente.
Hotéis e hospedagem pós-pandemia:
Soluções de self check-in e café da manhã individualizados são algumas das previsões para a retomada das viagens pós-pandemia. As recepções com atendentes e o contato direto com os funcionários podem ser substituídos por soluções digitais, especialmente as que possam ser acessadas direto do celular do viajante. O buffet de café da manhã também não deve retornar tão cedo. É possível que a refeição seja substituída por soluções individualizas ou, ainda, removidas das facilidades da maioria dos hotéis. As hospedagens em casas no período pós-pandemia também devem mudar. A higienização e desinfecção dos espaços passará a ser uma exigência em plataformas como o Airbnb. Os viajantes estarão mais preocupados em saber quais foram as medidas de limpeza do ambiente após a saída dos hóspedes anteriores.
Restaurantes e a alimentação:
A curto prazo são muitas as medidas para o setor de alimentação retomar as atividades. Cuidados extras no atendimento, assim como o distanciamento dos clientes são alguns dos pontos a serem implementados. É possível que os viajantes experimentem novos modelos de atendimento nos restaurantes, com menos interação com os garçons e mais autonomia nos pedidos e nos serviços. Assim como no café da manhã de restaurantes, os serviços de buffet, nos quais o próprio cliente se serve, devem passar por mudanças consideráveis. Os restaurantes, nos lugares onde a quarentena está sendo flexibilizada, estão funcionando com uma restrição de ocupação de no máximo 50% das mesas. Os que operavam no sistema de bufê estão tendo que se adaptar com menus improvisados. Esse parece ser o cenário mais provável nos próximos meses.
Visitação de museus e pontos turísticos:
Um dos setores que sofreu grande impacto com a pandemia foram os museus e atrações turísticas Coliseu vazio, a Torre Eiffel fechada e centenas de museus com atividades suspensas. Gradualmente elas começam a ser retomadas, entretanto com restrições, por isso, vai ser preciso se planejar para viajar para Europa pós-coronavírus e conseguir visitar o que você deseja. Além de desenvolver circuitos alternativos para dispersar os visitantes dentro dos museus, o controle do número de entradas também será uma realidade. Se há pouco tempo observávamos novos recordes de lotação, certamente 2020 vai ser um ano atípico nesse cenário. Muitas das medidas devem se estender até 2021. Ainda não está claro quando e como vão voltar a funcionar com segurança atrações como shows, espetáculos, museus e o monumentos com grande concentração de pessoas… se não aparecer uma vacina ou tratamento eficaz para o coronavírus nos próximos meses, esses negócios vão precisar se reinventar para sobreviver.
As viagens que podem ser repensadas pós-pandemia:
Algumas modalidades de viagem podem ser mais afetadas que outras. Por exemplo, porque fazer uma viagem de negócios se a maioria das questões pode ser tratadas online em uma chamada de vídeo? A seguir apresentamos alguns exemplos, confira:
Intercâmbios:
Programar um intercâmbio para 2021? Talvez ainda não seja a hora para isso. Muitas instituições de ensino pelo mundo, sejam acadêmicas ou de idiomas transferiram suas aulas presenciais para o ambiente online e não há previsão de que elas retornam as salas tradicionais. Com isso, viajar para fazer intercâmbio na Europa talvez demore a fazer parte da realidade. Uma alternativa é planejar a atividade para longo prazo, assim, será possível ter uma experiência completa, vivenciando o dia a dia no país.
Viagens de negócios:
Atravessar o Atlântico a trabalho não será uma atividade tão corriqueira no futuro próximo. Se antes as multinacionais e empresas com altos volumes de negócio de importação e exportação mantinham um tráfego constante de seus executivos com o exterior, isso não deve ocorrer até que seja completamente seguro viajar. O home office e a possibilidade de fazer reuniões importantes de forma segura pela internet podem tornar as viagens não essenciais de trabalho algo do passado. Além do risco de expor os funcionários, a abertura para receber viajantes recém-chegados do exterior vai cair.
Cruzeiros:
Sempre sonhou em fazer um cruzeiro? É possível que esse sonho demore para acontecer de novo. As companhias de cruzeiro do mundo inteiro podem perder cerca de 90% do faturamento. Isso porque, com os casos notórios de navios que se tornaram focos, como Diamond Princess, ou o Norwegian Jewlque foi recusado em vários portos do Pacífico, levaram medo a muitos viajantes. Por se tratar de um ambiente confinado, um simples caso pode acabar gerando um surto no navio. Assim, até que seja seguro fazer um cruzeiro, o que pode acontecer apenas em 2021 ou quando uma vacina surgir, essas passeios vão ser mais evitados. Até lá os navios deverão ficar nos portos ou ancorados.
Fim do turismo de massa na Europa?
Ainda é cedo para dizer se é o fim, mas certamente é uma desaceleração na massificação do turismo. Ser levado pela corrente nos corredores do Museu do Vaticanoou se amontoar com centenas de pessoas para ver a Monalisa no Louvre, são situações impensáveis neste momento. Muitas cidades pela Europa já se exauriam do turismo de massa e seus efeitos devastadores sobre as cidades e suas populações. Dois bons exemplos são Veneza e Barcelona, que foram impactadas duramente nos últimos anos. É impossível não ligar a pandemia ao turismo de massa, é comprovado que as viagens entre países e continentes espalhou o vírus por cada canto do mundo. A necessidade de consumir o turismo como produto, promovido pela facilidade de voos, barateamento de estadias e outros facilitadores, levou muitos lugares a exaustão e a pandemia é um freio, pelo menos momentâneo para o crescimento do turismo.
Turismo sustentável na Europa pós-pandemia:
Em meio as dúvidas e insegurança para viajar, ressurge um movimento que pretende estimular o turismo sustentável. Esse modelo busca promover ambientes de coexistência harmoniosa entre o turismo e a cidade, para que ambos possam se desenvolver de forma benéfica. Quando falamos de benefícios, é preciso lembrar que apesar de trazer renda e sim, isso é bom, ela deve ser sustentável, sem gerar impactos negativos na cidade e seus habitantes. Entre os principais benefícios da redução da velocidade e voracidade do turismo está a reocupação dos espaços urbanos pela população local. Em cidades como as já citadas, assim como no Porto, Lisboa, Madrid e vários outros destinos na Europa, a população local foi removida para os subúrbios das cidades, já que os mais centrais se tornaram em sua maioria alojamentos para turistas. Assim, os ambientes urbanos se tornaram quase fantasmas, com índices de ocupação para moradias muito baixos. O turismo sustentável, em um primeiro momento, pode gerar prejuízo, mas os locatários terão que se reinventar, destinar as habitações a estudantes e pessoas que vivem na cidade. Os turistas também ganham com o turismo sustentável. Não existe nada mais desagradável durante uma viagem do que ser privado do prazer de admirar um monumento, apreciar uma obra de arte ou uma vista bonita porque existem centenas de pessoas esperando que você dê lugar a ela.
Vamos ter medo de viajar para Europa pós-coronavírus?
No início sim, mas com o tempo as pessoas vão voltar a se sentir mais seguras e confortáveis para voltar a entrar em um avião. Especialmente a medida que forem desenvolvidos tratamentos comprovadamente eficientes, assim como com a chegada de uma possível vacina. Até lá, as pessoas vão sim ter medo de viajar. Posso responder por mim: sim, tenho medo de viajar nos próximos meses. Sou apaixonada por viagens e já volto para casa pensando em qual será o próximo destino. Mas agora, não tenho planos de sair do país e vou aproveitar o verão europeu para conhecer destinos portugueses que ainda não visitei. Sobre entrar em um avião e enfrentar uma longa viagem? Só no final do ano para ver a família no Brasil. E você, tem medo de viajar para Europa pós-coronavírus ou já está preparado para arrumar as malas? Até que ponto essas novidades vão afastar ou atrair os clientes? Ainda não sabemos! Mas essas questões terão grande influência na decisão das pessoas sobre quando voltar a viajar. E você, o que acha dessas medidas? Se sentiria mais seguro com os novos procedimentos? Comente e participe!
E assim, um dia, o mundo se encheu da desastrosa promessa de um apocalipse viral e, de repente, as fronteiras que foram tão defendidas com guerras se quebraram com gotículas de saliva, houve equidade no contágio, que foi distribuído igualmente aos ricos e pobres, as potências que se sentiam infalíveis viram como se pode cair ante um beijo, ante um abraço.
E nos demos conta do que era importante, e então uma enfermeira se tornou mais indispensável que um jogador de futebol, e um hospital se tornou mais urgente que um míssil. As luzes foram apagadas nos estádios, os filmes pararam de ser filmados, acabaram as missas e os encontros das multidões.
E então, no mundo, houve tempo para refletir sozinho, e esperar em casa que todos chegassem para se reunirem em frente às lareiras, mesas, cadeiras de balanço, redes e contar histórias quase esquecidas.
Três gotículas de ranho no ar nos levaram a cuidar dos nossos anciões, a valorizar a ciência acima da economia, a ouvir agora que não apenas os indigentes trazem pragas, que nossa pirâmide de valores estava invertida, que a vida sempre veio primeiro e que as outras coisas eram acessórios.
Não há lugar seguro, na mente de todos nós cabem todos, e começamos a desejar o bem ao próximo, precisamos que ele se mantenha seguro, que não fique doente, que viva muito, que seja feliz, e, junto com uma paranóia fervida em desinfetante, nos damos conta que se eu tenho água e ele, que vive mais distante não, minha vida está em risco.
Voltamos a ser uma aldeia, a solidariedade se tinge de medo e com o risco de nos perdermos isoladamente, percebemos que há apenas uma alternativa: sermos melhores juntos.
Algo invisível chegou e colocou tudo no lugar. De repente os combustíveis baixaram, a poluição baixou, as pessoas passaram a ter tempo, tanto tempo que nem sabem o que fazer com ele, os pais estão com os filhos em família, o trabalho deixou de ser prioritário, as viagens e o laser também.
De repente silenciosamente voltamo-nos para dentro de nós próprios entendemos o valor da palavra solidariedade.
Num instante damos conta que estamos todos no mesmo barco, ricos e pobres, que as prateleiras dos supermercados estão vazias e os hospitais cheios e que o dinheiro e os seguros de saúde que o dinheiro pagava não têm nenhuma importância porque os hospitais privados foram os primeiros a fechar. Nas garagens estão parados igualmente os carros de última geração ou ferro velhos antigos simplesmente porque ninguém pode sair.
Bastou meia dúzia de dias para que o Universo estabelecesse a igualdade social que se dizia ser impossível de repor. O MEDO invadiu todos Que ao menos isto sirva para nos darmos conta da vulnerabilidade do ser humano.
Não se esqueçam- BASTOU MEIA DÚZIA DE DIAS.
Este autor desconhecido disse tudo pra nossa reflexão.