CERTEZAS…

De tudo ficaram três coisas…
A certeza de que estamos começando…
A certeza de que é preciso continuar…
A certeza de que podemos ser interrompidos
antes de terminar…
Façamos da interrupção um caminho novo…
Da queda, um passo de dança…
Do medo, uma escada…
Do sonho, uma ponte…
Da procura, um encontro!

By Fernando Sabino

SAÚDE PUBLICA EM PORTUGAL: COMO FUNCIONA E COMO TER ACESSO. 🇵🇹

Uma das dúvidas mais frequentes dos brasileiros que se mudam para Portugal é sobre a saúde pública. Por se tratar de um dos principais problemas do Brasil, é comum que essa preocupação exista. O sistema de saúde pública em Portugal é de qualidade, porém, é preciso saber que ele não é gratuito em todos os casos.

Entenda como funciona a saúde no país, como os brasileiros podem ter acesso ao atendimento médico público, se há custos e como se inscrever.

Como é a saúde pública em Portugal?

O Serviço Nacional de Saúde de Portugal, o SNS, funciona em diversas frentes, desde atendimento de emergência até vacinação e coparticipação em alguns medicamentos.

Ele pode ser bastante efetivo em alguns quesitos, mas deixa a desejar em outros. Certo é que ele funciona de forma diferente do nosso conhecido SUS, e é preciso conhecer esse mecanismo para casos de emergência, principalmente se você vai morar em Portugal.

Saúde pública em Portugal é boa?

Depende do que você precisa.

A saúde pública em Portugal é conhecida por ter médicos bastante capacitados e oferecer serviços de qualidade. No entanto, assim como no Brasil e em sistemas de saúde de outros países, ela tem uma demanda bastante grande.

A espera para a realização de um exame pode durar meses, e o atendimento de emergência em um hospital público, dependendo da gravidade da situação, pode levar mais de 12 horas.

Como funciona a saúde pública em Portugal?

A saúde pública em Portugal é baseada no atendimento primário. O médico de família (clínico geral) é o responsável pelos primeiros contatos entre os usuários (chamados de utentes) e os especialistas.

Basicamente, é no centro de saúde que acontecem os primeiros atendimentos e as consultas de rotina — agendadas previamente. E o médico de família é o responsável por acolher os pacientes.

Nos centros de saúde também acontecem alguns atendimentos de urgências, por isso, os utentes podem buscar ajuda em casos mais simples nesses locais. Em algumas situações específicas podem ser encaminhados para especialistas conforme a necessidade do caso.

Quem tem acesso à saúde pública em Portugal?

Segundo o ePortugal, qualquer pessoa que se sinta doente em Portugal e necessite de cuidados médicos, seja ela turista ou, residente em situação regular ou irregular, tem direito a atendimento médico em hospitais públicos e centros de saúde portugueses.

Acesso à saúde pública em Portugal para brasileiros

Se atender aos requisitos definidos pelo SNS, o brasileiro pode usar o sistema de saúde pública em Portugal. Mas atenção, é preciso se enquadrar em um dos requisitos exigidos.

Através PT/BR – 13 antigo PB4)

O PT/BR-13, antigamente chamado PB-4 ou Certificado de Direito à Assistência Médica (CDAM),

O PB4 é um acordo bilateral entre Brasil e Portugal que permite que os seus portadores tenham acesso ao atendimento médico em terras lusitanas (e vice-versa). O acordo oferece as mesmas condições de atendimento médico quando em viagem de turismo ou residência em Portugal.

Mas fique atento a um detalhe, se você não for fixar residência, o PB4 é válido apenas para emergências, cumprindo uma função semelhante ao seguro viagem no que diz respeito a emergências médicas.

Através do Estatuto de Igualdade de Direitos

O Estatuto de Igualdade de Direitos dá aos brasileiros que vivem em Portugal os mesmos direitos e deveres de um cidadão português. Assim, é possível ter acesso ao serviço de saúde português da mesma forma que um nacional, desde consultas de rotina, até exames e atendimentos mais complexos.

Quem vive em Portugal com autorização de residência também tem acesso ao serviço de saúde da mesma forma que um nacional. Em ambos os casos, é possível se cadastrar nos centros de saúde e receber o número de utente — registro no sistema público de saúde português que dá acesso à ampla rede de saúde do país.

Acesso à saúde pública em Portugal para estrangeiros

O acesso à saúde é um direito de todas as pessoas presentes em Portugal. Por isso, em caso de urgência, o atendimento não pode ser negado, independentemente da sua nacionalidade ou da regularidade do seu visto. O que pode mudar são as taxas reguladoras, que variam de caso a caso.

Atenção: pessoas sem autorização de residência em Portugal devem ter um atestado de residência para poder acessar o SNS. Ele deve ter sido emitido pela Junta da Freguesia em que se encontra há mais de 90 dias e, assim que obtiver o documento, a pessoa deve fazer a inscrição no centro de saúde.

Crianças e adolescentes em situação irregular têm o mesmo acesso à saúde pública em Portugal que pessoas em situação regular no território.

Cartão Europeu de Seguro de Doença

Pessoas com residência em Portugal, inscrição no SNS e no Sistema de Segurança Social têm direito à emissão do Cartão Europeu de Saúde.

Ele possibilita que você receba atendimento médico em uma estadia temporária em qualquer país pertencente à União Europeia, além da Islândia, Noruega, Liechtenstein e Suíça.

Quanto custa a saúde em Portugal?

Até pouco tempo atrás, o acesso aos serviços de saúde pública em Portugal era feito com pagamento de taxas moderadoras, valores acessíveis cobrados para consultas, exames e procedimentos médicos.

Desde 2020, o governo de Portugal vem trabalhado para acabar com a cobrança das taxas de acesso ao SNS. Daí, em 1º de junho de 2022, quase todas as taxas foram extintas, havendo apenas uma exceção, conforme o Decreto-Lei nº 37/2022.

Exceção de pagamento

A nova regra do SNS determina que as taxas moderadoras só serão cobradas em uma situação: quando o paciente for até uma emergência hospitalar sem prévio encaminhamento (seja por um médico ou pelo atendimento telefônico na Linha SNS 24).

E, mesmo que o utente vá por conta própria a um serviço de urgência, as taxas também não serão cobradas em algumas situações:

• Caso haja necessidade de internamento;

• Grávidas e parturientes;

• Crianças até aos 12 anos, inclusive;

• Utentes com grau de incapacidade igual ou superior a 60%;

• Doadores de sangue;

• Doadores vivos de células, tecidos e órgãos;

• Doentes transplantados;

• Bombeiros;

• Militares;

• Ex-militares das Forças Armadas, com incapacidade permanente devido ao serviço militar;

• Pessoas com insuficiência econômica comprovada.

Quando cobradas, as taxas moderadoras apresentam os seguintes valores:

Serviço – Urgência polivalente

Custo – 18€

Serviço – Urgência médico-cirúrgica

Custo – 16€

Serviço – Urgência básica

Custo – 14€

É importante lembrar que valores relativos a diagnóstico e terapia podem ser acrescentados, nunca ultrapassando os 40 euros.

Saiba qual é a expectativa de vida em Portugal e a importância da saúde pública para o aumento.

Quem é isento de taxas moderadoras?

Mesmo com a mudança, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) mantém a lista dos utentes que permanecem isentos de qualquer pagamento. São eles:

• Grávidas e parturientes;

• Crianças e jovens até os 17 anos e 364 dias;

• Utentes que tenham grau de incapacidade igual ou superior a 60%;

• Doadores de sangue;

• Doadores de células, tecidos e órgãos;

• Bombeiros;

• Doentes transplantados;

• Militares e ex-militares das Forças Armadas que estão incapacitados permanente por prestação do serviço militar;

• Desempregados inscritos no centro de emprego com subsídio menor ou igual a 1,5 x IAS (664,80€), desde que não tenham como comprovar a condição de insuficiência econômica nos termos previstos. A isenção do pagamento é extensiva ao cônjuge e aos seus dependentes;

• Jovens em cumprimento de medidas tutelares, cautelares ou integrados em locais de acolhimento;

• Utentes no âmbito da interrupção voluntária de gravidez;

• Requerentes de asilo e refugiados, bem como respectivos cônjuges ou equiparados e descendentes diretos;

• Utentes em situação de insuficiência econômica e os seus dependentes (que tenham renda igual ou inferior a 664,80€);

• Vítimas de incêndios florestais ocorridos entre 17 e 24 de junho de 2017, 15 e 16 de outubro de 2017, e entre 3 e 10 de agosto de 2018, nos concelhos identificados na lei.

Entenda o custo de vida em Portugal e o peso da saúde nas contas mensais.

E quanto custa um atendimento particular?

Os atendimentos particulares da saúde privada de Portugal têm valor bem mais elevado. Uma consulta com especialista pode chegar a 90€, enquanto um atendimento de emergência chega a 110€.

Já um ecocardiograma pode custar entre 142€ e 350€. Para as gestantes, um parto normal pode custar entre 3.090€ a 4.295€, se for preciso realizar uma cesariana, os valores podem chegar a 5.328€.

Os valores podem variar de um hospital privado para outro, esses foram identificados no Hospital da CUF do Porto.

Como se cadastrar no sistema de saúde em Portugal?

Qualquer pessoa pode cadastrar-se no sistema de saúde português em qualquer centro de saúde do SNS, de preferência aquele da sua área de residência, de forma gratuita.

Para isso, é necessário:

• Descobrir a unidade mais próxima da sua casa (você pode fazê-lo ligando para o SNS — 808 24 24 24);

• Dirigir-se ao balcão de atendimento;

• Apresentar o Cartão de Cidadão (para pessoas com cidadania portuguesa) ou Autorização de Residência e o Número de Identificação Fiscal (NIF).

Número de utente em Portugal

O número de utente é o cadastro de uma pessoa para o acesso aos serviços de saúde pública em Portugal.

Ele é atribuído automaticamente a cidadãos portugueses que possuam Cartão de Cidadão, mas também pode ser solicitado gratuitamente na sua chegada a Portugal, desde que você tenha residência permanente no país ou atestado de residência da Junta da Freguesia que comprove que está em Portugal há mais de 90 dias.

Para a emissão do número, é preciso apresentar em um centro de saúde:

• Autorização de residência ou permanência, ou visto de trabalho em Portugal;

• Número de Identificação Fiscal (NIF).

Médico de família em Portugal

Em Portugal, o sistema de saúde funciona de maneira muito diferente do Brasil. O médico de família é o principal contato entre as pessoas e o sistema de saúde, é ele quem irá acompanhar os utentes durante toda a vida.

Esse profissional deve atender a família e, assim, conhecer o histórico médico familiar para trabalhar a prevenção de algumas doenças quando for necessário.

O médico de família também é o responsável pelo encaminhamento dos utentes para especialistas, sempre que julgar importante.

Entenda como é ter filho em Portugal, desde o pré-natal até o parto.

Todo mundo consegue médico de família em Portugal?

Não.

Especialmente nas grandes cidades e nos centros de saúde que concentram mais pessoas, conseguir um médico de família pode ser bem difícil.

Segundo o Jornal Público, em 2023, cerca de 1,6 milhões de residentes ainda não têm um médico de família atribuído, correspondendo a mais de 10% da população. Entretanto, a todas as crianças que nascem no país, é atribuído automaticamente um médico de família na zona na qual reside.

Mas saiba que isso não é motivo de preocupação, pois os atendimentos sempre serão garantidos. Quando precisar, você poderá recorrer ao seu centro de saúde e pedir uma consulta com o médico de plantão.

Como funciona o atendimento no Centro de Saúde?

O atendimento nos centros de saúde funciona inicialmente com as consultas com o médico de família, ele é o primeiro passo no atendimento. Ou com o médico de plantão, se for o caso.

Em geral, o centro de saúde oferece atendimento agendado, quando é marcada previamente uma consulta com o médico. Há também o atendimento de urgência, quando o utente é acometido por alguma doença aguda.

O canal Teaga pelo Mundo publicou um vídeo bastante interessante sobre a experiência deles em um centro de saúde e deixou algumas dicas de como receber atendimento médico no país. Vale a pena conferir:

E nos hospitais públicos em Portugal?

Os hospitais em Portugal funcionam de forma integrada. Em geral, existem gestões públicas que administram vários hospitais em uma mesma localidade. Esse modelo facilita a integração entre as unidades de saúde e a distribuição de leitos.

Preferencialmente o encaminhamento ao hospital deve ser feito através do SNS, pelo médico de família ou pela Linha SNS 24. Mas o paciente também pode se dirigir a um atendimento de urgência. Nessa situação, vale lembrar que podem ser cobradas taxas moderadoras.

Remédios têm coparticipação do governo

A saúde pública lusitana vai além do atendimento médico, também existem programas de subsídios de remédios em Portugal. É o caso dos medicamentos comparticipados, sobre os quais o governo paga parte do valor e o utente o restante.

Existem 4 escalões de comparticipação. No escalão A, no qual o desconto é de 90%, estão medicamentos hormonais e imunomoduladores, por exemplo. Já no B estão medicamentos cardiovasculares e anti-infecciosos, categoria na qual os descontos são de 69%. No escalão C os descontos são de 37% e no escalão D são de 15%.

Os escalões estão definidos conforme a patologia, e existe ainda o regime especial de comparticipação, destinado aos pensionistas. Nessa categoria, os remédios do escalão A tem uma comparticipação extra de 5% e nos demais escalões de 15% a mais.

Quais os melhores hospitais públicos em Portugal?

Existem diversos rankings mundiais que determinam os melhores hospitais públicos de Portugal. Segundo a Institutions and University Rankings, da SCImago, os melhores hospitais portugueses pertencentes ao SNS são:

• Centro Hospitalar de Lisboa Norte;

• Instituto Português de Oncologia Fernando Gentil;

• Centro Hospitalar do Porto;

• Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge;

• Centro Hospitalar Universitário de São João.

Precisa ter plano de saúde em Portugal?

Não necessariamente.

O serviço de saúde pública em Portugal é de qualidade. Entretanto, é preciso considerar que no sistema público, o médico de família será o primeiro contato com o atendimento e, apenas se for necessário, você será encaminhado para um especialista.

O seguro saúde em Portugal é barato, entre 30€ e 40€ por mês, em média. Porém, os planos funcionam no sistema de coparticipação, ou seja, a cada consulta ou exame é preciso pagar parcialmente pelo serviço.

Em Portugal, não existem planos de saúde como os do Brasil, em que o valor pago mensalmente (apesar de ser bem alto) cobre todos os gastos com atendimentos e procedimentos médicos.

Mas, se você é do tipo de pessoa que prefere ir direto ao especialista, o seguro saúde pode ser uma opção viável. Assim, não é preciso passar pelo médico de família quando precisar de um atendimento específico, e terá maior celeridade na solução dos problemas de saúde.

Quanto custa um plano de saúde em Portugal?

Entre 5 € e 100 € por pessoa.

A mensalidade de um plano de saúde em Portugal depende de muitos fatores, como idade e condições de saúde do contratante, valor de coparticipação e empresa contratada.

É importante, portanto, encontrar uma opção que faça sentido para o seu bolso e as suas necessidades de saúde.

Vale a pena acessar a saúde pública em Portugal?

Sim.

Se você tem essa opção, a saúde pública portuguesa é de boa qualidade e vale a pena usufruir do serviço.

Apenas não recomendo que você dependa apenas dos serviços públicos. Tanto nas grandes cidades quanto no interior, os hospitais e centros de saúde são bastante cheios, e é comum esperar por horas para receber um atendimento de urgência.

Agora que você sabe como funciona a saúde pública em Portugal, é hora de fazer os preparativos para as terras lusitanas, sempre em boa saúde.

Por isso, preparamos um produto super especial: o Programa Morar em Portugal, que apresenta todas as informações necessárias em 22 aulas em vídeo, desde o planejamento até o período de adaptação da sua família. Vale a pena!

Fonte: Luísa Cortés, Tié Lenzi e Carolina Sanches do site eurodicas

Obs: Valores correspondem ao ado de 2023.

CADA UM SABE…

Cada um sabe o que mais lhe dói. O que lhe acalma o peito.

O que não dá para esquecer. O que é gostoso de lembrar. 

O quanto às vezes lhe custa mais um passo.

Cada um sabe quem mais lhe marcou. O que lhe causa mais medo. 

Como faz pra resgatar o ânimo. Quais foram os instantes mais felizes do caminho. 

O tamanho do próprio cansaço.

Cada um sabe a história que carrega. O que pensa. 

Os sonhos que tem. As lágrimas que não derrama. 

O que é capaz de lhe tirar o sono. O que faz a alegria nascer. 

Quem faz toda diferença.

Cada um sabe o que mais adoraria ganhar de presente. 

A medida do empenho para chegar até aqui. Onde a vida foi mais doída. 

O que aprendeu direitinho. O que mais lhe falta aprender.

Cada um sabe…

By Ana Jácomo

ABRAÇO…

Um abraço bom muda instantanemente a cara dos cansaços todos que a gente tem. Um sorriso amoroso ilumina quarteirões inteiros do nosso coração. A mão que segura a nossa durante a travessia faz medo ficar miudinho. Palavras de ternura são capazes de fazer sarar machucados. Presença é sempre o melhor presente. Olhares demorados nos curam.

O Amor faz toda diferença neste mundo.

Texto de Ana Jácomo

ESPERANÇA… NA PANDEMIA

ESPERANÇA.

Poema lindo escrito por Alexis Valdés, músico, durante a pandemia da Covid-19. Agora com a vacinação a todo vapor em muitos países do mundo 🌍, vamos caminhando e em breve voltando as nossas rotinas. A sua inspiração dele veio de um momento de reflexão sobre a vida em tempos de pandemia (21/3/2020). Leiam:

Quando a tempestade passar

E se amansem as estradas

E sejamos sobreviventes

de um naufrágio coletivo.

Com o coração choroso

e o destino abençoado

Vamos nos sentir bem-aventurados

Tão só por estar vivo.

E nós lhe daremos um abraço

ao primeiro desconhecido

elogiaremos a sorte

de manter um amigo.

E aí nós lembraremos

Tudo aquilo que perdemos

e de uma vez aprenderemos

tudo o que não aprendemos.

Não teremos mais inveja

pois todos sofreram.

Não teremos mais desidia

Seremos mais compassivos.

Valerá mais o que é de todos

Que eu nunca consegui

Seremos mais generosos

E muito mais comprometidos

Nós entenderemos o frágil

O que significa estar vivo?

Vamos suar empatia

por quem está e quem se foi.

Sentiremos falta do velho

que pedia peso no mercado,

que nós não soubemos o nome dele

e sempre esteve ao seu lado.

E talvez o velho pobre

Era Deus disfarçado.

Você nunca perguntou o nome

Porque você estava com pressa.

E tudo será milagre

E tudo será um legado

E a vida será respeitada.

A vida que vencemos.

Quando a tempestade passar

Eu te peço Deus, triste.

Que nos tornes melhores.

como você nos sonhou.

Gostou? Eu gostei também muito deste vídeo. Traz uma boa reflexão 👀

Veja também: https://oterceiroato.com/2020/08/14/tenho-consciencia/

SAÚDE EM PORTUGAL PARA BRASILEIROS.

Como funciona a saúde em Portugal?

O sistema público de saúde em Portugal é o que atende a maioria das pessoas, e tem boa qualidade, inclusive se comparado com hospitais particulares do Brasil. Os hospitais são bem equipados, com atendimento de qualidade e não precisa esperar dias para ser atendido. Mas também diferente do Brasil, não é gratuito. Porém, os valores não são abusivos, como no Brasil.

Brasileiros podem usar a saúde pública em Portugal?

Sim! Seja você uma pessoa que mora, trabalha e reside em Portugal, você tem o direito de usar a saúde pública em Portugal.

Será necessário solicitar o PB4 ainda no Brasil para usufruir do direito. O PB4 (gratuito) é um acordo entre Brasil e Portugal no qual todo beneficiário do INSS tem direito a atendimento nas redes de saúde pública dos países que fazem parte do acordo, pagando o mesmo que um cidadão local. Mas lembramos: é preciso apostilar o documento segundo a Convenção de Haia.

Veja onde e como solicitar o PB4 ou então, veja como escolher o melhor seguro viagem Europa.

Como usar o PB4 em Portugal? Plano de Saúde em Portugal

Quais os documentos para morar em Portugal?

Quando um estrangeiro se muda para Portugal pode ficar bem confuso sobre os documentos necessários no país europeu e isso é extremamente normal. Mas depende de cada caso. De forma geral, os documentos básicos para morar em Portugal são:

• Passaporte válido;

• Visto;

• Seguro Viagem ou PB4;

• Comprovante de capacidades financeiras.

Se você vai levar sua família que não possui cidadania europeia, será necessário fazer o reagrupamento familiar. Veja os documentos necessários para o reagrupamento familiar em Portugal.

Vale a pena morar em Portugal?

Em resposta direta, na minha opinião vale sim! Mas isso é a minha opinião, vale para o meu estilo de vida e para os meus objetivos. Você terá que avaliar o seu caso, mas vou dar umas dicas que podem te ajudar.

Para quem vale a pena morar em Portugal:

• Pessoas que dão mais valor a qualidade de vida do que a ganhar muito dinheiro;

• Pessoas que gostam de uma vida mais calma;

• Pessoas que têm ou pretendem ter filhos;

• Aposentados e pensionistas com uma renda razoável.

Para quem talvez não seja um bom negócio:

• Pessoas que gostam de viver em grandes metrópoles;

• Pessoas que querem ganhar um bom dinheiro com trabalhos não técnicos/especialistas;

• Pessoas que não têm um bom planejamento financeiro para se sustentar até que a vida se encaminhe por aqui.

Eu prefiro dizer que você precisa olhar o seu caso e não se basear no meu, porque diariamente falo com pessoas que querem vir morar em Portugal e muitas vezes elas tem expectativas que o país não corresponde.

Por exemplo, diferente dos Estados Unidos, aqui ninguém vai conseguir chegar e arrumar um emprego para limpar chão (ou qualquer outro serviço braçal) e através desse emprego vai conseguir ter uma boa qualidade de vida, adquirir imóveis, etc.

Saiba mais:

https://www.eurodicas.com.br/como-morar-em-portugal/

https://oterceiroato.com/2020/06/03/viajar-para-a-europa-pos-coronavirus-tudo-que-voce-precisa-saber/

https://oterceiroato.com/2018/08/31/aposentei-e-agora-bora-portugal/

https://oterceiroato.com/2018/02/09/o-que-e-o-pb4/

https://oterceiroato.com/2016/10/31/saude-publica-em-portugal-como-funciona-2/

VELHO PRA QUE MESMO?

A Natura acertou muito em cheio com o comercial do Chronos 60+. Acendeu uma luz sobre um assunto que é bem polêmico no Brasil. E não só entre o púbico 60+.

Sendo mulher e brasileira, é praticamente impossível não ter ouvido essa pergunta pelo menos uma vez: você já não está muito velha pra isso?

E o pior: a pergunta geralmente aparece em momentos de alegria ou leveza em relação a algum fato associado a pessoas de menos idade.

Idades limites para fazer coisas são padrões. Mas quem é capaz de determinar esse tipo de coisa a não ser a gente mesmo?

O comercial da Natura nos lembra disso. E de como esses padrões por vezes são desnecessários.

E teve polêmica rolando no Instagram. Algumas mulheres se queixaram quanto ao uso da palavra “velha”. Veja:

https://youtu.be/PrXBMh6o2ts

Francamente.

Ando muito sem paciência com pessoas preocupadas demais com as palavras que os outros falam. Uma disse que velha era uma palavra ofensiva e sugeriu usar “madura”.

Francamente!

Alguém tem que dizer para essas pessoas que o problema não está em usar a palavra “velha”. O problema é o preconceito contra as pessoas velhas. O problema é considerar a palavra “velha” uma ofensa.

Veja também esse outro comercial mais antigo da Natura, com o mesmo tema. Natura questiona tabus sobre idade em novo comercial.

A marca convidou mulheres de todas as idades a se reconectarem com a sua autoestima, reforçando a ideia de que a beleza se manifesta na escolhas individuais.

Quem define a idade certa para ser você? Velho, só o preconceito”, é com estas palavras que a marca entra na nova fase da campanha #Velhapraisso, foi lançada em outubro de 2016, ano em que a marca Chronos celebrou 30 anos. Veja:

https://youtu.be/QjkyhKUkkJs

O problema está no fazer e no sentir. As palavras só sinalizam. 

(E muitas vezes na direção de quem se sente mal ao ouvir certas palavra e não de quem as diz.)

Já imaginaram como essas pessoas vão se sentir quando envelhecerem? Ou será que quando envelhecerem vão colocar o pijama e se esconder?

Natura, comerciais aprovadíssimo por mim – Bia Perez – o terceiro ato!

Veja também:

https://oterceiroato.com/2020/10/16/qualidade-de-vida-na-terceira-idade/

CORONAVÍRUS – DICAS PARA QUANDO SAIR DE CASA…

Achei muito pertinente estes conselhos para quando se estiver fora de casa. Todo cuidado é pouco. Com a abertura em muitos lugares, queremos dar uma saída, mas o que não podemos esquecer é que o vírus continua circulando e fica fácil se contagiar. Proteger é necessário.

Atividades seguras: minimizar contato, superfícies compartilhadas com outras pessoas
Em geral, correr, caminhar e andar de bicicleta sozinho ou com sua família imediata pode ser feito com risco mínimo de pegar ou transmitir o vírus. Mas esportes realizados em grupos e envolvendo contato físico são proibidos. Só para lembrar que o vírus pode se espalhar pelo contato direto ou pelo toque nos mesmos objetos. Ao considerar uma atividade, pense em quão próximo você estará de outras pessoas e se você tocará nas mesmas coisas. Quanto mais uma bola ou outro equipamento esportivo for tocado por alguém que não seja você, maior será o risco de propagação de doenças. Se o seu esporte favorito tem muitas incertezas para dar uma resposta clara – digamos, não saber se será possível manter distância em uma trilha ou parque específico – é melhor ser conservador e não ir.

Se você atendeu a todas as precauções acima e está pronto para ir, “lave as mãos antes de sair”, diz Grace Roberts, virologista da Queen’s University Belfast. “Você não sabe se está infectado.” Além disso, leve tudo o que você precisa – água, lanches, etc. – para minimizar a necessidade de parar em qualquer loja. Não use banheiros públicos ou outras instalações compartilhadas.

Então, quando você estiver fora, evite tocar as superfícies com as mãos e mantenha as mãos longe do rosto. Por exemplo, você pode usar o cotovelo para acertar um botão de faixa de pedestres. Pense que quando está correndo, sugiro reservar a mão esquerda para apertar o botão da faixa de pedestres ou qualquer outra superfície, enquanto a mão direita é usada para ajustar os óculos ou manusear água e lanches. Ao chegar em casa, lave imediatamente as mãos.

HUNZA, O POVO QUE NÃO ENVELHECE E VIVE ATÉ 120 ANOS…

Quando li esta reportagem pensei que queria viver num paraíso destes, ao menos conhecer, isso eu teria que fazer, ainda dá tempo… então tratei de colocar o lugar nos meus projetos de vida. Refleti sobre como a influência de outras culturas e do próprio homem poderiam ser tanto benéficas como prejudiciais ao mundo. Como a mudança de hábitos e atitudes acontecem e quais as consequências que ela traz para toda uma comunidade? O que levaram aquelas pessoas a quererem mudar algo na sua vida estando naquele paraíso? Progresso, industrialização, alimentação, educação sistêmica, sedentarismo e seus ritmos de vida… quanta coisa mudou e muda constantemente, e nós vamos atrás delas numa busca frenética de sei lá o que… Aonde será que queremos chegar? O que buscamos? Para onde caminhamos? Tenho aprendido que a simplicidade está nas pequenas coisas da vida e a felicidade está dentro de nós. O que buscamos afinal? Devíamos ter aprendido mais com eles, do que eles como nós, não acham? Sobre o vale do rio Hunza, na fronteira entre a Índia e o Paquistão, reside uma população que as pessoas conhecem como o “oásis da juventude” – e por mais de um motivo: seus habitantes vivem, em média, 120 anos, quase nunca ficam doentes e sua aparência é sempre jovem. Em relação às nações vizinhas, os moradores de Hunza se destacam por terem uma fisionomia semelhante a dos europeus, um idioma próprio (o burushaski, diferente de qualquer outro no mundo) e uma religião (a ismaelita) muito peculiar, parecida com a muçulmana. Mas as coisas têm mudado por lá. Vejam:

Imagine você com 85 anos de idade, mas parecendo que tem apenas 45. Seria legal, não? E mulheres que têm filhos depois de idosas sem sofrer nenhum problema com isso, o que acha disso? Parece utopia, conto de fadas? Nada disso! Isso — e muito mais — é normal para os habitantes do Vale de Hunza.

Situado nas montanhas do Himalaia, no extremo norte da Índia, onde se juntam as terras de Caxemira, Índia e Paquistão, o local chamou muita atenção quando, em 1916, alguns ingleses que faziam a atualização do mapeamento da região descobriram este pequenino reino incomum, que logo foi apelidado de “Jardim do Éden” no Planeta Azul.

São apenas 30 mil habitantes em um vale paradisíaco com 2500 mil metros de altitude, nas montanhas do Kush Hindu, que falam um idioma próprio (Burushaski) sem relação com nenhum outro existente.

Os habitantes ganharam fama por serem um povo feliz, simpático, sempre alegre e ativo, em que diversas pessoas vivem tranquilamente com mais de 110 anos de idade — alguns chegam até mais de 120 —, e com um detalhe fundamental: sem sofrer doenças graves nem problemas sérios de saúde — praticamente um milagre nos dias atuais.

Tem explicação?

De acordo com o médico escocês, Dr. Mac Carrisson, que descobriu essa galera por curiosidade e acabou convivendo com eles por sete anos, o segredo da saúde em Hunza está na alimentação de seu povo, sempre a base de cereais integrais, frutas (principalmente o Damasco, considerado sagrado na região), verduras, castanhas, queijo de ovelha e o inusitado pão de Hunza, sempre respeitando uma restrição calórica de 30%.

Além disso, os Hunza só tomam duas refeições por dia, sendo que a primeira acontece só ao meio-dia. Ou seja, eles passam boas horas em jejum, mas nunca parados, agindo como sedentários, e sim com diversas atividades físicas. A carne não é totalmente cortada na dieta, mas é comida apenas em ocasiões especiais, e sempre em pequenas quantidades.

Porém, com uma diferença: tudo 100% orgânico, sem vitaminas sintéticas (produzidas em laboratórios), assim como os agrotóxicos e adubos químicos, que são extremamente comuns em boa parte do globo e acabam matando o organismo humano ao longo de uma média de 75 anos, o que explica o crescente número de casos de câncer e AVC no planeta.

Aliás, é interessante informar a você que qualquer tipo de exercício feito em jejum proporciona os maiores efeitos de indução enzimática das enzimas antioxidantes, SODCu-Zn citoplasmática e a SODMn mitocondrial.

Era uma vez um paraíso…

Com isso, a criançada largou boa parte dos velhos costumes e passou a comer hambúrguer freneticamente, tomar Coca-Cola e se preocupar com formação acadêmica tradicional, se tornando apenas um “gado da matrix”. Atualmente, existem diversas escolas inglesas nos vilarejos de Hunza, como Chapursan, Tajik ou Sust, onde as crianças aprendem a serem “civilizadas” pela máquina do sistema.

O Vale de Hunza é governado pelo rei Jaman Khan, um monarca que adora mergulhar em montanhas de dinheiro e acabou deixando que ingleses e americanos fossem para lá a partir da década de 20, iniciando a destruição deste paraíso na Terra.

Sendo assim, as pessoas passaram a morrer mais cedo de umas décadas para cá, com apenas 70 ou 80 anos em média. Hoje em dia, são bem poucas as famílias que ainda mantêm a tradição original de longevidade que marcou o povo de Hunza durante sua história, infelizmente. Será que as mudanças são sempre boas? As escolhas nos definem, acredito nisto, porque será que os mais jovens quiseram modernizar alguma hábitos e costumes, mudar enfim… sendo que perceberam com o tempo que elas afetaram o ciclo de vida na sua comunidade? Esta reportagem me trouxe muitas reflexões.

Fonte: https://m.megacurioso.com.br/misterios/45654-hunza-o-povo-que-nao-envelhece-e-vive-120-anos.htm

DESTAS PEDRAS… CONSTRUIREI UM CASTELO!

Neste momento que o mundo inteiro se encontra em isolamento social por causa da pandemia… angústias e ansiedades despontam mais do que nunca, e esta crônica de Mário Quintana nos traz uma boa reflexão… cutuca bem lá no fundo, mexe e remexe dentro de nós e traz uma luz sobre o que de mais importante temos na vida… aqui… e agora.

Ter clareza na percepção sobre tudo o que nos cerca é super importante, saber parar… esperar… ouvir e enxergar além dos nossos olhos, e pensar pra onde queremos ir… Com paciência, resignação e esperança fará toda a diferença. Sempre passamos por tantas coisas difíceis, mas muitas vezes não percebemos ou soubemos… a maturidade nos dá liberdade e essa clareza. Muitas vezes estamos exatamente onde devemos estar, na hora e no lugar certo… Mais tarde vamos ter certezas das nossas incertezas de hoje.

“Depois de muitas quedas, eu descobri que, às vezes, quando tudo dá errado, acontecem coisas tão maravilhosas que jamais teriam acontecido se tudo tivesse dado certo.

Eu percebi que quando me amei de verdade pude compreender que, em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa.

Então pude relaxar… pude perceber que o sofrimento emocional é um sinal de que estou indo contra a minha verdade.

Parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.

Desisti de querer ter sempre razão e com isso errei muito menos vezes.

Desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Isso me mantém no presente, que é onde a vida acontece.

Descobri que na vida a gente tem mais é que se jogar, porque os tombos são inevitáveis.

Percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.

Também percebi que sem amor, sem carinho e sem verdadeiros amigos a vida é vazia e se torna amarga.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo…”

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