BATOM… FIME SOBRE ALZHEIMER

BATOM o emocionante filme do ator, diretor e roteirista Fernando Possani é uma obra linda e sensível, com um jeito lúdico de mostrar o Alzheimer com Walderez de Barros e Maju Lima – @walderezdebarros @majulima08 @fernandopossani_ 

Perto de fazer 70 anos, me emocionei e me fez refletir sobre o nosso envelhecimento e a importância dos cuidados com a saúde mental. A mente é intrigante, fértil para doenças de difíceis diagnósticos. Todo cuidado é necessário e merece a nossa atenção. 

Acredito que a minha geração, que tem mudado muita coisa e aberto novos caminhos para as outras gerações é percurssora nesta questão. Temos hoje a preocupação em planejar “como gostaríamos de envelhecer daqui a 10/15/20 anos”… em muitos casos procurando soluções e escolhendo as melhores formas de “como e onde” queremos estar. 

Somos conscientes de que muitos filhos atualmente, com a vida tão frenética, corrida e muitas vezes a distância global, não conseguirão cuidar de nós assim como fizemos com nossos pais e/ ou como gostariam. 

Me lembrei do livro “Eu me lembro” de Selton Mello: “A memória é como um filme em que somos tanto os atores quanto os espectadores. Cada cena, cada lembrança, é uma parte de nós que nunca se apaga”.

E você já pensou sobre isto? 

VISITANDO PARIS 🇫🇷 VINCENNES JANEIRO/25

Vincennes

Hoje (23/1/25) foi dia de passear numa cidade que eu adoro, que fica coladinho em Paris… em Vincennes.

Vincennes é uma cidade da França, situada no departamento de Vale do Marne na periferia oriental de Paris. Cidade muito bacana… pra mim ela é perfeita. Pequena apenas 55 mil habitantes, com uma estação de trem e um metrô que te levam pra qualquer lugar de Paris. Tem história, um castelo, bairro com uma arquitetura linda de se apreciar…

boas escolas, igreja, cinema, um centro comercial com variedade, boas lojas, mercados e supermercados, bons restaurantes, docerias, rotisserie, queijarias, padarias, cafés e bares tudo bem pertinho e maravilhosas. Bom de se caminhar e ir apreciando todo o seu entorno. Foi maravilhoso passar o dia aqui. Recomendo!

O Castelo de Vincennes, com sua imponente torre de 50 metros, é um dos mais altos da Europa e está rodeado por uma muralha de 1.100 metros de comprimento, coroada com nove torres e protegido por um fosso de 27 metros de largura. Construído a finais do século XII, o Castelo de Vincennes é a única residência real francesa construída durante a Idade Média que conserva sua forma original.

Ainda tive a grata surpresa de estar passando aqui o filme “Ainda estou aqui”, que assisti a tarde e tive a primeira experiência de assistir um filme brasileiro maravilhoso, com indicação de “3 Oscar”, com a legenda em francês em Paris. Foi emocionante e maravilhoso 👏🏻

IDADISMO E JOVENCENTRISMO NA PAISAGEM DA CIDADE. 

Lendo essa reportagem da minha amiga Karen Farias, reforcei minhas reflexões sobre as mudanças no mundo com grandes construções, que são capazes de mudar e transformar tudo ao nosso redor. Confesso que tem muitas coisas boas, outras nem tanto. Quando tais mudanças acabam com as nossas referências de vida, e lembranças pode trazer uma certa saudade gostosa do que era bom no nosso tempo e muitas vezes, hoje nem tanto dais quais nos sentimos desrespeitados. Tem determinadas coisas que deveriam ser conservadas pela sua história, beleza e impacto paisagistas que podem trazer tantos problemas. Já estamos vendo isto! Tem progressos que precisa ser bem estudado referente aos impactos estruturais na cidade, como de nossa vida. Leiam: 

Nossas referências foram apagadas da cidade, até que se esvaziaram das nossas memórias. Entristeci

Andar pela cidade é um prazer e um exercício diário. Perambular pelos lugares conhecidos e descobrir novos. Apreciar o céu, a casa e o prédio bonitos, os detalhes contidos neles, a árvore, o jardim, os gatos e os cachorros que ali vivem, o canto dos pássaros. Cumprimentar as vizinhas e os vizinhos, espiar a rotina das famílias que se entrevê, a saída pro trabalho, a ida e volta da escola, a varrição da calçada, o retorno do supermercado, o banho de sol da bicharada da casa. E ao longo do caminho, cobrir de bom dia ou boa tarde as/os passantes, na expectativa de quem irá responder. E foi assim, nessas andanças, que fui fazendo alguns paralelos sobre a cidade, sua paisagem e temas ligados à longevidade e ao envelhecimento.

Desculpaí, arquitetos e urbanistas.

Logo de início, peço licença aos arquitetos e urbanistas para me meter onde não fui chamada. Afinal, não conheço nada sobre esse campo de conhecimento. Simplesmente sou uma caminhante curiosa e cidadã interessada nas transformações que enxergo.

O envelhecimento e o idadismo

Todos nós temos um ciclo de vida: infância, adolescência, juventude, adultez e velhice. E não apenas nós, animais humanos, os seres da Natureza também possuem seus ciclos de vida. Em cada fase de nosso ciclo de vida, é possível encontrar coisas boas e coisas ruins. Quem já não ouviu falar dos traumas ou das belezas da infância? Das angústias da adolescência, seus desarranjos hormonais e suas descobertas maravilhosas? Assim, a gente segue vivendo cada fase da nossa vida. No entanto, conforme envelhecemos, vamos tendo mais dificuldade de enxergar suas partes boas e valorizando as partes ruins. E, pior, porque vivemos numa cultura onde o belo é tudo o que remete à juventude, buscamos, por diversos meios, formas de nos tornarmos jovens novamente, como se isso fosse praticável.

E é aí que começa o idadismo, termo que se refere ao preconceito, estereótipos e discriminação em relação à idade das pessoas. A expressão ageism foi criada em 1969 pelo gerontólogo e psiquiatra norte-americano Robert Neil Butler, o termo idadismo foi adotado oficialmente pela Organização Mundial da Saúde – OMS em 2022, que também é conhecido como etarismo ou ageísmo.

A cultura jovencentrista refletida nos prédios da cidade

O não cessar de nascimento de prédios novos, brilhantes, cheios de concreto, colocando abaixo aqueles pequenos prédios e casas que até ontem tinham histórias, antigos, velhos, cheios de infiltrações, me faz lembrar uma mulher ou jovem, modernos, capazes, ágeis, cheios de juventude e hormônios, substituindo os idosos, agora considerados inúteis, atrasados tecnologicamente, cheios de rugas, varizes, usando fraldas e andador, sendo julgados sem nenhuma condição de seguir adiante. Mas também sem nenhuma tentativa de convivência.

Esses que, nos dias de hoje, são os prédios “modernos” serão o quê daqui a quarenta anos? Qual será a solução que encontraremos para eles? Repetiremos a mesma atitude? Iremos substituí-los por “novos” porque entenderemos eles como “antigos”? Fico a me perguntar: como seria numa família? Se um pai não dá exemplo de cuidado e respeito para com os mais velhos, o que dirá para sua filha e seu filho quando ele enfrentar a velhice? Estamos pensando sobre o legado daquilo que estamos fazendo hoje?

Temos medo de “demenciar”, mas quem provoca somos nós.

Com o passar do tempo, nossas referências vão sumindo. A ponto de tudo ficar num tom pastel: Lembra de onde ficava o… como é mesmo? Lá perto daquele outro lugar… aquele que fechou anos atrás e que agora é um prédio novo, sabe, né? Dia desses, me peguei tendo uma conversa assim, meio maluca, com uma amiga. A solução foi ir pro Google Maps… “demenciamos”, nossas referências foram apagadas da cidade, até que se esvaziaram das nossas memórias. Entristeci.

A intergeracionalidade

Assim como no envelhecimento dos seres da Natureza há coisas boas e ruins, e em todas as fases do nosso ciclo de vida, vejo o mesmo no que se refere à arquitetura, respeitando o gosto de cada um. Olha um prédio novo, pode ser lindo de morrer, moderno, cheio de inovação, mas também pode vir com sobra de construção nos canos, problemas estruturais, paredes finas e piso sem isolamento entre os vizinhos que descobriremos ao entrar. Num prédio velho, que não tem fiação para internet, nem interruptor de três pontas, o piso seja velho e não tenha suíte para todos os quartos, você talvez encontrará uma cozinha e tamanhos de quartos e sala imensos, a certeza de que não ouvirá nem será escutado pelos vizinhos, uma qualidade de materiais “de antigamente” que hoje jamais encontrará nos “novinhos”.

Mas, então, existe solução? Eu, como palpiteira de plantão e caminhante por prazer, adoraria ver uma cidade cheia de tudo, construções antigas, onde iria me reconectar com minha história e lembranças, e novas, por onde iria descobrir novidades e construir novas memórias. Quem sabe, “híbridas”? Onde as construções fossem reformadas e se atualizassem? Entretanto, na minha observação diária, parece que a cidade dos prédios novos está excluindo a dos prédios e casas antigas, precisa? 

Por isso, lanço aqui o apelo, não sei pra quem – pois não é a minha área e nem sei para quem direcioná-lo – pra gente construir uma cidade com menos idadismo em sua arquitetura, respeitando e valorizando o ciclo do envelhecimento de nossas construções, sem provocar o esvaziamento da nossa memória, criando um ambiente de intergeracionalidade, uma convivência multigeracional. Para que, daqui a 100 anos, nossos netos possam conhecer, por meio da nossa arquitetura, uma Porto Alegre desde seu nascimento e de todas as suas décadas, e possam continuar sonhando e construindo a sua Porto Alegre.

DONA DAYSY (IA 100% ARTIFICIAL) NA INGLATERRA CONTRA GOLPES EM IDOSOS.

Se essa moda pega aqui no Brasil 🇧🇷, iria ajudar muito. Torço pra isto acontecer logo 🤞.
Mesmo eu tendo alguns poucos conhecimentos sobre o assunto, e tomando certos cuidados para não cair nos golpes, ainda sim… os fraudulentos e rackers estão sempre a frente… e podemos cair em seus golpes, sim. Eu já caí!


Um país 🇧🇷 que tem muitos idosos, sofrendo diariamente todos os tipos de golpes (sem a devida proteção das instituições financeiras e do governo, que acabam querendo jogar no nosso colo o prejuízo que estes golpes causam… em vez de buscar maiores proteções aos clientes, especificamente aos idosos (seus alvos preferidos). 👀 Nos dando um trabalho imenso… tendo que entrar com “processo judicial” (pela delegacia das pequenas causas e/ou com advogados) para sermos ouvidos/ atendidos 👀 e na maioria das vezes, após analisar cada caso, o juíz julga procedente e voltamos a ter paz) …
Golpes que principalmente causando- nos grande prejuízos financeiros e intensificando muitas vezes os problemas de saúde, devido ao: medo, vergonha, falta de conhecimento com as novas tecnologias, na internet, solidão, falta de sermos ouvidos e protegidos pelas instituições financeiras e governo etc…
Na Inglaterra 🏴󠁧󠁢󠁥󠁮󠁧󠁿 surgiu
Dona Daisy que é especializada em combater crimes cibernéticos. 100% inteligência artificial, Trabalha com telefone fixo… mas de forma disruptiva! 👀 Para enrolar os golpistas e mantê-los na linha o maior tempo possível. Com resultados incríveis.

Veja como ela atua: https://www.linkedin.com/posts/maurowainstock_idoso-golpe-inteligaeanciaartificial-activity-7285228072901955584–fNM?utm_source=share&utm_medium=member_desktop

Dona Daisy é especializada em combater crimes cibernéticos.
Trabalha com telefone fixo… mas de forma disruptiva!
Ela é 100% inteligência artificial. Foi criada para ajudar a polícia britânica a coibir estelionatários que aplicam golpes pelo telefone.


Os mais comuns são de ligações falsas da Receita Federal e de bancos, que têm os idosos como principal alvo.
A função dela é simples: enrolar os golpistas e mantê-los na linha o maior tempo possível. Ela faz muitas perguntas, comentários inúteis e vence pelo cansaço.
A ideia foi da VCCP, uma empresa de telefonia do Reino Unido. De acordo com o diretor criativo Morten Legarth, em apenas três meses Dona Daisy já atendeu a mais de mil chamadas. “Ela virou uma espécie de heroína, as pessoas se sentem vingadas através dela”.
A idosa fez tanto sucesso que vai ganhar “colegas de trabalho”, novos personagens feitos com a ajuda da inteligência artificial. E assim vai nascendo uma nova tropa de choque anti-golpista…

Se gostou 👀 Acesse a reportagem completa: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2025/01/13/vovo-de-inteligencia-artificial-ajuda-policia-britanica-a-combater-estelionatarios-que-aplicam-golpes-pelo-telefone.ghtml?UTM_SOURCE=whatsapp&UTM_MEDIUM=share-bar-app&UTM_CAMPAIGN=materias

CAFÉ GOURMAND… EM PARIS, CONHECEM?

A encantadora sobremesa francesa… café gourmand

Uma curiosidade saborosa que eu conheci aqui na França, apresentada pelo meu genro… o “café gourmand”, é o que eu sempre peço.

Acredito que acaba acalentando o coração dos que, assim como eu, acabam indecisos (com tantas gostosuras) na hora de escolher o que pedir após uma refeição.

Um item interessante é que não há um padrão a ser seguido para todos os restaurantes – cada restaurante terá sua própria definição sobre o que acompanhará o café ou chá e, nesse ponto há apenas o padrão da casa que dificilmente muda.

Posso perguntar ao atendente o que compõe o café gourmand da casa e ele lhe explicará quais seriam as pétit pâtisserie ou dessert (pequenas sobremesas), que virá no seu pedido, pois no cardápio, normalmente não vem detalhado a composição da sobremesa, apenas vem escrito café ou thé gourmand. Muitas vezes serão servidas com mini versões das sobremesas do restaurante com café ou chá.

Quando entregarem o seu café ou chá, virá acompanhado com 4 mini sobremesas – a quantidade varia entre 3 e 5. Dentre essas mini sobremesas temos: tiramisù, crème brûllée (um clássico), sorvete, crepe, gaufre (waffle), brownie, foundant au chocolate (um bolinho mais cremoso, conhecemos como petit gateau no Brasil), canelle (um bolo pequeno e com uma massa mais dura, parece um pudim de pão), profiterole (tipo a Carolina que temos no Brasil e são recheadas com doce de leite, aqui usam sorvete ou creme), mini tortas, enfim, são coisinhas apaixonantes e deliciosas.

Preço:

Não acho os valores altos. Os preços de um café ou thé gourmand, variam de € 4,50 a € 7,00 (de quatro e cinquenta a sete euros). Vale a pena experimentar… e compartilhar (se achar muito, rsrsrs).

História:

Sobre o “nascimento” do café gourmand e nem mesmo os restaurantes sabem dizer muitos detalhes, mas os textos que encontrei, remetem seu surgimento em meados dos anos 50, na cidade de Paris com a ideia de “suprir, concorrer ou ganhar” o público em relação ao famoso “chá da tarde inglês”. E, por aqui há duas versões da sobremesa, as mais comuns se assim posso dizer são: o café e o thé gourmand (café ou chá gourmand).

A tradução da palavra gourmand nada mais é do que guloso.

PARIS AQUI VOU EU: PASSEANDO PELA GALERIAS LAFAYETTE, OPERA GARNIER E MUSEU DO LOUVRE

Começamos o dia visitando as lojas Galerias Lafayette Paris Haussmann a mais conhecida, icônica e histórica loja de departamentos de Paris.

Vou resumir aqui o que você poderá encontrar lá.

Elas se dividem em três endereços (um em cada esquina). Duas estão interligados por uma passarela (a de moda feminina com a de moda masculina) e a terceira (food e artigos para casa) situada do outro lado da avenida Haussmann. 

1) Galeria Lafayette Coupole. Onde eu gosto sempre de apreciar um pouquinho de cada um dos seus 45.000 m² espalhados, em 6 andares; cada andar tinha uma especialidade.

Esse é o endereço mais famoso dos três, graças à sua maravilhosa arquitetura e decoração. 

Essa é a loja principal, especializada na moda e beleza feminina e moda infantil. Nela você encontra roupas, bolsas, sapatos, acessórios, perfumes, maquiagem, cremes, joias, relógios, presentes e lembrancinhas, malas, alguns cafés e restaurantes etc.

Com 2.500 m², o térreo acolhe mais de 180 marcas entre elas: Chanel, Vuitton, Cartier, Prada, Rolex, Gucci.

É do centro do térreo que temos a maravilhosa vista da cúpula das Galeries Lafayette. Todos que passam diante das portas das Galeries Lafayette entram para admirá-la. É realmente muito linda a sua cúpula central.

Galeria Lafayette Coupole: Subsolo – Wellness Galerie

Ocupando 3.000 m², a Wellness Galerie é um espaço totalmente dedicado ao corpo e ao espírito, com uma abordagem holística e inédita do bem-estar.

O andar reúne profissionais e marcas reconhecidos por sua expertise nas áreas da beleza, do condicionamento físico e da saúde. Lá você pode fazer ioga, pilates, boot camp, massagens faciais e corporais, drenagem linfática, sauna, tratamentos de ponta etc.

Há também a Beauty Store — espaço de 600 m² vendendo cerca de 200 marcas de produtos de beleza, cremes, perfumes, complementos alimentares etc — e a Fitness Store, vendendo roupas esportivas de marcas especializadas.

Se você gosta de tratamentos estéticos, de atividades de relaxamento ou de fortalecimento, vale a pena se dar de presente. As atividades, tratamentos e treinamentos estão abertos a todos e podem ser reservados no site da Wellness Galerie (clique aqui).

Primeiro andar – Luxo, Taxfree/Détaxe

Esse é o andar do luxo, dos estilistas famosos, do design e da perfumaria de alto luxo.

Dior, Chanel, Louis Vuitton, Gucci, Balenciaga, Fendi, Valentino, Saint Laurent, Prada… todos estão aqui. 

Aqui também está localizado o local para fazer a détaxe (tax free), ou seja, vai conseguir de volta o valor do imposto que está embutido no preço dos produtos que comprou.

Segundo andar – Moda Feminina

No 2° andar — e também no 3° — estão as principais marcas francesas e internacionais do prêt-à-porter mais acessível.

Nesses 2 andares acho uma moda de excelente qualidade sem esvaziarmos a nossa conta bancária.

Dentre as marcas francesas pouco ou nada conhecidas no Brasil temos: IKKS, IRO, American Vintage, Bash, APC, Isabel Marant Étoile, The Kooples, Zadig Voltaire, Sandro, Maje e a marca própria das Galeries Lafayette.

Das marcas internacionais: Kenzo, Alexander Wang T.

Lingerie

No 2° andar fica também um grande espaço dedicado às lingeries, camisolas, pijamas, meias, meias-calça, maiôs, biquinis e roupas para a prática de esportes.

Terceiro andar – Moda Feminina

Assim como no 2° andar, no 3° andar também encontramos marcas francesas e internacionais do prêt-à-porter mais acessível.

Dentre as marcas francesas pouco ou nada conhecidas no Brasil temos: Gerard Darel, Anne Fontaine, Agnès B, Galeries Lafayette Cachemire.

Das marcas internacionais: Tommy Hilfiger, Hugo Boss, Emporio Armani, Polo Ralph Lauren, Diesel, Calvin Klein Jeans, Urban Outfitters etc.

O espaço (Re)Store

Um novo espaço dedicado à moda de segunda mão e à moda responsável que oferece uma vasta seleção de peças únicas (novas, usadas e recicladas) e novos serviços de revenda e reciclagem para dar uma segunda vida às suas peças antigas.

Quarto andar –  La Chaussure – Sapatos e tênis

O quarto andar é o local certo para comprar sapatos e tênis de todos os tipos e estilos, das principais marcas mundiais.

Esse é o maior espaço dedicado aos calçados na Europa! São quase 200 marcas — do acessível ao luxo —espalhadas em 4.000 m² dedicados aos sapatos!

A escolha é grande! Entre as marcas de luxo: Louboutin, Dior, Chanel, Valentino, Prada, Gucci, Balenciaga, Tod’s, Jimmy Choo, Roger Vivier, Ferragamo, Dolce & Gabanna.

E também marcas mais acessíveis, para o dia a dia, como: Geox, Aigle, Minelli, André, Dr Martens, UGG etc.

Sem esquecer dos tênis: Nike, Puma, Supra, Veja, Vans, Adidas, Converse, New Balance

Quinto andar – Moda bebês, crianças e adolescentes

O quinto é o andar das crianças e adolescentes com roupas, sapatos, acessórios, brinquedos, jogos, livros, carrinhos de bebê e tudo que compõe esse universo.

Vende desde marcas para o dia a dia até marcas de luxo como Gucci e Dior.

Sexto andar – Lembrancinhas, malas, presentes, papelaria, livraria, restaurantes

O sexto é um andar importante para os turistas por causa da imensa oferta de lembrancinhas de Paris.

Tem para todas as idades, todos os gostos e bolsos. Dos artigos típicos parisienses como boina e miniatura da torre Eiffel e da Notre Dame aos produtos gastronômicos mais conhecidos como macarons e patês.

Gosto muito dos aventais e das bolsinhas de viagens com decorações bem parisienses.

Além disso, nesse andar há também uma seção de presentes, malas, papelaria e livraria. Eu sempre levo uma lembrancinha ou artigos de papelaria que eu aprecio bastante.

Aqui também se encontram alguns restaurantes como o Lafayette Café (no estilo buffet) e o Panasia, que serve comida de diferentes países asiáticos. Eu prefiro ir comer na outra Galeria deles ( a Food).

Oitavo andar – terraço e restaurantes

No oitavo andar se encontra o famoso terraço (de acesso gratuito), de onde temos belíssimas vistas de Paris.

Lá também fica o excelente restaurante Créatures, que funciona de meados de abril a meados de outubro.

Porque eu gosto de passear aqui?

Pela beleza da arquitetura do prédio principal com sua imensa cúpula art nouveau que atrai, por si só, turistas franceses e internacionais. Eu adoro apreciar esta cúpula!

Além disso, no último andar da loja, há o terraço de acesso livre e gratuito do qual você tem lindas vistas de Paris. Não deixe de visitar este terraço.

A Galeria Lafayette Coupole e a Galeria Lafayette Homem abrem:

• de segunda a sábado, das 10h às 20h30;

• aos domingos e feriados, das 11h às 20h.

Endereço: 40 boulevard Haussmann, situada no 9º arrondissement (ou distrito)

2) Galeria Lafayette Homme

A Galeria Lafayette Coupole está ligada por uma passarela ao prédio da Lafayette Homme, especializada na moda e beleza masculina: roupas, bolsas, sapatos, acessórios, perfumes, cremes, joias, relógios etc.

São 3 andares com suas especificações em cada um deles, funciona parecido com o da moda feminina, só que è menor.

Endereço: 48 boulevard Haussmann

3) Galeria Lafayette Gourmet et Maison

Diante da Lafayette Homme, do outro lado do boulevard Haussmann, fica a Lafayette Gourmet et Maison ( Lafayette Gourmet e Casa, em português), especializada em comida, gastronomia e produtos de cama, mesa, banho e decoração. Os produtos para decoração de casa são lindíssimos, e sempre tem algumas promoções mais acessíveis.

Eu gosto de comprar alguns artigos aqui e prefiro almoçar nesta Galeria.

O horário de funcionamento da Lafayette Gourmet et Maison é:

• de segunda a sábado, das 9h30 às 21h30;

• aos domingos e feriados, das 11h às 20h.

Endereço: 35 boulevard Haussmann.

Site oficial em inglês: haussmann.galerieslafayette.com/en

As Galerias Lafayette Haussmann estão localizadas no centro de Paris, atrás da “Ópera Garnier”, onde apreciei a sua linda arquitetura.

Este imponente monumento respira mistério e belezas desde a sua fachada imponente, até os detalhes cuidadosamente elaborados do seu interior.

Visita ao interior da Ópera Garnier.

Este monumento é maravilhoso e pode ser visitado. As visitas acontecem na parte da manhã e pela tarde. É aconselhável consultar antes o site oficial na página “visitas da Ópera” (clique aqui). Por razões técnicas ligadas aos espetáculos a ópera fica, às vezes, fechada para visitas. Eu não pude ver desta vez.

Reserve já seu ingresso da Ópera Garnier e conheça mais detalhes desse lugar imperdível.

Fonte:

Galeria Lafayette, melhor endereço para compras em Paris

Museu do Louvre

Seguimos a tarde para outro local super importante e belíssimo entre os principais pontos turísticos de Paris a ser visitado, que é o Museu do Louvre. Além de ser um marco significativo da cidade de Paris, é o maior museu de arte do mundo.

O Museu do Louvre tem cerca de 38.000 obras, expostas em 403 salas agrupadas em 3 alas que cobrem 72.735 m².

O Museu do Louvre é o principal museu da França e do mundo – tanto pelo acervo quanto pela beleza do edifício e de sua famosa pirâmide.

Este prédio belíssimo foi inaugurado como museu oficialmente em 1793, durante a Revolução Francesa. São mais de 30 mil peças no acervo, vindos de diversos cantos do mundo e das mais variadas épocas da história da sociedade.

Lá encontramos algumas peças super famosas, que eu pude apreciar como a “Monalisa” de Leonardo da Vinci, a “Vênus de Milo”, de Alexandre de Antioquia, e a famosa “pirâmide de cristal”, símbolo do museu, esta presente na maioria das fotos de quem visita o local, um marco em minhas fotos para ser guardado como lembrança desta minha visita a este local. 

O acervo cobre desde o Egito Antigo (2.800 AC) até meados do século XIX, passando por todas as escolas de pintura européias até 1848; esculturas da Idade Média, do Renascimento e dos tempos modernos; antiguidades egípcias, gregas, etruscas e romanas; antiguidades orientais; artes do Islã, objetos de arte e de arte gráfica.

Horários, ingressos e como chegar:

O Louvre funciona das 9h às 18h, mas em alguns dias fica aberto até as 21h45. Não abre às terças-feiras (dia 1° de maio, 25 dezembro e 1° de janeiro).

O ingresso online custa a partir de 17 dólares (o que é muito mais rápido) e comprado na bilheteria (fila enorme) 15 euros. Apesar do desconto, não vale a economia – a fila é super demorada.

O Louvre fica no primeiro arrondissement de Paris, mais especificamente na Rue de Rivoli, 75001 (região central).

Você pode chegar até lá de metrô.

Foi um passeio maravilhoso em família.

CONSTANTES…

Aqui me vi exatamente como me sinto. Lindo e profundo o texto da minha amiga Irina Marques! Leiam:

Sou do tipo resiliente otimista e mesmo nos momentos mais difíceis que já enfrentei pela vida, que com certeza me abateram… também sempre acreditei que tudo ia passar, eu aprenderia algo novo… e iria sair dali mais forte e melhor. Tudo tem seu tempo. E cada um tem o seu. E assim aconteceu.

Lembranças trazem “mergulhos profundos”, retalhos de nós que se escancaram e trazem a tona algumas cicatrizes.

Com o tempo sei que sempre estive na hora e nos momentos certos da vida. Tudo no seu devido lugar. Gratidão por isto.

Tenho uma tendência para me esquecer facilmente das coisas, outras vezes não, as coisas marcam de forma a criar cicatriz. Quando olhamos, ela está sempre lá, e muitas vezes é costume esquecermos a história que ela tem para contar. A nossa cicatriz, é apenas nossa e só cabe a nós conseguir entender, desvendar e aprofundar as causas e consequências dela.

Muitas vezes, o que acontece, é as pessoas tomarem as nossas dores, seja por simpatia, empatia ou compaixão. Está certo, num mundo perfeito as coisas deveriam ser assim, talvez num mundo mais sentimental e menos competitivo esta, seria uma utopia perfeita. Acordamos para a vida.

Ontem, dei por mim a escrever, a escrever muito, a escrever tanto que a dor começou a tomar lugar. Questionei, encontrei respostas, voltei a questionar, vi outras perspetivas, tentei pôr-me do outro lado, voltei a escrever – criar personagens, sair da zona de conforto e observar outras realidades.

Aprendizagens que temos no decorrer da vida, por vezes esquecemos ou outras vezes abordamos de forma diferente, com tempo, aprendizagens e, o olhar não é o mesmo de hoje, de ontem, dos meses passados, dos anos… O que escrevo hoje daqui a dois anos pensarei de outra forma, é assim que tem ocorrido, tem sido uma constante. São relatos, pedaços de mim, deixados para trás para que eu própria consiga rastear.

E por ter esta tendência para me esquecer, tenho a mesma tendência a relatar, a testemunhar a minha presença e pensamento através de textos, de reflexões até mesmo para recordar. A memória é a coisa mais falível que temos, se nos lembramos de algo, não é exatamente como foi mas preenchemos essas lacunas para que isso mesmo faça sentido – ora para o bem, ora para o mal.

Nos mergulhos profundos foi onde eu encontrei as melhores explicações, o cerne da questão, a raiz. E nesses mergulhos profundos, não entendia a sua própria profundidade, ainda não entendo, continuo a mergulhar enquando as minhas forças me permitem. E quanto mais mergulho, mais são as descobertas que faço, horizontes que se relevam, testemunhos que tenho que relatar mas já não os exponho. Todos os que expus resolvi apagar, conforme referia, as palavras são minhas mas expostas podem não conseguir manifestar o que cá vai dentro.

Através da expressão e relatos guardados, é o que me permite encontrar, montar as peças e dar forma a tudo o que se passou e se encontra a passar. E muitas vezes esqueço, é verdade que esqueço, lições que aprendi e esqueci, nesses mesmos relatos estão essas lições – constantes, que me lembram – este é o caminho a tomar, ali, vais errar. Não são roteiros rígidos, são apenas registos para não me perder, novamente mas saborear a corrente. As constantes, mantêm-se nos relatos e, permitem-me desviar.

Pedaços de vida que não se compõem aqui, mas sim noutro lugar. As artes, são apenas um testemunho, do que no interno se está a passar.

MEMÓRIAS…

“De vez em quando a vida preciso ser vista de ângulos diferente”.

Eu vou indo… eu vou evoluindo!

Sobre estar em movimento, me reinventando, vivendo essa metamorfose ambulante que é a vida.

Existem momentos únicos que duram segundos, mas deixam lembranças para a vida toda. São únicos e inesquecíveis.

No final tudo vira história. Então ria de si mesmo, eternize os sorrisos na sua memória.

MATURIDADE ACALMA!

Maturidade acalma. Traz sossego. Nos livra de melindres.

Gente madura olha nos olhos. Não faz chantagem emocional nem sufoca com suas carências. Gente madura compreende, não cria caso, não age pra atingir nem faz uso de indiretas. Aliás ser maduro é ser direto, objetivo. É respeitar a opinião alheia pois quer que a sua também seja respeitada. É aprender com os erros, ao invés de paralisar com eles. É ouvir mais do que fala e escutar com atenção, pois é assim que procede o aprendizado. Gente madura ri de si mesma pois sabe que o sorriso é a chave para muitas portas que a vida nos apresenta. Sabe que o bom humor é chique, que gente feliz brilha, sem precisar de Sol. E sabe também que alegria de verdade não se forja, se exercita com as próprias dificuldades da vida. Gente madura sabe o que é ser feliz. Anda devagar, por que já teve pressa e percebeu que ela não é só inimiga da perfeição. Gente madura sabe que a pressa faz passar despercebido o que realmente nos ilumina o coração.”
Erick Tozzo sabe muito bem como gente madura é.

ANO NOVO

Para você ganhar um belíssimo Ano Novo 🌈 com a cor de arco-íris, ou da cor da sua paz…

Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido (mal vivido ou talvez sem sentido). Para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser, novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha… Tenho aprendido que você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?).

Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta.

Não precisa chorar de arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto da esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um ano-novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente.

É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.

Feliz Ano Novo para todos vocês 🥂

Texto extraído do “Jornal do Brasil”, Dezembro/1997 – Carlos Drummond de Andrade