SE EU MORRESSE AMANHÃ…

Este texto de José Micard Teixeira descreve bem como os desafios da vida, as tristezas nos fazem aprender e a crescer. Necessárias, eu diria. Nos impulsionam a seguir caminhos muitas vezes impensáveis. Tudo passa! A fila anda! De vento em popa… são frases verdadeiras nas minhas reflexões. Leiam:

Se eu morresse amanhã, partiria grato pelas vezes em que senti tristeza, porque através dela mantive a esperança de mudar. Poucos entendem a força da tristeza. A grande maioria das pessoas foge dela porque a associa a desgraças e perdas. De facto, devíamos agradecer a tristeza da mesma maneira como agradecemos a alegria. Devíamos deixar de nos entristecer com a tristeza e aceitá-la como uma dádiva da vida, porque apenas quem conhece bem a tristeza toma consciência do que ela lhe está a dizer. Já vivi muita tristeza, muita dor, muito desespero, mas hoje sei que vivê-los foi das coisas mais gratificantes para a direção que escolhi seguir. Sem tristeza, não existe vida. Sem tristeza, não existe mudança. Sem tristeza, esquece-se o que se amou.

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COISAS BOAS… OLHAR PRA TRÁS E SENTIR LEVEZA!

Gosto do que Ana Jácomo, diz sobre olhar para trás… tantas coisas 👀

Coisa boa olhar pra trás e sentir que a gente conseguiu sair dos lugares onde não tinha luz. Desapertar apertos enquanto colocava os pés no caminho. Desmanchar nuvens pesadas de tristeza com autoescuta e paciência.

Coisa boa olhar pra trás e sentir que agora a gente ama um pouquinho melhor. Que nossa bondade esticou os seus braços. Que tem joaninha pousada na nossa memória. Que, depois da ausência de nós mesmos, nosso amor hoje nos inclui.

Coisa boa olhar pra trás e sentir que pode ser mais simples. Que a gente não abre mais tanto espaço para complicação. Que ainda tem uma criança que brinca de roda com nossa alegria. Que tem passarinho no nosso sorriso. Que no nosso olhar ainda tem flor.

Coisa boa olhar pra trás e sentir ainda mais gratidão pela família da gente. Perceber que certas tempestades incrivelmente nos transformaram de um jeito bem bonito. Saber que, apesar de tanto, nosso coração ainda é bom. Saber que, apesar de tudo, o que prevalece é o amor.

AMIGOS…

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.

Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou. Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.”

Esta crônica de, Oscar Wilde vem bem de encontro com o que eu procuro nos meus amigos. Leveza e compreensão

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AMIGOS, SÃO…

Dizia Fernando Pessoa… e eu concordo 😉

Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril”

AME-SE…

Ame-se!
Você vive na sua pele…
Você está 24 horas por dia desde que nasceu nessa pele.
Ninguém a conhece melhor do que você mesma.
E você já parou para pensar que mulher magnífica você é?
Quantas coisas já viveu, quantos momentos incríveis já passou?
O quanto já aprendeu?
Quantos tombos já levou, quanta força para se reerguer tem?
Muitas estrelas brilham em você!
Você é forte, é livre, é corajosa.
Não deixe ninguém ou nenhuma palavra apagarem seu brilho ou matarem os seus sonhos.
Você merece muitas coisas boas na vida, você merece o melhor.
Não deixe ninguém entrar na sua vida para a atrapalhar, tire do seu caminho tudo que lhe faz mal, todos que a perturbam e que nada de bom lhe trazem.
A pessoa mais importante do mundo é você! Você precisa estar bem acima de tudo e de todos para poder oferecer o que de melhor tem aos outros e ao mundo.
Ame-se em primeiro lugar, seja a melhor versão de si mesma para poder ser a melhor pessoa possível para aqueles que você ama!
Tem coisa melhor?

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NOSSAS FALHAS… SOU ASSIM!

Este texto foi escrito pela minha amiga do Trabalho 60+, Gersoni de Melo. Adorei 🙌🏻. Me identifiquei! Somos a somatório de tudo que construímos durante ao longo de nossa vida. Leiam:

Eu falhei algumas vezes como filha, como irmã, como mãe, como esposa, como amiga, como cunhada, como tia, como companheira.
Nem sempre digo as coisas certas.
Não sou a mulher mais bonita do mundo, mas sou eu!
Adoro a minha comida.
Tenho celulites, estou fora do “peso ideal”.
Tenho cicatrizes porque tenho uma história longa.
Algumas pessoas me amam, outras gostam de mim, outras simplesmente não me conhecem direito. E se não gostam de mim, não me importa, sobrevivo, sou forte 😉
Fiz coisas boas, outras não tão boas, fiz algumas besteiras.
Saio sem maquiagem, perfume e às vezes nem arrumo os cabelos.
Não pretendo ser alguém que não sou.
Eu sou quem sou, podes amar-me ou não.
E se te amo, faço com todo meu coração.
Não puxo o tapete de ninguém, sei que todos tem seu lugar no mundo .
As vezes sou feliz as vezes não, mas sei que tudo tem o tempo de Deus.
Sei que o sol não faz distinção, nasce pra todos.
Não sou a melhor pessoa do mundo, mas já melhorei bastante. Já não sou quem eu era.
Ainda acredito num mundo melhor.
Não me desculpo por ser assim!!!
Eu sou ótima. ✌ 😍 Sou feliz simplesmente assim!

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VALOR DA VIDA.

Sempre estou lendo sobre assuntos variados. Meu interesse é versátil! Alguns bons pensamentos “sobre a vida” que Augusto Cury destacou no seu livro “Mentes Brilhantes, Mentes Treinadas” e eu me identifico bastante… quer ver?

Não duvide do valor da vida, da paz, do amor, do prazer de viver, enfim, de tudo que faz a vida florescer. Mas duvide de tudo que a compromete. Duvide do controle que a miséria, ansiedade, egoísmo, intolerância e irritabilidade exercem sobre você. Quando somos abandonados pelo mundo, a solidão é superável; quando somos abandonados por nós mesmos, a solidão é quase incurável. Sábio é o ser humano que tem coragem de ir diante do espelho da sua alma para reconhecer seus erros e fracassos e utilizá-los para plantar as mais belas sementes no terreno de sua inteligência.

Ser livre é não ser escravo das culpas do passado nem das preocupações do amanhã. Ser livre é ter tempo para as coisas que se ama. É abraçar, se entregar, sonhar, recomeçar tudo de novo. É desenvolver a arte de pensar e proteger a emoção. Mas, acima de tudo, ser livre é ter um caso de amor com a própria existência e desvendar seus mistérios. Se seus sonhos são pequenos, sua visão será pequena, suas metas serão limitadas, seus alvos serão diminutos, sua estrada será estreita, sua capacidade de suportar as tormentas será frágil. Os sonhos regam a existência com sentido.

Desejo que você:
Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la.
Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes.
Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo.
Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la.
Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência.
Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina,
Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas.
Seja um debatedor de idéias. Lute pelo que você ama.

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É HORA DE MUDARMOS DE VIA… EDGAR MORIN

“A chegada do coronavírus nos lembra que a incerteza permanece um elemento inexpugnável da condição humana. Todo o seguro social em que você pode se inscrever nunca poderá garantir que você não ficará doente ou será feliz em sua casa”.

Com seus 99 anos, o pensador francês Edgar Morin deu uma entrevista lucida e corajosa. Admiro muito seus livros e seus pensamentos… alguns que já conheci. : “É hora de mudarmos de via – as lições do coronavírus.” – “Ensinar a viver.” – “ Como viver em tempo de crise.” – “Edwige, a inseparável.” – Conhecimento, ignorância, mistério.”

Eis aqui alguns trechos da entrevista que adorei:
“Surpreendi-me com a pandemia mas em minha vida estou habituado a ver chegar o inesperado. A chegada de Hitler foi inesperada para todos. O pacto germano-soviético foi inesperado e inacreditável. O início da guerra da Argélia foi inesperado. Eu só vivi pelo inesperado e pelo hábito com crises. Nesse sentido, estou vivendo uma crise nova, enorme, mas que tem todas as caraterísticas da crise. Isto é, de um lado suscita a imaginação criativa e, de outro, suscita medos e regressões mentais. Buscamos todos a salvação providencial, só que não sabemos como.
É preciso aprender que na história o inesperado acontece, e acontecerá de novo. Pensamos viver certezas, com estatísticas, previsões, e com a ideia de que tudo era estável, quando já tudo começava a entrar em crise. Não nos demos conta. Precisamos aprender a viver com a incerteza, isto é, ter a coragem de enfrentar, de estar pronto para resistir às forças negativas.
A crise nos torna mais loucos e mais sábios. Uma coisa e outra. Grande parte das pessoas perde a cabeça e outras tornam-se mais lúcidas A crise favorece as forças mais contrárias.

Desejo que sejam as forças criativas, as forças lúcidas e as que buscam um novo caminho, aquelas a se imporem, embora ainda sejam muito dispersas e fracas. Com razão podemos nos indignar mas não devemos nos trancar na indignação.
Há algo que esquecemos: há vinte anos começou um processo de degradação no mundo. A crise da democracia não é apenas na América Latina, mas também nos países europeus. A dominação do lucro ilimitado que controla tudo está em todos os países. Idem a crise ecológica. O espírito deve enfrentar as crises para dominá-las e superá-las. Do contrário somos suas vítimas.

Vemos hoje instalarem-se os elementos de um totalitarismo. Este, não tem mais nada a ver com o do século passado. Mas temos todos os meios de vigilância a partir de drones, de celulares, de reconhecimento facial. Existem todos os meios para surgir um totalitarismo de vigilância. O problema é impedir que esses elementos se reúnam para criar uma sociedade totalitária e invivível para nós.
Às vésperas dos 100 anos, o que posso desejar? Eu desejo força, coragem e lucidez. Precisamos viver em pequenos oásis de vida e de fraternidade.” “Antes, a gente achava que existia um progresso certo e agora o futuro é uma angústia. Por isso, suportar, enfrentar a incerteza é não naufragar na angústia, saber que é preciso, de certa forma, participar com o outro, de algo em comum, porque a única resposta aos que têm a angústia de morrer é o amor e a vida em comum” – Edgar Morin

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TODOS OS MEUS PAIS…

Todos os meus pais… Hoje minha mãe completaria mais um aniversário… faria 93 anos. São 3 anos que ela descansou 🙏🏻. Sinto tanta falta dela 👀🙏🏻 Penso neles com imenso amor no meu outono. Eram pais para todas as estações

Leandro Karnal, O Estado de S.Paulo
14 de março de 2021, publicou este texto. Um texto onde senti exatamente o que passei no decorrer da vida. O amor ❤️… as mudanças em cada fase nossa da vida e de nossos pais… as perdas… a saudade 💓. Os começos e recomeços. Leiam:

Eu era criança, terceiro de quatro filhos de uma família de classe média do interior do Rio Grande do Sul. Minha mãe, como se dizia na época, era “do lar”. Meu pai, advogado, político e professor. A infância foi consumida entre o colégio católico, brincar e ir para a praia no verão. De quando em vez, ficar na casa da minha avó materna. A autoridade dos meus pais era inquestionável, especialmente da minha mãe. Ambos pareciam sábios. Minha confiança era absoluta. Machucados, fome, compra de roupas, autorizações em geral? Favor dirigir-se ao balcão materno. Dúvidas de livros, pedidos de verba suplementar, questões vernáculas? O guichê era o paterno. O mundo era sólido, o amor parecia perfeito e tudo transcorria entre natais abundantes, ninhos de Páscoa, churrascos e a voz grave da babá com o original nome (verdade!) de… Zelosa. Fazia redações em maio e agosto sobre a perfeição dos pais.

Eu cresci ou mudaram os natais? Na adolescência, passei a me irritar com meu pai. “Você é filho do dr. Karnal?”, a frase obrigatória me perturbava na cidade pequena. Meu ser, em ebulição hormonal e descontrole, via defeitos enormes no homem que me gerara. Entre outros, graves, crime de lesa-pátria, erros hediondos: ele sempre fazia a sesta depois do almoço! Em outra ocasião, faltou a um recital de piano meu. Já imaginaram a gravidade disso? Deveria perder o então existente princípio do pátrio poder! Minha mãe me parecia invasiva e autoritária, sempre querendo saber de tudo. A comida e o dinheiro continuavam interessantes, mas os geradores dos bens não! Eu achava que os pais dos meus colegas de escola, em geral, pareciam melhores do que os meus.

Cresci. Entre a admiração cega da infância e a distância irrefletida da adolescência, surgiu a terceira geração de pais na minha consciência: seres humanos amorosos e com defeitos, a quem eu devia quase tudo. Morando fora, tinha saudade aguda de casa e da família. Um dia, olhando um velho relógio de pulso que meu pai me dera e que era dele havia décadas, chorei por muito tempo. Estudava longe e o frio do mundo aquecia a memória do lar.

Houve um quarto parto de pais. Eles envelheceram e foram amparados e cuidados por todos nós. Achaques da idade, declínios de memória, médicos em profusão, manias geriátricas: os quatro filhos viraram pais dos pais.

Na velhice deles, inverteu-se o curso do rio. Agora a água do afeto era para os dois. Os natais? Os aclamados e aguardados natais familiares eram organizados por nós. O objeto da nossa natividade? Eles. A parte chata (louça, cardápio, músicas, decoração e pagamentos) era nossa. A parte lúdica era deles. A cada celebração, muitas alegrias e uma pergunta velada: estarão aqui no ano que vem? A vida foi se tornando frágil e a chama da vela da existência parecia bruxulear.

Um dia, houve uma visita a um oncologista que determinou uma angustiante notícia e um horizonte de brevidade para meu pai. Foi devastador. Chegava o temido fim. Sete anos depois e infindáveis internações, apagou-se a vida da minha mãe.

Sem eles, emergiu a última memória e o derradeiro parto. Saudade forte, choros de quando em vez, humor nas lembranças e repetição de frases e hábitos. As lembranças tornaram-se cálidas. Toda vez que uso uma abotoadura do meu pai ou quando vejo uma foto da minha mãe, voltam-me universos dos muitos progenitores que eu tive, reunidos sob dois nomes apenas.

Os natais continuaram, as páscoas seguiram, os netos cresceram… Pais perfeitos, imperfeitos, humanos, canonizados, relembrados, reais, reinventados a cada nova curva da nossa biografia. Estão lá, sempre os mesmos e sempre diversos. As figuras variam de acordo com o grau dos óculos que utilizo e da minha vida que avança.

Como você, querida leitora, como você, estimado leitor, tive muitos pais e apenas dois. O recorte do amor é atemporal, a percepção dele depende do tempo.

Vi meus pais sob a luz forte do verão e no declínio do inverno. Penso neles com imenso amor no meu outono. Eram pais para todas as estações. Eles eram, afinal, o tronco que perde folhas, mas está sempre lá.

Várias vezes vi jovens fazendo o mesmo que eu fiz. Críticos dos pais, irritados, sentindo-se infelizes com idiossincrasias maternas ou paternas. Entendo perfeitamente. Aceito, igualmente, que a mangueira dará manga e que nunca estarei longe do pé ao cair da copa original. Sou o fruto de árvores genéticas e psíquicas. Tenho história, tenho biografia, tenho DNA e estrutura deles. E quando alguém rola, rola e rola para longe, irritado com as árvores geradoras, eu sorrio: vá florescer em outro sítio, querida manga rebelde. Faça tudo diferente e… gere mangas originais, só suas, absolutamente suas e… idênticas às frutas de onde você fugiu. Não é uma maldição. É um legado! A herança do amor. Apague tudo, delete o máximo possível, rasgue e queime lembranças: um sorriso afetivo de um casal continuará lá…

Choro hoje, atravessado pela saudade e pela vontade enorme de um momento a mais com eles. Ah, se eu soubesse amar do jeito que fui amado! Boa semana para pais e filhos. Esta história nunca poderá ser reparada.

VIDA E MORTE! PERDÃO E LEMBRANÇAS…

Quando vemos 👀 a finitude de alguém que já foi tão próximo de nós… ir chegando💔. De repente, assim tão precocemente e tão rápido… Não dá para acreditar. Parece mentira! Coronavírus não escolhe, e leva… sem dó nem piedade 🙏🏻

A fé e a esperança existem sempre 🙏🏻.

Sim ou não, não sabemos incrédulos e assustados… vamos assistindo as lutas do corpo, debilitado e como lutam, tentam vencer… a morte passa pertinho. Parecem não querer desistir. Lutou muito!!!! Mas não conseguiu!

A morte!!! Entra, se faz presente e causa rupturas abruptas. Sem dó.

Revivemos cheios de emoções todas as histórias vividas, as melhores lembranças vem a tona… rapidamente.

É chegada a hora da partida!

Traz muita dor 💔! Hora de se despedir!!!

Aqui jaz agora um corpo, o espírito se vai… mas acredito que nos encontraremos na eternidade 💫algum dia🙏🏻. Até breve!!! Espiritualidade, ajuda muito neste momento!

Que descanse em paz 💔 meu querido Ilídio 🙏🏻.

Foi meu companheiro de grande parte da minha jornada… me presenteou com meus 2 maiores tesouros: meus filhos maravilhosos: ✨Bruno Perez e 💫 Michelle Oliveira… deixando um legado lindo 🌟💫✨ Depois de 25 anos juntos, seguimos caminhos diferentes. Distantes. Sempre desejando felicidade um ao outro. E assim seguimos, cada qual o seu caminho.

Receba muita luz 🌟 e seja bem acolhido nos braços de Deus💫, nosso pai 🙏🏻.

A compaixão e a empatia acerbam 🙏🏻.

O medo, ansiedade e angústia aumentam.

Vivemos um dia de cada vez.

👀 Começamos a repensar tantas coisas. Como as coisas mudam! Mudamos constantemente…

Vida é movimento 👀

A vida é um sopro!

Quantas questões bobas damos tanta importância e perdemos tanto tempo com isto. Anos até!

As melhores coisas não custam muito.

Amor : ❤️ dar e receber ❤️ é uma benção. Todos podem oferecer. Cabe a cada um de nós. Simples assim!

Estarmos mais juntos com à família: marido, filhos, netos, genros e noras, irmãos, cunhados, sobrinhos… presencial ou virtual. Da maneira que der no momento 🌟 é essencial. Estar mais perto… coração e alma unidos. Isto importa muito. Sempre!

Mostrar e dizer o quanto os amamos e são importantes para nós… assim como para cada um deles… com palavras e ações… no dia a dia, faz a diferença .

Todos tentamos ser felizes!

Tempo… é o nosso maior capital. Demoramos a perceber isto.

Fazer boas escolhas, já. Não deixar para depois. Se faz cada vez mais necessário a medida que vamos amadurecendo… envelhecendo.

Menos inquietudes mais plenitude assim esperamos.

Saúde o nosso maior patrimônio. Cuidar bem dela em todos os seus aspectos. Sempre é hora de começar… nunca é tarde. Comece o quanto antes. Esforço, empenho, comprometimento e disciplina são importantes para viver com uma melhor qualidade.

Não estamos livres de surpresas.

Não sabemos o dia de amanhã.

Isto é fato!

Nem sempre temos autonomia nas coisas que acontecem. Nem sempre podemos fazer todas as escolhas.

Mas podemos sonhar… tentar realizar.

Muitas surpresas encontramos pelo caminho.

Tinha uma pedra no meio do caminho…

Mas podemos mudar, todos os dias… agir conforme nossos princípios, baseados sempre no amor e no perdão.

Eu faço estas escolhas. Faço acontecer.

Começar e recomeçar quantas vezes forem necessárias.

Tento ser uma pessoa melhor, mais leve e generosa. Tento ajudar ao próximo.

Desapego do que não me cabe mais, doou o que posso.

Me esforço. Continua a lutar. Assim tenho paz! Deito e durmo no silêncio da noite, sempre em paz.

Viver é um grande aprendizado… aprendemos com nossos erros e acertos.

Desafio constante!

Resiliência faz parte disto.

Erguemos pontes, baixamos a guarda, amamos e perdoamos… construímos os nossos caminhos… sempre com Deus no coração.

Se pudesse estaria do lado dos meus filhos agora. Todos juntos. Abraçando-os ❤️💔. Acolhendo suas dores e angústias. Dando mais amor ❤️, enxugando suas lágrimas ❤️… Dando algum tipo de alívio 💔❤️… dando o suporte pelas suas dores em perder o pai. Nossos corações estão unidos pelo pensamento, pela alma e pelo grande amor e afeto que sentimos uns pelo outro. Sintam-se abraçados ❤️❤️❤️❤️

Tudo passa! Vai passar! 💫

Vai ficar tudo guardado dentro do coração eternamente ❤️🙏🏻. Lá continuamos a existir. Memórias e lembranças!

Acredito na vida eterna🌟, isto me conforta 🙏🏻✨

Acredito no espírito eterno. Na vida eterna… amém 🙏🏻