SAIR PARA MULHERAR…

As mulheres fazem tantas coisas… junto e misturado. Elas costumamos fazer muitaaaaaaas coisas juntas. Não é raro vê-las em pares ou em grupo no cinema, fazendo compras, viajando, olhando vitrines, andando no parque, indo a shows, a exposições, almoçando, e tudo isso sem parar de conversar (mulher fala, não?!). Abre-se e fecha-se várias caixinhas quando conversam de assuntos variados quase que só mesmo tempo. Dizem que os homens não conseguem acompanhar toda a nossa conversa rsrsrs. Eu me incluo perfeitamente neste meio. Sempre que posso estou nessa. De último hora damos um jeitinho de estar lá.

Romances, relacionamentos, rompimentos, perdas, filhos, profissão, roupas, menstruação, tpm, menopausa, exercícios, sexo etc., assunto é que não falta! Nem termina um e já engata outro. Somos uma caixinha de pensamento ambulante com infinitas possibilidades de abertura. Abre e fecha sem pedir licença.

Uma grande amiga minha chama de “sair para mulherar” essas tantas atividades que fazemos juntas enquanto, ao mesmo tempo, vamos falando da vida.

As mulheres trocam confidências, expõem aquilo que vivem e seus conflitos, bordam e tricotam (literal e metaforicamente), brigam, acompanham e cuidam umas das outras, numa troca recíproca e coletiva.

Nas muitas atividades em companhia das amigas, aparentemente tão triviais, fios da subjetividade de cada uma de nós se entretecem e nos ajudam a virar mulher, a ser mãe, a ser amiga, a casar, a ter filhos, a descasar, a trabalhar, a enfrentar a saída dos filhos de casa, a voltar a namorar, a passar pela menopausa, a envelhecer, a fazer os lutos e tantas outras coisas.

A vida seria muito mais dura se não fossem pelas irmãs-amigas, amigas- irmãs, com as quais podemos falar e elaborar tanto as dores como as delícias que vamos experimentando ao longo da estrada.

*”Mulherar” ajuda a fabricar tecido psíquico, um tecido que vai sendo bordado coletivamente, criando novos desenhos e novas formas de pensar e dar sentido às nossas vivências e à nossa história.”*. (Aqui também tem… Parte do Texto da psicanalista Helena Albuquerque, mestre da USP.)

Veja também:

https://oterceiroato.com/2020/09/11/a-mulher-ao-centro-da-vida-2/

SAIR PARA MULHERAR…

As mulheres fazem tantas coisas… junto e misturado. Elas costumamos fazer muitaaaaaaas coisas juntas. Não é raro vê-las em pares ou em grupo no cinema, fazendo compras, viajando, olhando vitrines, andando no parque, indo a shows, a exposições, almoçando, e tudo isso sem parar de conversar (mulher fala, não?!). Eu me incluo perfeitamente neste meio. Sempre que posso estou nessa. De último hora damos um jeitinho de estar lá.

Romances, relacionamentos, rompimentos, perdas, filhos, profissão, roupas, menstruação, tpm, menopausa, exercícios, sexo etc., assunto é que não falta! Nem termina um e já engata outro. Somos uma caixinha de pensamento ambulante com infinitas possibilidades de abertura. Abre e fecha sem pedir licença.

Uma grande amiga minha chama de “sair para mulherar” essas tantas atividades que fazemos juntas enquanto, ao mesmo tempo, vamos falando da vida.

As mulheres trocam confidências, expõem aquilo que vivem e seus conflitos, bordam e tricotam (literal e metaforicamente), brigam, acompanham e cuidam umas das outras, numa troca recíproca e coletiva.

Nas muitas atividades em companhia das amigas, aparentemente tão triviais, fios da subjetividade de cada uma de nós se entretecem e nos ajudam a virar mulher, a ser mãe, a ser amiga, a casar, a ter filhos, a descasar, a trabalhar, a enfrentar a saída dos filhos de casa, a voltar a namorar, a passar pela menopausa, a envelhecer, a fazer os lutos e tantas outras coisas.

A vida seria muito mais dura se não fossem pelas irmãs-amigas, amigas- irmãs, com as quais podemos falar e elaborar tanto as dores como as delícias que vamos experimentando ao longo da estrada.

*”Mulherar” ajuda a fabricar tecido psíquico, um tecido que vai sendo bordado coletivamente, criando novos desenhos e novas formas de pensar e dar sentido às nossas vivências e à nossa história.”*. (Aqui também tem… Parte do Texto da psicanalista Helena Albuquerque, mestre da USP.)

RETRATO DE MÃE!

Three generations

Uma simples mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus;
E pela constância de sua dedicação, tem muito de anjo;

Que, sendo moça, pensa como uma anciã e, sendo velha, age com as forças todas da juventude;

Quando ignorante, melhor que qualquer sábio desvenda os segredos da vida, e, quando sábia, assume a simplicidade das crianças;
Pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama, e, rica, empobrece-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos;
Forte, entretanto estremece ao choro de uma criancinha, e, fraca, entretanto se alteia com a bravura dos leões;

Viva, não lhe sabemos dar valor porque á sua sombra todas as dores se apagam, e, morta, tudo o que somos e tudo o que temos daríamos para vê-la de novo, e dela receber um aperto de seus braços, uma palavra de seus lábios.

Não exijam de mim que diga o nome dessa mulher, se não quiserem que ensope de lágrimas este álbum porque eu a vi passar no meu caminho.

Quando crescerem seus filhos leiam para eles esta página: eles lhe cobrirão de beijos a fronte; e dirão que um pobre viandante, em troca de suntuosa hospedagem recebida, aqui deixou para todos o retrato de sua própria mãe…

Mãos

Perfeito! Feliz Dia das Mães!

Fonte: Dom Ramon Angel Yara – bispo de La Serena, Chile- Tradução de Guilherme de Almeida

 

 

 

COMO CHEGAR AOS 100 ANOS… DE BEM COM A VIDA! QUEM QUER CHEGAR LÁ?

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“Envelhecer! Penso que estar viva, dá muito trabalho…, mas estar de bem com a vida, dá mais trabalho ainda…, sendo compensatório e maravilhoso!” Bia Perez

O que fazer para conseguir chegar aos 100 anos de bem com a vida? Esta é uma pergunta que todos nós fazemos algum dia. Podemos construir sim uma melhor qualidade de vida pra nós, desde cedo ou a qualquer momento… basta começar.

Hoje no dia do meu aniversário, eu fiquei pensando sobre isso… Sim, eu quero chegar aos 100 anos com uma melhor “qualidade de vida”.

Para que isso aconteça temos que dar uma parada e refletir… Já mudei alguns dos meus hábitos, rotinas e atitudes, durante estes últimos anos, que certamente estão contribuindo para a melhoria no meu envelhecer. Coisas que eu fazia antes e nem pensava sobre as suas consequências, precisaram ser revistas… e mudadas! E foram…

Quando percebi que pequenas mudanças (ou maiores, dependendo rsrsrs) em minhas rotinas (que me pareceram até simples) que eu fiz nos últimos anos, já trouxeram benefícios… me surpreendi… estão dando ótimos resultados. Tem trazido grandes melhorias na minha “qualidade de vida”, me fazendo sentir com mais disposição e bem animada… concluo então o quanto tudo isso vale a pena. Sempre tem uma nova descoberta, dicas para mudar… e muitas coisas ainda para aprender e compartilhar.

Quis trazer este assunto para vocês, sei que já ouvimos falar de muitas delas, mas entre o “ler e o fazer”, existe uma grande diferença… e levá-los a refletir melhor sobre todos os benefícios desde uma “Reeducação Alimentar” assim como de tantas outras dicas simples, que poderão nos trazer a curto prazo. Sair de uma vez da sua zona de conforto e do sedentarismo muda tudo.

São dicas que dependem de um pouco disciplina, de atenção e de certos cuidados. Podem ser simples, mas são bastante significativas e fazem toda a diferença… trazendo com certeza um envelhecimento bem melhor. Então porque esperar mais, né? Comece agora, o quanto antes!!!

DICAS E SUGESTÕES:

  • Exercícios e Movimentos, já: Não fique parado, deixe o sedentarismo de lado e comece a se movimentar o quanto antes. Inicie caminhando devagar e vá aumentando o ritmo aos poucos… trazem muito prazer e disposição. Algumas alternativas: Caminhadas leves e moderadas; Alongamentos; exercícios relaxantes; andar de bicicleta; natação; hidroginástica; musculação; yoga; meditação; jardinagem; dança; passear com o cachorro; exercícios aeróbicos… É importante variar os locais para se tornar mais agradável como: praças, jardins, praias. campo…

  • Reeducação Alimentar – Ingestão de uma melhor qualidade na alimentação, pensando em ser mais equilibrada e balanceada: Prefira consumir mais: proteínas; pratos mais coloridos; derivados de leite (queijos, manteigas, iogurte…); ovos; frango; peixe; legumes, verdura, frutas e grãos variados; menos frituras; prefira grelhados; diminuindo sal e o açúcar… entre outras.
  • Evitar o fumar!
  • Beber só socialmente!
  • Estimular a Memória: com leituras; escrever; palavras cruzadas, contas… uso de computador e internet entre outras. Estudar e aprender coisas novas…

  • Atividades Positivas em Relação a Vida: Tenha Projetos e planos sempre. Mantenha-se sempre ativo e participativo. Também precisamos: ter projetos; plantar; produzir coisas que nos deem prazer; ter Hobbies.
  • Relacionamentos Prazerosos: Sair com amigos de diferentes esferas; fazer novos amigos; namorar; conviver bastante com familiares; ser avós corujas…  Seja paciente e tenha gratidão.

  • Viajar e PassearIr a teatro, cinema, shows; fazer visitas culturais: a museus e a galerias de Arte… (saiba que depois dos 60 anos, você terá descontos em todas estas atividades). Saiba que nos transportes municipais estaremos isentos do pagamento da passagem (depois dos 60 anos, você terá gratuidade e descontos nos meios de transportes municipais e intermunicipais, verifique o valor com as empresas).
  • Ser voluntária, doando um pouco do seu tempo para ajudar outras pessoas, isso com certeza trará bens enormes e fará nos sentirmos pessoas melhores…

  • Ter Fé em si mesma. Escolher seus caminhos e acreditar que os desafios são aprendizagens de vida. Perceber que aprendemos muito mais com nossos erros e com os desafios da vida, do que com os acertos.
  • Seja Resiliente.

  • Ser sempre positiva: É muito bom ser otimista e procurar enxergar o lado bom das coisas. Aprecie um dia de cada vez…

 “Que a vida nos traga cada momento de longevidade.” Karen Stuart

Tenho muito o que fazer, rever e melhorar ainda… mas estou tentando, caminhando e animada…enfim comecei.

Assim chegaremos la!!!  Aos 100 anos… Vou tentar, quem sabe…

Um brinde 🥂

COMO LIDAR COM A DOR NA RELAÇÃO SEXUAL, DEPOIS DA MENOPAUSA.

“Todos os seres humanos ocultam a verdade nos assuntos sexuais”. Sigmund Freud

O Dia dos namorados está chegando é bom saber que… A sexualidade é um dos aspectos mais importantes da vida, enquanto vida tivermos – essa é uma grande verdade!!

Porém, no envelhecimento, homens e mulheres precisam encarar as transformações físicas e emocionais que podem afetar a vida sexual, a afetividade e autoestima. É preciso adaptar-se à essa nova fase de vida, reinventando-se continuamente. Para tudo tem alguma solução!

 

Para a mulher, a redução do hormônio feminino (estrogênio) na menopausa pode provocar disfunções sexuais como redução da lubrificação vaginal (vagina seca), diminuição do desejo sexual (libido)), dor ou ardor na relação sexual (dispareunia), e contração involuntária da vagina (vaginismo).

Mas o que é dispareunia?

A dispareunia – dor, ardor ou desconforto na penetração durante a relação sexual é considerada primária quando acontece desde a primeiro ato sexual, persistindo durante a vida. É considerada secundária quando aparece anos depois de relações sexuais satisfatórias e sem dor.

São várias as causas do desconforto tais como: inflamações ginecológicas, infecção urinária, lesões de pele ao redor da vulva, mioma uterino e outros. A dor também pode ocorrer em função de questões emocionais como tristeza, depressão, ansiedade, estresse.

Depois da menopausa com o ressecamento da vagina pela carência do hormônio feminino aumentam os casos de dispareunia. 

E o vaginismo?

O vaginismo é a contração involuntária dos músculos da vagina, dificultando a penetração e causando dor na relação sexual.  Também é considerado primário quando acontece desde a primeira relação sexual e secundário quando ocorre depois de anos de relações satisfatórias.

Importante saber que o vaginismo pode ocorrer em função da dispareunia. A mulher passa a contrair os músculos da vagina com medo da dor da penetração.

É frustrante para a mulher não ter uma relação sexual com o mesmo prazer de antes, mas muitas (especialmente as que tiveram uma educação mais repressora) preferem calar-se, suportar a dor durante a penetração porque consideram que isso faz parte da sua vida conjugal. Conformam-se com a condição e não expõe seus problemas nem para o parceiro de longa data.

Mas como lidar com a dispareunia e o vaginismo?

O tratamento vai depender das causas da dor e desconforto na relação sexual, mas se for secura vaginal provocada pela carência do estrógeno há muitas possibilidades de cuidados, vamos falar sobre algumas delas?

 

Converse com o parceiro sexual

Muitas mulheres tem dificuldade em expor a condição para o parceiro sexual, o que leva a sentimentos de frustração, raiva, culpa e distanciamento. É importante que o homem compreenda junto com a mulher que a dor e a contração vaginal é uma condição real que precisa ser avaliada e tratada com seriedade. A mulher não está criando caso!!

Precisamos superar a dificuldade e propor o diálogo, acreditando que o sexo é natural e que podemos viver boas experiências depois da menopausa.

Capriche nas preliminares

As rapidinhas do passado quando o corpo feminino respondia mais rapidamente ao apelo sexual podem ser substituídas pela caprichadinhas que podem ser muito prazerosas. Você tem mais tempo? Filhos crescidos? Capriche nas preliminares. Namore bastante, faça pausas no namoro. Para que a pressa? As preliminares aumentam o tempo de prazer e podem ser agradáveis para homens e mulheres.

O carinho e o toque antes da penetração ajuda (e muito) na excitação e na lubrificação vagina na mulher em menopausa.

Use Gel lubrificante Íntimo.

Existem no mercado várias marcas de gel lubrificantes à base de água que devem ser colocados minutos antes da penetração sexual e que substituem de uma forma bem satisfatória a lubrificação natural. Converse com o parceiro sobre isso, inclua-o na colocação. Lembre: o gel pode fazer parte do jogo sexual.

Experimente, oriente suas amigas a fazê-lo também!! Há muitas mulheres que desconhecem isso.

Invista na sua Autoestima

Há vários fatores fisiológicos e culturais que nos desafiam e contribuem para a baixa autoestima no envelhecimento: rugas, cabelos brancos, pele seca, diminuição da lubrificação vaginal…

Mas esse é um bom momento para vivermos. Podemos usar o aprendizado da maturidade e olhar para nós mesmos com um olhar mais amoroso e compreensivo, investindo no respeito próprio e no autoconhecimento e autoestima.

Faça exercícios que fortaleçam o Músculo do Assoalho Pélvico 

Recentemente publicamos no blog infor Já ouviu falar em exercícios de Kegel? Veja https://www.google.com.br/amp/s/pt.m.wikihow.com/Fazer-Exerc%C3%ADcios-Kegel%3famp=1… Eles fortalecem o músculo do Assoalho Pélvico, prevenindo incontinência urinária e fecalflacidez pós parto e outros problemas do assoalho pélvico como “bexiga caída”, por exemplo. Podem ajudar também a melhorar o prazer sexual e a possibilidade de atingir o orgasmo. 

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Procure ajuda médica 

É muito importante conversar com seu médico sobre o assunto, que vai investigar e propor um tratamento de acordo com a origem da dor e desconforto.

Para algumas mulheres o médico poderá indicar a reposição hormonal e uso de pomadas ginecológicas hormonais (que ajudam muito). As consultas com o médico para tratar de assuntos da mulher, devem ser no mínimo anuais.

Se necessário busque ajuda psicológica

É importante sair da suposta zona de conforto de não tocar no assunto e não encarar a realidade. As chances de termos uma vida sexual prazerosa depois da menopausa são grandes quando existe a vontade de encarar o problema e buscar as possibilidades de tratamento e mudanças. Se necessário procure ajuda psicológica.

Preocupe-se mais com a falta de cuidado do que com as possibilidades de desenvolvimento dessa área tão importante para o ser humano.

Lembrando que o desenvolvimento da sexualidade é individual e cada pessoa tem sua forma de vivê-la, não podíamos deixar de falar das mulheres que fazem sexo com mulheres. O corpo feminino exige cuidados e atenção iguais e as mudanças da menopausa também. 

Todas as informações aqui são válidas para toda a forma de prática sexual com penetração, incluindo instrumentos ou brinquedos sexuais, ok? Conversar com seu médico de confiança e ler sobre o assunto pode ajudar muito.

Gostaram?

Leia também: https://oterceiroato.com/2018/01/31/sexo-depois-dos-50-anos-problemas-que-eles-e-elas-enfrentam/

https://oterceiroato.com/2018/01/24/9-artificios-que-tornam-o-sexo-possivel-e-mais-gostoso-na-3a-idade/

https://oterceiroato.com/2018/03/21/sexualidade-depois-dos-60-anos/

Matéria de Mª Aparecida Costa, do Blog Viver depois dos 50.

VACINAS QUE VOCÊ PRECISA TOMAR, SE JÁ CHEGOU AOS 60 ANOS.

idoso-tomando-vacina-1526417204565_v2_900x506“Ainda não se descobriu vacina contra os males de alma produzidas pelo amor” Carlos Drumound de Andrade.

Tem muitas pessoas depois dos 60, que acredita que a única vacina que temos que tomar anualmente, é a contra gripe. Engano comum… é bom saber que temos outras vacinas importantes, que não devem ser esquecidas.

Se queremos ter um envelhecimento mais saudável e protegidas de outras doenças a vacina é uma das melhores maneiras que temos de nos cuidar. Entre elas está vacinas, contra herpes zóster, pneumonia e hepatite B. Interessante este artigo de Choé Pinheiro (Uol) que estou compartilhando com vocês agora, serve como um alerta.  Leia o artigo:

A campanha nacional de vacinação contra a influenza, agente causador da gripe, vai (aproximadamente) até 1º de junho. E os idosos estão entre os grupos indicados, já que, nesse período da vida, o risco de complicações provocadas pelo vírus, como pneumonia e até infartos, é maior. Isso ocorre não só com a gripe, aliás, mas com outras infecções evitáveis com as vacinas específicas para a terceira idade, que são consideradas aliadas do envelhecimento saudável.

Elas protegem o organismo em uma fase em que a saúde costuma estar mais abalada. “Na terceira idade, doenças crônicas, como o diabetes e hipertensão, são mais comuns, e as infecções podem descompensar esses quadros”, comenta Dra. Maísa Kairalla, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, de São Paulo.

Veja, abaixo, quais são as vacinas indicadas para quem tem mais de 60 anos e como elas devem ser tomadas:

1) GRIPE – A vacina deve ser repetida anualmente porque o vírus sofre mutações constantes. “Ela é feita para proteger contra os tipos de influenza que estão circulando mais naquele ano”, explica Francisco Ivanildo de Oliveira Junior, infectologista membro da diretoria da Sociedade Paulista de Infectologia.

Quem bate o martelo é a Organização Mundial de Saúde, que obtém as informações de serviços de saúde espalhados pelo mundo, recolhidas de indivíduos, infectados nos meses anteriores à estação da gripe: o outono/inverno. A partir daí, são produzidos dois tipos: uma para o hemisfério sul e outra para o hemisfério norte. E, apesar do que se diz por aí, tomar essa injeção não dá gripe. “Ela é feita com fragmentos do vírus morto, então não há essa possibilidade”, esclarece Junior. O que pode ocorrer é o idoso ficar gripado apesar de ter sido vacinado, já que ela demora alguns dias para fazer efeito, ou ter pego algum outro tipo de influenza que não está incluso na campanha do ano.

Ela estará disponível no Sistema Público de Saúde a partir da segunda quinzena de abril , em data ainda a ser confirmada (mas atrasou um pouquinho). Há ainda uma versão que protege contra quatro tipos, ao invés da trivalente da rede pública, disponível nas clínicas particulares.

2)PNEUMONIA – Apesar de não garantir que a pessoa não pegará pneumonia, a vacina evita a infecção por parte da família do pneumococo, grupo de bactérias que são as principais causadoras da doença que inflama os pulmões.

A campanha nacional de vacinação contra a influenza, agente causador da gripe, vai aproximadamente até 1º de junho. Nos idosos, o quadro pode significar risco elevado de morte. “É neles o maior risco de ser internado e desenvolver doenças mais graves por conta da pneumonia, como problemas cardíacos, insuficiência respiratória e até derrames”, comenta Roberto Dischinger Miranda, cardiologista chefe do Serviço de Cardiologia da Geriatria da Escola Paulista de Medicina da Unifesp e diretor do Instituto Longevità.

A relação aqui é semelhante à da gripe. O corpo todo sofre com a doença: mais substâncias inflamatórias circulam, a desidratação aparece por conta da febre, organismo debilitado… Assim, se forma um ambiente perfeito para encrencas mais graves.

A vacina está disponível em duas versões: a do SUS, que barra contra 23 cepas comuns do pneumococos, e há ainda a da rede particular, que evita 13 tipos. “A diferença está na composição, a vacina 13 induz uma proteção um pouco mais duradoura, tanto que não precisa da dose de reforço cinco anos depois, que deve ser feita na 23”, explica Junior.

3) HERPES ZÓSTER – É o mesmo vírus da catapora, o varicela-zóster, mas aqui ele volta para causar a doença também conhecida como “cobreiro”. Mais comum acima dos 50 anos, ela provoca não só manchas em formato de faixa do corpo mas dores lancinantes, que frequentemente persistem por anos depois que a infecção regrediu. Complicações menos frequentes incluem a encefalite, uma inflamação no cérebro, e comprometimento da visão, quando o vírus atinge a face.

A vacina da catapora tomada na infância protege pela vida toda. É possível que essa vacina também previna episódios de herpes-zóster. No entanto, tal hipótese demanda tempo para ser comprovada, uma vez que a vacina é relativamente recente. Nesse caso, os idosos podem tomar uma específica para o zóster. O produto, que chegou ao Brasil no ano passado, custa cerca de 500 reais a dose e não está disponível na rede pública.

Mesmo quem já teve contato com o vírus — estima-se que 95% da população se encaixe aqui — se beneficia do imunizante. “Ele fica latente por décadas, esperando quedas na imunidade para se manifestar como hérpes-zoster”, explica Maísa.  A vacina diminui o risco de complicações como a dor crônica, que compromete a qualidade de vida das pessoas e exige o uso medicações fortes por um tempo prolongado.

Indivíduos imunodeprimidos, como os que tomam medicamentos que interferem na imunidade ou que estão fazendo quimioterapia, devem conversar com seus médicos antes de procurar a vacina.

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4) FEBRE AMARELA – Alvo de muita discussão, pois o idoso tem mais chance de desenvolver uma espécie de febre amarela adquirida pela vacina, que é feita com o vírus atenuado, embora mesmo nesse público ela seja rara. A recomendação dos especialistas ouvidos nesta reportagem é calcular o possível benefício da vacinação versus o perigo real da complicação, que atinge uma entre 400 mil pessoas que receberam a dose.

“Ele tem mais risco, mas esse risco não é proibitivo, principalmente se o idoso não tem um grande comprometimento do sistema imune e vive ou vai para áreas de risco”, aponta Miranda, que diz recomendar a imunização à maioria de seus pacientes. Agora, se a pessoa acima de 60 anos mora em um bairro distante ou em uma cidade que ainda não teve casos da doença e tem doenças crônicas associadas, vale avaliar com o médico.

Um boato que circula e é totalmente infundado é o de que as doses fracionadas, distribuídas na campanha do governo para alcançar mais gente, provocariam mais reações. “Isso não faz sentido nenhum, uma vez que a carga viral é menor nessa versão”, elucida Junior.

5) DUPLA BACTERIANA DO TIPO ADULTO – Disponível na rede pública para os idosos, age contra difteria e tétano. Há ainda a tríplice bacteriana do adulto, encontrada na rede privada, que inclui ainda a coqueluche. Elas já são tomadas na infância, mas com os anos a proteção diminui, então o risco da infecção surge novamente, ainda mais na terceira idade, quando a imunidade sofre uma queda natural.

Apesar da coqueluche não ser tão comum no no idoso, recomendamos que ele tome a tríplice na rede privada caso tenha condições, especialmente se tem contato com as populações de alto risco, como as crianças menores de seis anos”, orienta Junior.

6) HEPATITE B – A doença é transmitida via relações sexuais ou sangue contaminado, que pode estar, por exemplo, em um material não esterilizado na manicure ou no reaproveitamento de agulhas utilizadas por outras pessoas. Apesar causar sintomas agudos em menos de 30% dos infectados, o risco da doença se cronificar no idoso é alto.

A longo prazo, a presença da doença no organismo pode provocar cirrose e está associada até a tumores no fígado”, diz Junior. Devem tomar a a vacina, disponível no SUS, pessoas acima dos 60 anos que não tenham sido imunizadas anteriormente.

vacinas-para-idosos-1016-_1400x544.pngColaborou neste artigo: Renata Scilla, médica especialista em geriatria pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia….

https://vivabem.uol.com.br/noticias/redacao/2018/05/17/saiba-quais-sao-as-vacinas-que-devem-ser-tomadas-na-terceira-idade.htm

COMO RESGATAR UM ROMANCE NA TERCEIRA IDADE.

Collage of an elderly couple sharing good moments together on a

Na vida e no amor, não temos garantias… Portanto não procure por elas… viva o que tem que ser vivido… Sem medos… O medo é um dos piores inimigos do amor e da felicidade…”  ― Arnaldo Jabor.

Com as tensões do dia a dia, que nos deixam com os nervos à flor da pele, o romance pode desaparecer do seu relacionamento com o tempo… ou pior ser trocado por sexo rotineiro e conversas superficiais. Uma triste realidade, mas não precisa ser assim!

Veja estas dicas para resgatar a paixão:

CONVERSE SOBRE O ASSUNTO

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Muitos casais geram situações tensas porque têm receio de conversar sobre pontos importantes para o relacionamento. Talvez seu parceiro conheça você muito bem, mas ele nunca poderá ler a sua mente. Como você espera que seu parceiro saiba o que você quer fazer no Dia dos Namorados ou quais são suas preferências na cama se você não contar para ele?
Seja honesto sobre o que você gostaria e não se esqueça de perguntar as opiniões do seu parceiro, claro.

Dialogo é tudo! Um jantar com vinho pode ajudar muito… e pode ser um bom começo.

RESERVE UM TEMPO PARA O ROMANCE

Depois de trabalhar o dia inteiro, cuidar dos filhos – se você tiver – e passar um tempo a sós para aliviar a mente, talvez você não tenha muito tempo ou energia para se dedicar ao casal. O resultado pode ser um sexo apressado e pouca conversa antes de dormir.

Para evitar que isso aconteça, reserve um tempo para atividades românticas entre os dois. Podem ser atividades simples, como assistir juntos a um filme no sofá, ou mais elaborado, como fazer uma viagem no fim de semana… sem os filhos…

Afinal, se você consegue se planejar para ir ao dentista, por que não conseguiria reservar alguns dias na agenda para cuidar do seu relacionamento?

Reserve noites para encontros românticos, estabeleça alguns finais de semana com este propósito.

APIMENTE AS ATIVIDADES COTIDIANAS

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É fácil transformar a mais corriqueira das atividades diárias em um encontro romântico.
Tome um banho juntos, por exemplo, quando vocês estiverem se preparando pela manhã. Tire aquela louça especial do armário, acenda algumas velas e sentem-se à mesa para o jantar, em vez de comer na frente da televisão — não precisa ser um prato muito elaborado.

Troque a calça de moletom e a camiseta velha antes de dormir por algo um pouco mais provocante. Produza-se para ele.

No final de uma conversa cotidiana, faça insinuações do que você gostaria de fazer naquela noite e deixe o outro pensando nisso o dia todo!  Provoque sua mente!

Fonte:  Webiste Get Old

http://www.envelhecersemvergonha.com.br/Como%20Resgatar%20O%20Romance