GENTE…

Gosto de gente sem agrotóxico. Que não tem vergonha de sua casca “mais ou menos” e se perdoa pelas pragas. Que não tem medo de expôr suas fragilidades do mesmo modo que se vangloria de suas virtudes.

Gente que não se infla para parecer maior do que é.
Gente que se humaniza e se aproxima de mim.

Que não faz alarde de sua felicidade, mas valoriza o que vale a pena _ como a sombra de um Jatobá…

Extraído do texto “A FELICIDADE NA VITRINE

By Fabiola Simões

ESPERANÇA…

Então o que eu queria lhe desejar é esperança. Se não a mesma esperança que tínhamos lá atrás, quando algo não saía conforme o combinado e a gente acreditava que ‘pra tudo dá-se um jeito’ ou que faríamos ‘diamantes de pedaços de vidro’; pelo menos o desejo de que saia ileso da descrença, da desilusão. Que não amargue suas convicções nem subtraia a delicadeza do olhar. Nem tudo caminha conforme o combinado, algumas tristezas e perdas são irremediáveis, mas o saldo é descobrirmos que a existência é cheia de ciclos e recomeços.

Extraído do texto “DIAMANTES DE PEDAÇOS DE VIDRO

By Fabiola Simões

EDUCAR E LIMITES… É PRECISO!

Dar limites a seu filho desde cedo não é ser “rígido”, é educá-lo para ser um bom ser humano!

Uma reflexão valiosa sobre o valor dos limites na educação dos filhos. Confira!

Das importantes lições que todos os pais devem ensinar aos seus filhos, uma das mais valiosas é a noção de que eles vivem em um mundo compartilhado e que precisam entender até onde podem ir em suas falas e atitudes.

Estabelecer limites nos pequenos, para que eles possam ser adultos conscientes, respeitosos e de bom caráter, é algo que os pais sabem que é extremamente necessário, especialmente em um mundo onde parece tão fácil se desviar do caminho certo.

Entretanto, para alguns deles, apesar de compreenderem a necessidade desses ensinamentos, na prática, pode ser muito difícil “podar” algumas coisas em seus filhos, e pecar pela permissividade.

Seja porque foram muito “controlados” durante a própria infância e querem que seus filhos cresçam mais livres e independentes, ou porque sentem certo receio de como o “não” impactará os pequenos, esses pais deixam de ensinar e corrigir os filhos em alguns dos momentos mais importantes de suas vidas.

Também por serem guiados pelas opiniões de outras pessoas que não vivem a sua realidade, esses pais começam a enxergar qualquer tipo de limite como uma “punição” e, como consequência, permitem que as crianças façam o que quiserem.

Essa é uma escolha muito arriscada, que não leva muito tempo até provar-se verdadeiramente equivocada.

Ensinar aos filhos que não podem ter e fazer tudo o que quiserem é uma obrigação dos pais, e faz parte de uma boa e saudável criação, que ajudará as crianças a, desde pequenas, conviverem em sociedade, onde suas vontades não serão sempre aceitas e compartilhadas.

Fonte: https://osegredo.com.br/dar-limites-a-seu-filho-desde-cedo-nao-e-ser-rigido-e-educa-lo-para-ser-um-bom-ser-humano/amp/

EU MUDEI…

Cecilia Sfalsin nos conta muito bem como enfrentar as perdas e seguir em frente de cabeça erguida e feliz. Pra quem precisar…

Eu mudei muito. Mudei mesmo. E não foi pelo tempo, nem pelas circunstãncias, foi pela necessidade do coração, pelas vezes que ele acreditou demais, pelas vezes que ele confiou demais, e pelas vezes que ele amou demais também. Essas mudanças não foram planejadas, aconteceram. E junto com elas fui disciplinando os meus sentimentos e a minha visão em relação a cada pessoa que entra e sai em minha vida. Esse ano de 2020 foi um treinamento pra mim. Aprendi de um jeito bem doloroso, que não é o tempo que nos apresenta o carater de uma pessoa, são suas atitudes, e que nem todos vão estar com a gente, nem todos vão nos defender ou ser ombro amigo, nem todos vão fazer pela gente o que você já fizemos por eles, nem todos serão leais e verdadeiros. Nem todos estarão do nosso lado por amor.
Aprendi também que não precisamos prejudicar ou provar nada para ninguém para nos sentimos fortes ou capazes, e que há três verdades que vão sempre incomodar a mente daqueles que não sabem respeitar sentimentos, a nossa, a dele, e a que Deus viu e ouviu, e sem dúvida alguma, a terceira opção que prevalecerá sempre. O ano ainda não acabou, há uns meses pelas frente ainda, mas algumas coisas eu já dei por encerrado. Estou em uma nova fase, vivendo momentos inesquecíveis, e abraçando novas oportunidades que a meu ver, vão muito além do que imagino ainda.
Meu telefone fica de canto, sem tempo pra quem nunca quis minha atenção, sem um toque especial pra quem sempre me deixou em segundo plano, sem pressa para atender quem pouco fez questão da minha presença. Cresci de uma tal maneira que abri uma lista para os “tanto faz” na minha agenda diária, e passei a priorizar o que realmente é importante pra mim. Hoje eu sei exatamente o que quero, e embora alguns contratempos afetivos que vez ou outra surgem, eu ainda me mantenho equilibrada diante dos tantos sonhos que pretendo realizar.
Sei quem é pra vida toda, sei quem me conforta a alma, e sei quem é de verdade do meu lado também. Enfim, estou mais madura, mais centrada na vontade de Deus, e menos preocupada com tudo que não vale o meu tempo, o meu pensamento, nem a minha atenção. Que o mundo dê as suas voltas.
Veja também:

https://oterceiroato.com/2020/07/01/aconteca-o-que-acontecer-na-sua-vida-encontre-a-sua-paz-interior/

CONSTANTES…

Aqui me vi exatamente como me sinto. Lindo e profundo o texto da minha amiga Irina Marques! Leiam:

Sou do tipo resiliente otimista e mesmo nos momentos mais difíceis que já enfrentei pela vida, que com certeza me abateram… também sempre acreditei que tudo ia passar, eu aprenderia algo novo… e iria sair dali mais forte e melhor. Tudo tem seu tempo. E cada um tem o seu. E assim aconteceu.

Lembranças trazem “mergulhos profundos”, retalhos de nós que se escancaram e trazem a tona algumas cicatrizes.

Com o tempo sei que sempre estive na hora e nos momentos certos da vida. Tudo no seu devido lugar. Gratidão por isto.

Tenho uma tendência para me esquecer facilmente das coisas, outras vezes não, as coisas marcam de forma a criar cicatriz. Quando olhamos, ela está sempre lá, e muitas vezes é costume esquecermos a história que ela tem para contar. A nossa cicatriz, é apenas nossa e só cabe a nós conseguir entender, desvendar e aprofundar as causas e consequências dela.

Muitas vezes, o que acontece, é as pessoas tomarem as nossas dores, seja por simpatia, empatia ou compaixão. Está certo, num mundo perfeito as coisas deveriam ser assim, talvez num mundo mais sentimental e menos competitivo esta, seria uma utopia perfeita. Acordamos para a vida.

Ontem, dei por mim a escrever, a escrever muito, a escrever tanto que a dor começou a tomar lugar. Questionei, encontrei respostas, voltei a questionar, vi outras perspetivas, tentei pôr-me do outro lado, voltei a escrever – criar personagens, sair da zona de conforto e observar outras realidades.

Aprendizagens que temos no decorrer da vida, por vezes esquecemos ou outras vezes abordamos de forma diferente, com tempo, aprendizagens e, o olhar não é o mesmo de hoje, de ontem, dos meses passados, dos anos… O que escrevo hoje daqui a dois anos pensarei de outra forma, é assim que tem ocorrido, tem sido uma constante. São relatos, pedaços de mim, deixados para trás para que eu própria consiga rastear.

E por ter esta tendência para me esquecer, tenho a mesma tendência a relatar, a testemunhar a minha presença e pensamento através de textos, de reflexões até mesmo para recordar. A memória é a coisa mais falível que temos, se nos lembramos de algo, não é exatamente como foi mas preenchemos essas lacunas para que isso mesmo faça sentido – ora para o bem, ora para o mal.

Nos mergulhos profundos foi onde eu encontrei as melhores explicações, o cerne da questão, a raiz. E nesses mergulhos profundos, não entendia a sua própria profundidade, ainda não entendo, continuo a mergulhar enquando as minhas forças me permitem. E quanto mais mergulho, mais são as descobertas que faço, horizontes que se relevam, testemunhos que tenho que relatar mas já não os exponho. Todos os que expus resolvi apagar, conforme referia, as palavras são minhas mas expostas podem não conseguir manifestar o que cá vai dentro.

Através da expressão e relatos guardados, é o que me permite encontrar, montar as peças e dar forma a tudo o que se passou e se encontra a passar. E muitas vezes esqueço, é verdade que esqueço, lições que aprendi e esqueci, nesses mesmos relatos estão essas lições – constantes, que me lembram – este é o caminho a tomar, ali, vais errar. Não são roteiros rígidos, são apenas registos para não me perder, novamente mas saborear a corrente. As constantes, mantêm-se nos relatos e, permitem-me desviar.

Pedaços de vida que não se compõem aqui, mas sim noutro lugar. As artes, são apenas um testemunho, do que no interno se está a passar.

ENVELHECER E FINITUDE!

Adorei este texto que fala do envelhecer com um olhar sensível e verdadeiro de autoria de Marguerite Yourcenar, in ‘Memórias de Adriano’. Assim está sendo o caminhar de muitos de nós 🙏🏻. Vale a pena ler:

Tenho sessenta anos. Não te iludas: não estou ainda bastante fraco para ceder às imaginações do medo, quase tão absurdas como as da esperança e seguramente muito mais penosas. Se fosse preciso enganar-me a mim mesmo, preferia que fosse no sentido da confiança; não perderia mais com isso e sofreria menos. Este fim tão próximo não é necessariamente imediato; deito-me ainda, todas as noites, com a esperança de chegar à manhã seguinte. Adentro dos limites intransponíveis de que te falei há pouco, posso defender a minha posição passo a passo e recuperar mesmo algumas polegadas do terreno perdido. Não deixo por isso de ter chegado à idade em que a vida se torna, para cada homem, uma derrota aceite. Dizer que os meus dias estão contados não significa nada; sempre assim foi; é assim para todos nós. Mas a incerteza do lugar, do tempo e do modo, que nos impede de distinguir bem o fim para o qual avançamos sem cessar, diminui para mim à medida que a minha doença mortal progride. Qualquer pessoa pode morrer de um momento para o outro, mas o doente sabe que passados dez anos já não será vivo.
A minha margem de hesitação já não se alonga em anos, mas em meses. As minhas probabilidades de acabar com uma punhalada no coração ou por uma queda de cavalo tornam-se cada vez menores; a peste parece improvável, a lepra ou o cancro afiguram-se definitivamente afastados. Já não corro o risco de cair nas fronteiras, atingido por um machado helénico ou trespassado por uma flecha parta; as tempestades não souberam aproveitar as ocasiões que se lhes ofereceram, e o feiticeiro que me predisse que eu não me afogaria parece ter acertado. Morrerei em Tíbure, em Roma ou em Nápoles quando muito, e uma crise de sufocação encarregar-se-á da tarefa. Serei levado pela décima ou pela centésima crise? É essa a única questão. Assim como o viajante que navega entre as ilhas do Arquipélago vê despontar, ao entardecer, uma espécie de névoa luminosa e descobre pouco a pouco a linha da costa, eu começo a avistar o perfil da minha morte.
Certas fracções da minha vida assemelham-se já a salas desguarnecidas de um palácio demasiadamente vasto que um proprietário empobrecido renuncia a ocupar todo.

SONHOS…

Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.

By Augusto Cury

O TEMPO PASSOU…

O tempo passou. Não sei dizer se lenta ou apressadamente. Ou se simplesmente ao seu tempo.

Olhando para trás há tantas memórias, histórias, realizações. Meio século e pouco na medida comum de tempo.

Fiz muito neste tempo. Deixei de fazer zilhões também.  Perdi tempo com muitos medos, mas economizei tempo com as certezas. Perdi tempo em muitos vazios. Ganhei tempo com filhos. Gastei tempo trabalhando. Entretanto, ganhei tempo experimentando.

Fui consumida com o tempo de reuniões infindáveis, fui recompensada neste tempo conhecendo gente interessante. Passei muito tempo chorando por amores não correspondidos e ao fim economizei tempo conhecendo aprendendo a reconhecer o caráter das pessoas. Briguei com o tempo para cumprir prazos. Fui premiada com tempo livre ao terminar antecipadamente algumas obrigações.

Com tudo isso, o tempo se incumbiu, ele mesmo, de ditar seu ritmo. Muitas vezes o minuto levava horas. Outras tantas, as horas passavam num piscar de olhos. O que é o tempo, nem sei dizer, mas sei que ele passou. Sinto que sim, confirmo na pele, no espelho e nas fotos. Entretanto, o aguardo incessantemente.

Nesse tempo futuro ainda busco outros tantos tempos. Desejo ter tempo para novas experiências em assuntos nunca antes aventurados, ou naqueles que me justificava em não fazer, argumentando prontamente a falta de tempo.

Quero outro tanto de tempo para descobrir o mundo fora da minha caixa de certezas. Tempo para conhecer novas culturas, pontos de vista originais e diferentes realidades. Tempo para digerir estes novos aprendizados e tempo para florescer internamente com o aprendido.

Tempo para reconhecer tempo ocorrido. Tempo para reconhecer a finitude do meu próprio tempo neste plano.

Este tempo medido em tique-taques é completamente diferente do tempo medido em ritmo cardíaco ou respiradas conscientes. Preciso de algum tempo para definir a medida de tempo que me é mais apropriada.

O tempo do tique-taque é contínuo, igual. Não apressa. Não atrasa. O tempo das batidas do coração é comandado por sentimentos, sustos, incertezas e alegrias. Pode ser louco, desconcertante; e em outras situações, tranquilo e relaxante. Descompassado, dançante. Apaixonado, inebriante. Seu bater inconstante é divertido e assustador. Pode ser visto por todos. Por fadiga, na respiração pesada e no rubor.

Preciso de mais tempo pra conhecer novas pessoas e para manter as queridas até agora. Preciso de tempo para o mar e para amar. Para calmamente olhar para o céu, e, sem pudor dançar na chuva, descalça, rodopiando.

Nesse tempo futuro aproveitar o agora. O presente. Cada tiquinho de tempo como se fosse o último. E, lá na frente, na despedida poder  escrever: Sim, meu tempo foi perfeito.

*Publicado em 18/09/2017 no site osegredo.com.br – o tempo passou – by Gicapinica

VIVER SEM MEDO DE SER FELIZ…

Viver e não ter a vergonha de ser feliz/ Cantar e cantar e cantar / A beleza de ser
um eterno aprendiz…” Será que existe quem não cante junto quando escuta este “hino” do Gonzaguinha?

Eu não consigo e penso que se tal pessoa existe, no mínimo, os pés dela se movimentam no ritmo da música, escondidos embaixo da mesa.

O que é ser feliz? Talvez não consigamos definir o que é ‘ser feliz’. Felicidade e ser feliz são conceitos que mudam de pessoa para pessoa; variam no tempo, espaço, cultura e com a idade. Entretanto, em qualquer destas situações, sabemos diferenciar felicidade da infelicidade.

Penso que felicidade e ser/estar feliz são coisas distintas, mas resultantes da energia positiva interna de cada um. O externo contribui, mas não as determinam.

Aprendi com o tempo que cultivar alguns comportamentos auxilia a criar um entorno de energia positiva, e o resultado disso, felicidade interna. Não estou falando de dinheiro, riquezas e bens. A felicidade a que me refiro é de espírito, de alma, do coração.

Primeiro: deixar de ser urubu e ser águia. Não me alimentar de tristezas, carcaças e lixo alheio, ao contrário, voar alto e determinada. Buscar bons alimentos para o corpo e espírito. E sim, comer um x-tudo de vez em quando, pode ser a felicidade do dia – só para demonstrar o contexto.

Ser luz. Tentar perceber e me manter afastada de quem me suga energia, consome meu tempo e desrespeita meu dinheiro. Ao mesmo tempo, me exercitar para não ser eu quem suga energia, tempo e dinheiro alheios. Me permito sentir as dores e contragostos do dia-a-dia, mas não tolero permanecer a remoê-las e fazer disso objetivo de vida. Me proibi de escarafunchar notícias de desgraças que não me dizem respeito. Já dá muito trabalho cuidar da minha própria vida.

Procurar manter acesa a chama do amor-próprio como quando me preparei para meu primeiro encontro amoroso. Ver o meu melhor refletido no espelho. Ter o olhar confiante ainda que no rosto amarrotado, sem, no entanto, esquecer jamais do meu perfume.

Buscar respeitar a natureza e através dela perceber as estações e a normalidade do ciclo da vida – nascimento, florescimento, ressecamento, reflorescimento, assim sucessivamente até murchar e morrer. Ciclos contínuos ou descontinuados, porém naturais.

Tentar oferecer meu ombro, ouvidos, meu coração e principalmente – meu tempo – a quem precisa. Poucas palavras, muito abraço e aconchego. Menos juiz, mais abrigo.

Pus nesta minha cartilha o hábito de tentar criar boas lembranças para quem convive comigo. Distribuir sorrisos e elogios sinceros como se fossem flores de um jardim. Tomara que o vaso de cristal onde tais flores serão expostas seja a memória de quem as recebe.

Sei que tenho dias em que estou azeda, virada para o mundo. Assim como não gosto de rabugice, reclamações, baixa autoestima e baixo astral alheios, ninguém tem obrigação de aguentar a minha. Nestes momentos o recolhimento é impositivo, e,  no meu cantinho trabalhar para buscar o lado positivo das experiências, por mais dolorosas que sejam.

Com um pouco disso acredito poder continuar cantando ou balanço os pés, terminando os lindos versos:
“Eu sei, eu sei/ Que a vida devia ser bem melhor e será/ Mas isso não impede
Que eu repita: É bonita, é bonita e é bonita”.

*Publicado no site osgredo.com.br em 27.07.18 – Energia positiva de cada um

A IDADE DE SER FELIZ!

Esta crônica de Geraldo Eustáquio de Souza (e Letícia Lanz) eu adoro. Me identifica muito. Leiam:



Existe somente uma idade para a gente ser feliz
somente uma época na vida de cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer planos
e ter energia bastante para realizá-los
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos

Uma só idade para a gente se encantar com a vida
e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda intensidade
sem medo nem culpa de sentir prazer

Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida
à nossa própria imagem e semelhança
e sorrir e cantar e brincar e dançar
e vestir-se com todas as cores
e entregar-se a todos os amores
experimentando a vida em todos os seus sabores
sem preconceito ou pudor

Tempo de entusiasmo e de coragem
em que todo desafio é mais um convite à luta
que a gente enfrenta com toda a disposição de tentar algo novo,
de novo e de novo, e quantas vezes for preciso

Essa idade, tão fugaz na vida da gente,
chama-se presente,
e tem apenas a duração do instante que passa …
… doce pássaro do aqui e agora
que quando se dá por ele já partiu para nunca mais!