9 PASSOS PARA MANTER O CELEBRO ATIVO.

Gostei muito deste artigo de Júlia Pazzini, leiam:

Maturidade cerebral: nove passos para uma mente lúcida e ativa – Júlia Pazzini

Manter o cérebro ativo e saudável na maturidade é fundamental para preservar a cognição, a memória e a qualidade de vida.

À medida que envelhecemos, é natural que ocorram algumas mudanças no funcionamento cerebral, mas existem estratégias que podem ser adotadas para promover a saúde cerebral e manter a mente ágil e alerta:

1 – Exercícios físicos regulares.
2 – Alimentação saudável.
3 – Estimulação do cérebro com atividades cognitivas diferentes.
4 – Socialização.
5 – Sono de qualidade.
6 – Gerenciamento do estresse.
7 – Check-ups regulares.
8 – Aprendizado de coisas novas e desafiadoras.
9 – Redução de hábitos prejudiciais.

Como você tem cuidado do seu 🧠?

Acha importante cuidar do ser integral: corpo, mente, espírito?

São dicas da professora Dra. Thais Bento Lima da Silva , que aconteceu através do projeto Trabalho 60 + , então achei importante compartilhar esses pontos.

Como a Thais disse: “pequenas mudanças no estilo de vida podem fazer uma grande diferença na saúde cerebral a longo prazo”. Comece o quanto antes.

Então…..conte aqui como você mantém seu cérebro ativo e saudável, divida com a gente suas dicas.

UM POUCO DE LONDRES: TOWER BRIDGE, TOWER OF LONDON E BOROUGHT MARKET

Hoje fui passear em Londres, logo de manhã, estava um dia lindo. Onde fui?

Tower Bridge

A Tower Bridge é um dos cartões postais da Inglaterra, sendo um dos locais mais indispensáveis para conhecer no Reino Unido.

A Tower Bridge é uma ponte levadiça e suspensa que foi construída entre 1886 e 1894. Embora seja uma ponte funcional, é também uma atração turística que atrai mais de 500.000 visitantes a cada ano graças a sua arquitetura neogótica, bem como sua localização sobre o rio Tâmisa.

Há muito para ver dentro da Tower Bridge. Desde 1982, quando as passarelas reabriram após quase 72 anos de fechamento, encontram-se aqui uma série de exposições (que celebra toda a sua história); as passarelas de vidro no nível mais alto que ligam as duas torres (com as vistas mais icônicas de Londres) e as famosas Salas das Máquinas (mostrando as pessoas que trabalharam nos bastidores), tudo isto como parte da Exposição da Ponte da Torre.

Eu adoro passear por ela, atravessando e contemplando sua beleza e a vista durante toda a travessia…

Antes de chegar à “Torre de Londres”, ou mesmo depois do passeio pela fortaleza, é possível visitá-la caminhando, já que os dois pontos turísticos ficam bem pertinho um do outro.

Tower of London – A Torre de Londres

A Torre de Londres é um ponto turístico bastante visitado na maior cidade do Reino Unido, e é sempre um das primeiras referências que as pessoas lembram quando pensam na terra do rei – além, claro, de outros lugares igualmente icônicos, como o Big Ben, o Buckingham Palacee a London Eye.

O que poucos comentam é sobre o passado “sombrio” da torre, e sobre qual era sua função antigamente.

A Torre de Londres é um dos pontos turísticos mais legais e interessantes para visitar na Inglaterra, eu super recomendo.

História da Torre de Londres

Prisão e torturas

Na época do feudalismo, em 1066, foi construída uma fortaleza e um castelo para abrigar os monarcas às margens norte do rio Tâmisa. Ao longo dos séculos seguintes, diversas torres foram sendo construídas, a comando de reis ingleses nos terrenos de dentro da fortaleza.

Entre elas, a White Tower, ou Torre de Londres, construída a comando de Guilherme I, em 1078. Por 900 anos o castelo foi símbolo de prepotência, violência e abuso por parte do reinado dos monarcas em questão.

O castelo era utilizado como prisão, lugar de tortura e local onde muitas mortes aconteceram. Se naquela época alguém fosse preso na Tower of London, por desacato à família real ou por algum outro tipo de crime, muito raramente essa pessoa voltaria a ver a luz do dia.

Durante o passar do tempo já foi Zoológico (foi o primeiro zoológico oficial da cidade, criado por volta do século XIII); Casa da Moeda (Em 1800, a torre começou a ser usada como Casa da Moeda e, pouco tempo depois, passou por uma reforma que deixou para trás alguns grandes traços da arquitetura pós medieval); Durante a Primeira e Segunda Guerra Mundial, o local voltou a ser uma prisão. Foi cenário de algumas crueldades como tortura e assassinato de espiões.

Patrimônio Cultural da UNESCO

Atualmente, apesar do passado com uma carga obscura, a Torre de Londres é considerada patrimônio cultural pela UNESCO.

Ao invés de ser utilizada como residência real é abrigo e exposição para uma coleção de valor (tanto financeiro quanto histórico) inestimável das jóias da coroa inglesa.

São muitas peças incrustadas de diamantes, ouro e as mais finas pedras preciosas.

Muitas armaduras de séculos passados podem ser vistos em exposição também.

Um passeio bem interessante que eu já fiz e indico para você fazer.

Como chegar na Torre de Londres

O endereço da Torre de Londres é EC3N 4AB, entre Finsburry e Whitechapel. Mais especificamente em City of London. A forma mais fácil de chegar até lá é de metrô. A estação Tower Hill inclusive fica bem perto do ponto turístico e você pode chegar até ela pela linha Circle e District Line.

Como é a Torre

Restaurada no século XIX, A Torre de Londres exibe diversas características medievais. É uma grande fortaleza que circunda uma vasta área com diversas torres, construídas por diferentes monarcas no decorrer de seus reinados.

Para visitar a Torre de Londres, o mais interessante é fazer um passeio guiado. Este pode ser em inglês, com os próprios guias, ou você pode optar pela escuta traduzida, com fones especiais.

Se você arranhar no inglês, já vale a pena tentar entender o guia no idioma original, pois eles fazem algumas encenações e interagem com os visitantes em certos pontos dos passeios.

São muitos lugares, detalhes históricos e particularidades na arquitetura que facilmente fazem você gastar cerca de seis horas lá dentro.

White tower

A torre principal e primeira a ser construída, são quatro andares de pura história.

Exposição Fit for a King

Com armaduras reais usadas pelos reis e guardiões do passado. Esta exposição já acontece há 300 anos, imagine a idade das peças lá expostas. Por lá, estão as armadura dos séculos XVI e XVII usadas por Henrique VIII, Charles I, Príncipe Henry Stuart e James II.

Coleção de Joias da coroa

Essa é imperdível! As peças são principalmente ligadas às cerimônias religiosas de coroação dos monarcas. E melhor, algumas das joias expostas foram usadas em grandes eventos, pela rainha da Inglaterra, Elizabeth II. 

Outros locais interessantes da Torre de Londres

• O local onde os Royal Beasts eram mantidos;

• O local das execuções que aconteceram no passado: Sim, é possível visitá-lo, inclusive agora existe um memorial dedicado às vítimas que foram decapitadas na torre, que incluem até mesmo a Ana Bolena, figura histórica da monarquia inglesa e segunda esposa de Henrique VIII, assassinada a mando do próprio marido por uma suposta traição com o irmão dela. Ou seja, ela foi acusada de traição e incesto;

• Os corvos de estimação da torre;

• A Capela de São Pedro, construída em 1520.

Algumas dicas: melhor ir com uma roupa e sapatos confortáveis, pois a andança é grande. Caso você queira ver só pontos específicos, como as joias da coroa e a White Tower, é possível também, mas o mais legal é que você veja tudo. Apesar de ser um pouco cansativo, o passeio que vale a pena e o ingresso não é dos mais baratos, então aproveite as oportunidades e veja todos os cantos e detalhes da torre.

Curiosidades sobre a Torre de Londres

1. Capela de São Pedro: A capela é linda, a arquitetura é super interessante e ela ainda funciona para missas, mas o que nem todos sabem é há restos mortais de pessoas decapitadas na Torre de Londres, no passado, ainda na capela.

2. Guardas: Os guardas da Torre são chamados oficialmente de Yaeomen Warders, ou “beefeaters” (comedores de carne, em livre tradução). Apesar do apelido estranho, uma das explicações é de que, em período de guerras e racionamento de comida, esses guardas recebiam uma maior quantidade de carne, já que eram importantes para a segurança do local.

3. Roubo: Em 2012, alguém conseguiu furtar a chave que dava acesso ao interior da torre, local que turistas não podem entrar. A pessoa nunca foi pega e o acesso foi trocado para que ninguém além da segurança pudesse entrar no local.

4. Moradores: existem, em média, 150 pessoas que moram na Torre de Londres. Mas não se preocupe, elas não estão aprisionadas. São pessoas que trabalham lá e fazem o serviço de manutenção, limpeza e segurança do lugar.

5. Sete corvos são mantidos dentro da Torre de Londres, têm nome e um criado cada um. O motivo? Conta a lenda que eles foram atraídos até ali pelo mau cheiro dos cadáveres. Carlos II, rei da Inglaterra no século XVII, queria que fossem mortos, mas ouviu que, se os corvos fossem mortos, a torre seria destruída e ele perderia o reinado. Então ordenou que os animais fossem mantidos no castelo, e até hoje sete são preservados por lá. Meio bizarra, não é mesmo?

Ingressos para a Torre de Londres

Esse passeio não é um dos pontos turísticos mais baratos em Londres. Ele custa aproximadamente 24 libras para os adultos, 10 libras para menores de 16 anos, 20 libras para idosos e para crianças com menos de 5 anos a entrada é gratuita. Mas uma coisa é certa, vale cada centavo.

Não deixe de ir! Você pode comprar os ingressos pelo site oficial da Tower of London.

Uma boa dica também é o London Pass, que funciona como um ticket online. Você paga determinado valor e tem acesso a vários pontos turísticos e passeios em Londres, incluindo a Torre de Londres.

Vale a pena caso você queira visitar muitos lugares e economizar uma grana. Você ainda tem a opção de escolher por quantos dias o London Pass vai funcionar, de acordo com o tamanho de sua viagem.

No verão o local fica aberto de terça a sábado, das 9h às 17h, e aos domingo e segundas das 10h às 17h30.

Já durante inverno (novembro a fevereiro) a torre funciona de terça a sábado das 9h às 16h30. 

Borough Market

O Borough Market é um dos lugares mais deliciosos de Londres, e outra opção super próxima da Torre de Londres.

Vale a pena seguir direto até ele, após o dia explorando a região, para dar um jeito na fome que com certeza já vai ter aparecido. Por lá você vai encontrar frutas deliciosas, lanches de qualquer canto do mundo, além de restaurantes diversos.

Fonte: Torre de Londres: O que você precisa saber para visitar

CHAPÉU DE FLOR

Só mesmo o talento e a sensibilidade à flor da pele desse escritora Erma Bombeck, para produzir essa “jóia da literatura”. Me representou muito:

Aos 3 anos: Ela olha pra si mesma e vê uma rainha.

Aos 8 anos: Ela olha pra si e vê Cinderela.

Aos 15 anos: Ela olha pra si mesma, vê uma bruxa e diz: ‘Mãe, eu não posso ir pra escola deste jeito!’

Aos 20 anos: Ela olha pra si mesma e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, decide sair, mas vai sofrendo.

Aos 30 anos: Ela olha pra si mesma e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, mas decide que agora não tem tempo pra consertar; então vai sair assim mesmo.

Aos 40 anos: Ela olha pra si mesma e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, muito liso, muito encaracolado, mas diz: pelo menos eu sou uma boa pessoa, e sai mesmo assim.

Aos 50 anos: Ela olha pra si mesma e se vê como é. Sai e vai pra onde ela bem entender.

Aos 60 anos: Ela se olha e lembra de todas as pessoas que não podem mais se olhar no espelho. Sai de casa e conquista o mundo.

Aos 70 anos: Ela olha pra si mesma e vê sabedoria, risos, habilidades. Sai para o mundo e aproveita a vida.

Aos 80 anos: Ela não se incomoda mais em se olhar.

Põe simplesmente um chapéu de flor e vai se divertir com o mundo.

Talvez devêssemos pôr aquele chapéu de flor mais cedo!

Um olhar poético e encantador sobre nós mulheres.

Fonte: De 1965 a 1996, Erma Bombeck escreveu mais de 4 000 colunas de jornal narrando a vida comum de uma dona de casa suburbana do meio-oeste, com ampla e, por vezes, eloquente humor. Na década de 1970, suas colunas foram lidas, duas vezes por semana, por 30 milhões de leitores de 900 jornais dos Estados Unidos e Canadá.

DESAPOSENTAR

Gostei muito deste texto de Domingos Pellegrini, leiam:

Ele chegou à praça com uma marreta. Endireitou a estaca de uma muda de árvore e firmou batendo com a marreta. Amarrou a muda na estaca e se afastou como para olhar uma obra de arte.

Não resisti a puxar conversa:

  • O senhor é da prefeitura?
  • Não, sou da Alice, faz quarenta e dois anos. Minha mulher.
  • Ah… O senhor quem plantou essa muda?
  • Não, foi a prefeitura. Uma árvore velha caiu, plantaram essa nova de qualquer jeito, mas eu adubei, botei essa estaca aí. Olha que beleza, já está toda enfolhada. De tardezinha eu venho regar.
  • Então o senhor gosta de plantas.
  • De plantas, de bicho, até de gente eu gosto, filho.
  • Obrigado pela parte que me cabe…

Ele sorriu, tirou um tesourão da cinta e começou a podar um arbusto.

  • O senhor é aposentado?
  • Não, sou desaposentado. Foi podando e explicando: Quando me aposentei, já tinha visto muito colega aposentar e murchar, que nem árvore que você poda e rega com ácido de bateria… Sabia que tem comerciante que rega árvore com ácido de bateria pra matar, pra árvore não encobrir a fachada da loja? É… aí fica com a loja torrando no sol!

Picotou os galhos podados, formando um tapete de folhas em redor do arbusto.

  • É bom pra terra… tudo que sai da terra deve voltar pra terra… Mas então, eu já tinha visto muito colega aposentar e murchar. Botando bermuda e chinelo e ficando em casa diante da televisão. Ou indo ao boteco pra beber cerveja, depois dormindo de tarde. Bundando e engordando… Até que acabaram com derrame ou enfarte, de não fazer nada e ainda viver falando de doença.

Cortou umas flores, fez um ramalhete:

  • Pra minha menina. A Alice. Ela é um ano mais velha que eu, mas fica uma menina quando levo flor. Ela também é desaposentada. Ajuda na escola da nossa neta, ensinando a merendeira a fazer doce com pouco açúcar e salgados com os restos dos legumes que antes eram jogados fora. E ajuda na creche também, no hospital. Ihh… A Alice vive ajudando todo mundo, por isso não precisa de ajuda, nem tem tempo de pensar em doença.

Amarrou o ramalhete com um ramo de grama, depositou com cuidado sobre um banco.

  • Pra aguar as mudas eu tenho que trazer o balde com água lá de casa. Fui à prefeitura pedir pra botarem uma torneira aqui. Disseram que não, senão o povo ia beber água e deixar vazando. Falei pra botarem uma torneira com grade e cadeado que eu cuidaria. Falaram que não. Eu teria que ficar com o cadeado e então ia ser uma torneira pública com controle particular, e não pode. Sorriu, olhando a praça.
  • Aí falei: então posso cuidar da praça, mas não posso cuidar de uma torneira? Perguntaram, veja só, perguntaram se tenho autorização pra cuidar da praça!!! Nem falei mais nada. Vim embora antes que me proibissem de cuidar da praça… Ou antes que me fizessem preencher formulários em três vias com taxa e firma reconhecida, pra fazer o que faço aqui desde que desaposentei… Tá vendo aquele pinheiro fêmea ali? A Alice que plantou. Só tinha o pinheiro macho. Agora o macho vai polinizar a fêmea e ela vai dar pinhões.
  • Eu nem sabia que existe pinheiro macho e pinheiro fêmea.
  • Eu também não sabia, filho. Ihh… aprendi tanta coisa cuidando dessa praça! Hoje conheço os cantos dos passarinhos, as épocas de floração de cada planta, e vejo a passagem das estações como se fosse um filme!
  • Mas ela vai demorar pra dar pinhões, hein? – falei, olhando a pinheirinha ainda da nossa altura. Ele respondeu que não tinha pressa.
  • Nossa neta é criança e eu já falei pra ela que é ela quem vai colher os pinhões. Sem a prefeitura saber … e a Alice falou que, de cada pinha que ela colher, deve plantar pelo menos um pinhão em algum lugar. Assim , no fim da vida, ela vai ter plantado um pinheiral espalhado por aí. Sem a prefeitura saber, é claro, senão podem criar um imposto pra quem planta árvores…
  • É admirável ver alguém com tanta idade e tanta esperança!

Ele riu:

  • Se é admirável eu não sei, filho, sei que é gostoso. E agora, com licença, que eu preciso pegar a Alice pra gente caminhar. Vida de desaposentado é assim: o dinheiro é curto, mas o dia pode ser comprido, se a gente não perder tempo!

ENVELHECER SEM FILTROS E REGRAS QUE TE DIZEM! NATURALMENTE…

Parabéns Sr Hermes pelo corajoso e sincero depoimento. Um desabafo! Leiam:

“Carta aos futuristas da longevidade !

Cansei. Para ser bem específico? cansei de ler artigos sobre “como devo viver a velhice”; Quem os escreve não tem noção da realidade; se eu, leitor idoso, levar esta turma a sério, vou colocar nas minhas costas toneladas de culpa por não ser o que deveria ser – o que me nego a fazer.

Não viajo por falta de grana e de saúde. Não tenho forças para encarar um aeroporto. ou dez horas de ônibus. A falta de grana é autoexplicativa.

Não estudo/leio por causa de problemas na vista. Com uma lupa, consigo digerir uma cinco páginas por dia, e olhe lá.

Sou solitário, sim. Meus amigos de longa data, sem mesmo me mandar um Instagram avisando, partiram… antes de mim.

Nao dirijo mais, por respeito à vida alheia. Minhas fugas ao volante se restringem a 600 metros na rua onde moro.

Minha conta na farmácia é maior que a de supermercado. Várias partes do meu corpo excederam o prazo de garantia,

Dependo dos meus filhos para fechar as contas do mês. Eles são maravilhosos: além da ajuda, nos amam e não me cobram pelo fato de eu não ser um idoso ideal.

Contento-me com o pouco que é muito. A companhia da minha esposa. A presença de Deus. O carinho dos membros da minha igreja. O amor dos meus filhos. Poder servir a Deus, mesmo com todas as limitações.

Por favor, parem de escrever bobagens, generalizando as exceções. Parem de vender modelos/soluções paliativas para minha geração, já aprendi que o corpo envelhece o espírito cresce , a sabedoria nasce e sei muito bem onde as dores e a esperança se encontram ! E basta !!!”

Quando eu leio um depoimento sincero deste… simples, claro e objetivo 👀 sem meias palavras… tenho que tirar o chapéu e aplaudir de pé. Confesso 👀 que…

Sim, não podemos generalizar. Não deveriam existir regras e nem receitas iguais para todos. Em nenhum campo da Longevidade!!

Sr Hermes por exemplo, declarou ter o amor dos filhos, e inclusive “que não o cobram pelo fato dele não ser um idoso ideal” (fantástica definição); ele tem a companhia da esposa, o carinho dos amigos, e a presença de Deus em seu coração.

Que dádiva maravilhosa !! Que raro!! Quantas pessoas idosas que conhecemos podem afirmar o mesmo?

Ao mesmo tempo, admite numa boa, de forma muito bem humorada “que várias partes do meu corpo excederam o prazo de garantia”….. essa é a parte que provavelmente a maioria de nós já sente, ou começou a sentir; ou seja o “ônus” da Longevidade.

Tenho aprendido que somos diferentes, cheios de experiências vividas que nos fazem ser o que somos hoje. Muitas vezes não escolhemos, acontece conforme a vontade de Deus…

Cabe a nós envelhecer da melhor forma que podemos, aprendemos e queremos. Escolhas! Cada um vive a sua realidade e tenta ser feliz!Sem receitas… Hoje é o que mais vemos nas redes sociais.

Plantar amor 💚🩷❤️💙com os nossos filhos, família e amigos… ao longo da vida 😉 poderá nos fazer colher bons frutos.

Concluindo, é sempre bom a gente poder ler algo realmente autêntico, genuíno, e não extraído de algum manual marketeiro……

Abraços e Obrigado

Sr Hermes.

TURMA DA MONICA ENVELHECENDO…

Achei muito interessante essa reportagem. Gosto de leituras que valorizam o envelhecimento. Vocês sabiam que o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e o Instituto Mauricio de Sousa acabam de firmar uma parceria que irá viabilizar a produção de uma revista com personagens da Turma da Mônica com o intuito de sensibilizar crianças e adolescentes sobre envelhecimento, inclusão e solidariedade?

Para saber mais detalhes sobre como esse projeto será conduzido, recomendamos a leitura do texto disponível no site do Portal do Envelhecimento e Longeviver, intitulado “Turma da Mônica sensibilizará crianças e adolescentes sobre envelhecimento”.

🔗Clique no link abaixo para ler o texto completo:

https://portaldoenvelhecimento.com.br/turma-da-monica-sensibilizara-criancas-e-adolescentes-sobre-envelhecimento/?amp=1

Boa leitura! 📖💕

Abraços

CONHECENDO PORTUGAL DESCOBRINDO PORTO EM 2 DIAS: UMA AVENTURA INESQUECÍVEL. 🇵🇹

Eu adoro passear nesta cidade, tem muita coisa bonita e história por lá. Algumas dicas para vocês saber o que ver e conhecerem um pouco melhor sobre a cidade do Porto. Visitar o Porto é muito fácil partindo da capital, sendo o trem o meio mais conveniente. A rota Lisboa-Porto oferece um lindo panorama em aproximadamente três horas de viagem, atravessando belas paisagens. A passagem de trem custa 25 euros. Fazer o trajeto de ônibus também é uma alternativa. A viagem leva entre 3 e 4 horas e o custo varia entre 12 e 20 euros.

Há que se começar o roteiro pelo Porto na Estação de São Bento, onde os mais de 20 mil azulejos que forram sua entrada contam histórias do passado. Vale perder uns minutos admirando os detalhes da decoração, que é uma verdadeira obra de arte. Saindo dali, dá para seguir em direção à Torre dos Clérigos, cujo ingresso custa 10 euros. Basta vencer os mais de 200 degraus para chegar ao topo e surpreender-se com uma vista panorâmica de tirar o fôlego.

Bem perto da Torre dos Clérigos fica uma das principais atrações da cidade, a livraria Lello. Trata-se de uma das livrarias mais famosas e bonitas do mundo. O local já era muito frequentado, mas viu sua fama aumentar nos últimos anos por ter, supostamente, servido de inspiração para ambientar o lugar onde Harry Potter comprou seus livros de magia antes de partir rumo a Hogwarts. Interessante, não é? Depois desse tour livreiro, engate um passeio pelo charmoso bairro da Ribeira, caminhando por suas ruas de paralelepípedos para em seguida escolher um terraço à beira do rio e aproveitar a vista com uma taça de vinho do Porto em mãos.

Vale encerrar o passeio pelo centro com uma refeição em um dos restaurantes do Cais da Ribeira, às margens do Douro, onde é possível saborear pratos locais enquanto observa barcos cruzando o rio. Aliás, quem visita o Porto não pode perder a oportunidade de experimentar a francesinha, sanduíche feito com camadas alternadas de pão, presunto, linguiça, carne, salsicha e queijo, coberto com mais queijo e depois mergulhado em um molho feito à base de tomate e cerveja.

O segundo dia começa atravessando o rio até Vila Nova de Gaia para explorar os famosos vinhedos do Porto. Uma visita guiada a uma adega é uma ótima pedida para conhecer o processo de produção do vinho que é símbolo da região, reconhecido em todo o mundo. Provar as suas variações, como o White (aperitivo); Red (para acompanhar sobremesas), Ruby, Tawny e Vintage (digestivos) é obrigatório para quem visita a cidade.

Após visitar as cavas e conhecer os vinhos, há que se continuar o passeio pelo Porto no topo. Um ônibus leva até a estação do Teleférico de Gaia – dá, claro, para chegar até ali a pé – para curtir uma experiência incrível. Observar o Douro e a cidade do alto é inesquecível: a muitos metros de altura, os vinhedos e as construções parecem pintados à mão. O trajeto custa 10 euros, para ir e voltar.

Espero que você aproveite estas dicas quando for conhecer Porto em Portugal. 🇵🇹

Boa viagem.

MUDAR PARA PORTUGAL COM MAIS DE 50 ANOS. EXPERIÊNCIA DE MARCOS FREIRE.

Durante este meu período de planejamento para me mudar para Portugal, depois dos 60 anos… pesquisei sobre vários assuntos. Sobre o custo de vida, considerando desde onde iria morar, suas despesas gerais até sobre a minha formação, me informando como fazer para revalidar meu diploma. Confesso que aposentada, não tinha certeza se gostaria de trabalhar ainda por lá ou estudar. Mas queria deixar tudo organizado para poder fazer minhas escolhas com mais autonomia e segurança.

Acompanho muito o site da Eurodicas, e compartilho com vocês algumas reportagens, como está agora 👀 de Marcos Freire. Muito bom. Importante saber que eu quero estar aberta para novas experiências, fazer muitas descobertas com uma melhor qualidade de vida. Mas, com atenção a como são as coisas por lá. Estou atualmente organizando minha papelada escolar, muitas empoeiradas, até esquecidas… se tornando vivas novamente. Me reiventando dia a dia, ousando me mudar depois dos 65 anos, bem planejado… tudo isto para ficar mais perto de meus filhos que moram na Europa: Paris e Londres.

Leiam: Quem já leu meus outros artigos, (especialmente o primeiro deles, onde conto um pouco sobre o nosso processo de mudança para Portugal) sabe que quando cheguei aqui na terrinha já tinha mais de 50 anos de idade e era (e ainda sou) totalmente ativo profissionalmente. Ou seja, não viemos como aposentados (ou reformados, como dizem por aqui). Ao contrário, queria muito trabalhar, tanto por prazer pessoal quanto por necessidade mesmo. Aliás, não dizem que os 50 são os novos 30 ou 40 anos?

Então, os “cinquentões” ainda tem muito a produzir, a criar, a ensinar e a aprender no mercado de trabalho. Mas, é fácil se inserir no mercado de trabalho partindo praticamente do zero? Não, não é. Quem sabe minha trajetória profissional (e a de outros imigrantes com quem eu convivo e que estão na mesma faixa etária) possam ajudar ou dar alguns caminhos para aqueles que também querem emigrar com mais de 50 anos de idade.

Saiba como foi mudar para Portugal com mais de 50 anos

Claro que vale repetir: minhas escolhas talvez não façam sentido para todos. Meus receios podem não ser os mesmos de outras pessoas. Os sapos que decidi engolir podem não passar por outras gargantas. Minhas alegrias igualmente podem não fazer nem cócegas em outros corações.

Mas a mensagem é a seguinte: sempre é tempo para reescrever uma nova história de vida e não há receita única. E Portugal pode realmente ser um lindo cenário para as novas experiências.

Portugal tem uma grande população acima de 50 anos de idade

Ninguém precisa se sentir deslocado por ter 50 anos ou mais quando chega em Portugal. O país já é um dos que tem a idade média mais alta de toda a comunidade europeia. Dados oficiais mostram que 22,1% da população portuguesa tem mais de 65 anos de idade, praticamente empatado com Grécia e Finlândia (ambos com 22,3%), todos os três perdendo apenas para a Itália (23,2%).

Há 20 anos, esta faixa etária da população portuguesa ficava em torno de 16% do total, o que mostra como o envelhecimento tem sido muito maior do que o número de nascimentos.

Se considerar a faixa etária a partir dos 50 anos, este grupo populacional representa mais de 40% de todas as pessoas que vivem no país.

Neste ritmo, a projeção é que Portugal passe a ser o país mais “envelhecido” da Europa por volta de 2050, praticamente empatado com Grécia e Itália, todos com quase 34% da população passando dos 65 anos de idade.

Muita gente acima de 50 anos no mercado de trabalho

Logo que chegamos, fiquei encantado com a quantidade de pessoas mais velhas trabalhando. Via isso sob a ótica de que era positivo existir um mercado de trabalho aberto a essa faixa etária.

Professores e professoras do meu filho eram mais velhos, funcionárias da escola eram mais velhas, motoristas de táxi eram mais velhos.

Senhoras vendendo peixe nas suas barracas na calçada, outras tantas no mercado municipal, alguns varrendo a rua, caixas de supermercado, balconistas nos cafés, garçons nos restaurantes e por aí vai.

Não deixa de ser positivo, mas hoje já vejo que tinha uma certa miopia e muito romantismo nesse meu deslumbramento.

Trabalhar é importante, sem dúvida, mas muitos daqueles que estavam ainda pegando pesado em trabalhos bem operacionais preferiam estar com a vida mais tranquila.

Talvez cuidando dos netos, da horta, passeando ou até mesmo viajando. Ou seja, não trabalhavam porque queriam, mas porque ainda precisavam, mesmo já tendo dedicado algumas décadas da vida ao trabalho.

Idade para aposentadoria em Portugal

Hoje, a idade normal para pedir a reforma é aos 66 anos e 6 meses de vida.

A idade é ajustada a cada ano  (dependendo de variações, por exemplo, na expectativa de vida da população) e ao menos 15 anos de contribuição para a  Seguranca Social. Mas quem não conseguiu guardar regularmente algum dinheiro ao longo da vida de trabalho terá certa dificuldade com os valores baixos, na média, pagos aos reformados.

Para os brasileiros, os acordos entre os dois países permitem que o tempo de trabalho e de contribuição no Brasil possam ser considerados no cálculo em Portugal , seguindo alguns critérios. As vantagens (ou não) para quem quiser seguir por este caminho precisam ser bem avaliadas, mas é sempre bom contar com esta alternativa.

Oportunidades para quem passa dos 50 anos

Acompanho com frequência as postagens no LinkedIn, a rede de contatos profissionais, e vejo muitas discussões sobre a dificuldade de os profissionais com mais de 50 anos se recolocarem nas grandes empresas do Brasil, mesmo tendo ótimos currículos.

E o olha que nosso país é sede de muitos e imensos grupos empresariais, além de ter também inúmeras médias e pequenas empresas.

Quando olhamos para Portugal, vemos que o mercado de trabalho é o realmente muito menor, até mesmo pelo tamanho do país e da população. Além disso, algumas das multinacionais que atuam na Península Ibérica tem seus maiores escritórios cruzando a fronteira, na Espanha, de onde gerem os negócios. Muitas mantém escritórios ou representações menores em Portugal.

Mas, claro, há também grandes grupos empresariais portugueses, grandes profissionais e um mercado dinâmico. E uma grande vantagem: enquanto o desemprego no Brasil gira em torno de 14%, em Portugal fica mais ou menos na metade disso.

Também existem dificuldades no mercado de trabalho português

Mas a dificuldade não é apenas por já termos 50 anos ou mais. Há algo que funciona por aqui exatamente como no Brasil: rede de relacionamento!

E isso, para quem está chegando em um país novo, é uma grande desvantagem. Mesmo que alguns contatos já tenham sido feitos quando ainda estavam no Brasil, os brasileiros que chegam aqui em busca de alguma oportunidade vão sentir bem o peso de ter que começar uma nova rede de contatos no campo profissional.

Por aqui, ter uma boa “cunha” (o que para nós é aquele amigo ou conhecido que pode abrir algumas portas ou dar aquele “empurrãozinho”) ajuda bastante.

Por mais que as empresas estejam abertas a receber os currículos por email ou pelo website, quando a indicação vem de alguém conhecido o peso é realmente muito maior. E quando se tratam de empresas menores, muitas delas familiares, ter alguém que indique faz toda a diferença.

Ter uma rede de contatos facilita a busca

Na prática, nada de ficar em casa mandando o CV pela internet a espera de algum retorno. Até pode ser que funcione, mas o negócio é mostrar a cara, literalmente.

Tanto vale deixar o CV pessoalmente em locais onde se pretende buscar uma oportunidade. Pode ser no hotel em que acha que pode ter uma vaga, na fábrica, no restaurante, no café, no bar, na loja. Puxar conversa com as pessoas e mostrar que tem interesse em trabalhar ajuda bastante no primeiro momento.

Nas cidades menores o processo pode ser mais fácil

Em uma cidade pequena, a estratégia funciona ainda mais. Todos costumam ser bem receptivos, pois sabem a importância do trabalho.

O motorista de táxi pode dar dicas, a caixa do supermercado talvez saiba onde estão precisando de gente, e assim por diante. Uma boa caminhada pela cidade, mesmo nas grandes, pode oferecer um mundo de oportunidades. Mantenha os olhos abertos para ver nas montras (as nossas vitrines) os cartazes pedindo colaboradores.

Claro que as grandes empresas ou multinacionais não vão contratar gerentes ou diretores com cartazetes na porta, mas para elas também vale a rede de relacionamento.

Falo com experiência de quem, por via das dúvidas, já mandou currículos para praticamente todos os grandes grupos portugueses, simplesmente utilizando a tradicional aba “Trabalhe conosco” dos sites, sem receber, na maioria dos casos, qualquer retorno.

Ou, apenas aquele retorno do tipo “Obrigado, mas seu perfil não se encaixa nas oportunidades que temos”. E tudo bem, isso também faz parte do jogo.

Equivalência do diploma em Portugal

Quando decidimos mudar de país, veio conosco o desejo de também buscar coisas novas no campo profissional. Talvez por justamente já ter mais de 50 anos e ter me sentido realizado profissionalmente em vários momentos ao longo da carreira, não me preocupei muito em continuar apenas na mesma trajetória, na mesma área, fazendo as mesmas coisas.

Claro que isso é um sentimento muito particular e entendo perfeitamente aqueles que chegam como engenheiros ou advogados por exemplo, e buscam seguir avançando aqui exclusivamente na mesma carreira.

Talvez por esse meu “desapego” profissional, deixei de fazer algo que pode tornar a vida um pouco mais difícil: pedir a equivalência do diploma universitário. Ou seja, meus diplomas de Jornalismo pela PUC-SP, de Administração pela FGV-SP, e de MBA pela Fundação Dom Cabral pouco valem por aqui.

Mas nunca deixei de trabalhar por causa disso. Porém, claro, foram em áreas e circunstâncias em que os diplomas não foram necessários.

Validar seu diploma é fundamental

Uma vez, pouco depois de ter chegado por aqui, estive no Centro de Emprego e Formação Profissional, uma instituição que apoia os desempregados, dá orientação sobre o mercado de trabalho, oferece cursos de formação e aperfeiçoamento.

Queria entender melhor esse novo ambiente em que eu estava chegando e me cadastrar. Quando preenchi meu cadastro, pediram minha formação e eu, todo orgulhoso, soltei tudo o que tinha feito.

Aí veio a pergunta: “você validou ou pediu equivalência destes diplomas aqui em Portugal?”. Não, respondi. “Então vou ter que colocar aqui que você sabe ler e escrever, pois não tenho nem como dizer que você terminou o ensino médio”. E assim está.

Para eles, sei ler e escrever (pensei em dizer que também era bom de tabuada, mas achei que não ia ajudar). Não posso criticar, pois eu não fiz – ainda – a minha “lição de casa”.

Muita atenção ao reunir a documentação necessária

Por isso, dependendo do que pretende fazer profissionalmente em Portugal, lembre de colocar na bagagem toda a documentação necessária para acertar os seus diplomas, o que inclui até mesmo o seu histórico escolar do ensino médio, aquele que você, se já tiver passado dos cinquenta anos de idade, terminou há mais de 30 anos. E “apostilar”, para ter validade lá.

Vale lembrar também que há uma série de profissões em que há acordos com as entidades que representam as categorias profissionais (como OAB e CREA), o que pode tornar tudo mais fácil. Embora esteja ocorrendo algumas mudanças, importante se informar sobre a situação atualizada lá no país. Tudo deve ser apostilado.

Podemos mais do que imaginamos

Darwin já dizia que sobrevivem aqueles com maior capacidade de adaptação, não obrigatoriamente os mais fortes.

Chegar em um novo país e seguir firme nesta nova vida é realmente um grande experimento “darwinista”. Já cruzei com gente muito confiante, forte, mas cheia de restrições do tipo “isso eu não faço” ou “só trabalho na minha área”.

E esses tendem a ser os primeiros a desistir da ideia de uma vida realmente nova. Tirando, naturalmente, coisas que vão de encontro aos nossos princípios morais e éticos, estar aberto ao novo (principalmente para quem tem mais de 50 anos) pode ser a linha que separa o sucesso do fracasso nesta empreitada.

O lado bom de encarar os novos desafios e apostar na resiliência: descobrimos que somos bons em muita mais coisas do que imaginávamos e que também gostamos e nos divertimos com atividades que até então pareciam nem passar por perto do nosso repertório. É quase como aquele prato que não gostamos de comer, sem nunca ter experimentado. Um dia, na casa de alguém, com certa cerimônia, acabamos comendo e até gostando.

Ou quando a fome aperta e a gente descobre que está num pequeno restaurante de estrada, no meio da noite, e que provavelmente não terá nada aberto até o dia seguinte. Comemos e ainda fica aquela sensação de que “até não é tão ruim assim”.

Encarando novas experiências

Desde que cheguei, vim disposto a abrir meu leque de opções profissionais. Descobri a hotelaria, trabalhei em café e em fábrica.

Confesso que me diverti muito em todas essas experiências. Serão novas carreiras? Vou crescer do ponto de vista de cargos? Provalvelmente não. Mas, como disse, não é isso que me move hoje.

Simplesmente fui me adaptando e encaixando o que eu já tinha de habilidades às novas demandas que foram surgindo. E tudo isso sem “trair” meu amor pela comunicação, pois continuo a escrever (você está lendo esse artigo, não?), criando conteúdos para redes sociais, colaborando pontualmente com agências de comunicação no Brasil.

E assim como eu, há outros brazucas “cinquentões” (ou até mesmo na casa dos 60, 70 anos) que se reinventam, decidem empreender. Há lojas de roupas e pratas, cafés, um variado comércio (virtual ou físico) de coxinhas, pão de queijo, pizza, feijoada, produtos brasileiros em geral. Todos com nossos conterrâneos, tanto no atendimento quanto na gestão.

Os que vão para as fábricas, dirigem caminhões (os “pesados”, como se diz por aqui), e que vão ter contato direto com o público nos cafés e nos restaurantes (diga-se de passagem que o jeito mais expansivo do brasileiro casa muito bem com os cafés e restaurantes), vão vender imóveis. São diversas as possibilidades!

“Ah, mas eu sou engenheiro formado pelo ITA e quero uma oportunidade na minha área”. Ok, vale tentar sim. Mas não deixe de olhar para tantas portas que se abrem e que podem parecer tão “nada a ver” e que, no final, nos realizam tão ou mais do que o modelo ao qual estávamos acostumados.

Nem tudo é trabalho

Claro que trabalhar é importante, principalmente se você não tem uma fonte de renda no Brasil que, dividida por mais de seis, possa te dar o conforto que você quer aqui na Europa. Nunca é demais lembrar que aqui gastamos em euros. Mas nem tudo gira em torno do trabalho, felizmente.

E para nós, os 50+, Portugal tem muito a oferecer. Nem vou falar sobre segurança, tranquilidade, porque teria pouco a acrescentar a tudo que é falado em todos os sites e portais, por exemplo. Mas a tranquilidade e a segurança fazem realmente a diferença para que tenhamos vontade de fazer uma série de coisas que, por receio ou medo, fomos deixando de lado no Brasil.

Posso falar com conhecimento de causa sobre andar de bicicleta, por exemplo. Eu já estou mais para os sessenta do que para os cinquenta e adoto a bicicleta para praticamente tudo o que faço. Do trabalho ao supermercado, dos passeios pela cidade até às pedaladas mais longa para conhecer o país. Já pedalava no Brasil, é verdade, mas aqui a sensação de segurança é muito superior. Vivo numa cidade pequena, o que ajuda.

Talvez, para a turma de Lisboa e do Porto, os cuidados tenham que ser maiores, mas os riscos estão bem longe daqueles de São Paulo. Aos finais de semana, principalmente, cruzo com pelotões de ciclistas na beira da estrada, grande parte deles já com cabelos brancos.

Os cafés na praia do Furadouro, perto de casa, ficam cheios de bikers. Vez ou outra ponho a magrela no comboio e vou até o Porto, para depois voltar pedalando para casa, sempre cruzando com “velhinhos” sobre duas rodas.

Qualidade de vida no dia a dia

No dia a dia é a mesma coisa: senhoras de bicicleta indo trabalhar no hotel, outras indo ao mercado, muitos avós e avôs indo buscar os netos na escola na companhia da bicicleta. Sem contar os mais aventureiros que viajam de bike.

Há pequenos grupos de holandeses, alemães, espanhóis e mesmo de portugueses (todos com mais de 50 ou 60 anos) que costumam pernoitar no centro da cidade como parte do roteiro que se inicia no Porto e, para os mais corajosos, pode terminar em Lisboa.

Ah, para quem não se sente seguro para se equilibrar nas magrelas, há um projeto muito interessante em algumas cidades de Portugal, o “Pedalar sem idade“.

E não é só pedalando que a gente se diverte por aqui. Caminhar é outra daquelas atividades que fazemos em Portugal com muito mais leveza e tranquilidade.

Ninguém vai pular no seu pescoço para roubar seu celular, por exemplo. Conhecer Portugal andando é um grande prazer. E nós, os velhinhos, estamos por todos os lados. E não falo apenas dos turistas. Os compromissos da rotina diária, principalmente nas cidades menores, podem ser encarados sem necessidade do carro. As distâncias são menores, é tudo perto.

Sem contar que eu não me canso de olhar encantado para a cidade onde moro, mantendo aquela sensação de quem está vendo pela primeira vez aquelas casas com fachadas azulejadas.

E no Porto, então? Quem desce lá da Universidade do Porto, passando pela livraria Lello, se deslumbrando com a estação São Bento, caminhando pela rua das Flores (com direito a um café com pastéis de nata), se perdendo nas vielas até chegar à ribeira do Douro vai cruzar pelo caminho com muita gente mais velha, andando sem preocupação com segurança, desfrutando as belezas da cidade (e pra descer, todo santo ajuda…).

É possível aproveitar Portugal de diversas formas

Portugal tem isso de bom. É tudo muito perto, o que também favorece as viagens curtas, muitas vezes de bate-e-volta no mesmo dia. Esses pequenos passeios fazem parte da nossa rotina e sempre vejo pessoas mais velhas nos parques que conheço, nos novos restaurantes que vou experimentar, nos centros históricos, nos museus.

Vale ressaltar que o preço dos combustíveis e dos pedágios (portagem, como fala-se aqui) não é dos mais baixos, o que também torna as viagens curtas mais vantajosas.

Cultura acessível por toda parte

Do ponto de vista cultural, as atrações são inversamente proporcionais ao tamanho do país. É incrível a quantidade de coisas que se pode fazer por aqui. E a maior parte das atividades tem preços reduzidos ou são gratuitas para os que tem pelo menos mais de 60 anos. Cidades como Lisboa e Porto reúnem os principais equipamentos culturais, é verdade, mas mesmo os concelhos menores possuem seus teatros, museus e centros de cultura.

Quem vem de uma cidade como São Paulo, como eu, sente um certo baque inicial. Mas aos poucos vai descobrindo todas as possibilidades que a cidade oferece. Os grandes shows e espetáculos não estarão, de modo geral, nos menores municípios. Mas nada que um passeio de comboio não resolva. Falo da minha própria experiência: já pegamos o trem para assistir a um concerto que queríamos muito em Lisboa e foi divertidíssimo.

Mas para não dizer que tudo é perfeito para nós, os mais velhos, outro dia resolvi que queria ser bombeiro voluntário. Fazia parte daquela ideia de abrir horizontes, de ter novas experiências. E sempre achei a profissão de bombeiro muito linda. Mas não deu. A idade máxima é de 45 anos.

Então, se pretende emigrar com mais de 50 anos, venha. Vai conseguir trabalhar, se divertir e ter uma vida mais segura e mais calma. Pode se divertir muito. Só não vai conseguir é ser bombeiro.

By Marcos Freireé jornalista e vive com a família em Ovar há 5 anos.

Fonte: Site Eurodicas

PORTUGAL: CONHECENDO O ALGARVE / ALBUFEIRA

Passamos o dia em Albufeira hoje.

Banhada pelo sol radiante do Algarve, Albufeira é um destino turístico mundialmente famoso pelas suas praias de areias douradas e águas cristalinas.

Quando eu penso em praias paradisíacas, logo me vem na cabeça as muitas praias que estão aqui nesta região. O contraste da cor cristalina do mar, com as falésias e o céu… São imperdíveis!

Cada enseada, cada recanto, conta uma história de beleza natural e encanto, prometendo aos exploradores uma experiência única.

Com uma costa de mais 18 km de extensão, as praias de Albufeira oferecem uma ampla variedade de opções para todos os gostos e estilos, desde praias familiares e tranquilas até praias mais animadas, repletas de bares e restaurantes.

Visitar as Praias de Albufeira, é uma ótima maneira de conhecer a beleza natural da Cidade.

As praias são lindíssimas, muitas delas escondida entre falésias imponentes e com formações rochosas esculturais que são como uma obra-prima pintada pela natureza. As suas formações rochosas únicas, assemelhando-se a esculturas esculpidas pelas mãos do tempo, criam um cenário de tirar o fôlego.

Oferecem não apenas águas cristalinas (mais frias, ao meu ver) e areias douradas, mas também uma atmosfera tranquila na maioria delas. Algumas delas que eu indico são:

Praia de São Rafael (foi eleita em 2012 como uma das 20 melhores do Mundo);

Praia de Benagil (passeio na gruta de barco);

Praia dos Arrifes;

Praia dos Pescadores;

-Praia da Falésia;

Centro

O comércio local de Albufeira é uma ótima maneira de experimentar a cultura e a história da região. O centro è bem bonito e agradável para se caminhar. A cidade tem uma variedade de lojas que vendem produtos locais, desde artesanato tradicional a produtos frescos. Sempre compro alguma coisa.

Marina de Albufeira

Inserida num complexo turístico de alta qualidade, onde predominam os espaços verdes e apenas 29% da área de implantação é destinada a construção, este projeto inclui hotéis, restaurantes, bares, lojas, piscinas, apartamentos, moradias, centro de diversão e lazer.

A arquitetura moderna é irreverente dos edifícios envolventes, se destaca na região e me surpreende pelas cores.

Tem estacionamento subterrâneo, com acesso para cadeirantes.

E também ao longo da rua (onde tem de se descer a escadaria para se chegar na Marina).

A Marina de Albufeira é o ponto de partida para as suas aventuras de fim de semana!

O lugar oferece restaurantes e bares que voce pode frequentar enquanto espera pra fazer os passeios de barco. E loja de decoração.

Várias agências de passeio de barco estão por lá, onde voce pode escolher os diferentes tipos de passeios e horários. Tem opções pra todos os gostos: por mar, por terra e por ar.

Melhor reservar antes principalmente no alto verão, pois são muito concorridos.

Eu gosto muito de passear e comer por aqui apreciando a vista. O entardecer é lindo aqui!

Local ótimo para se fazer uma caminhada tranquila!

Endereço: Sítio da Orada, Apartado 2422, Albufeira 8200-394 Portugal

Praia de Benagil (Carvoeiro)

A Praia de Benagil é uma das mais tumultuadas em todo o Algarve. É pequena e bem bonita, sim.

O segredo está logo ao lado: o “Algar de Benagil”, uma praia dentro de uma caverna iluminada pelo raio do sol por meio de um buraco que se formou no teto.

Dá para ver o algar de cima, percorrendo uma pequena trilha ou então fazer um passeio de barco ou caiaque pelo mar que o leve até o interior da caverna.

Tem várias opções, saindo da Marina de Albufeira, isto ao meu ver é o que justifica tanto movimento por lá. A cor do mar, entre as falésias e o contraste com o céu é lindíssima.

Sim, há quem vá a nado com ou sem ajuda de colete ou boia — no entanto, não é o mais seguro, uma vez que o trajeto exige um certo esforço, no contrafluxo da água.

Há alguns restaurantes no entorno da Praia de Benagil e um extenso estacionamento, que apesar de grande costuma ficar cheio na alta temporada.

Próximo à praia, há ainda quiosques de passeios de barco ou aluguel de caiaque, que devem ser reservados com antecedência, pois a procura é muito grande e a fila no verão costuma estar completa até dois dias na frente.

A Gruta de Benagil é uma gruta marinha, localizada na costa do Algarve, Portugal. É uma das maravilhas naturais mais populares da região e é conhecida pela sua abertura no topo que permite a entrada da luz do sol.

A gruta fica a cerca de 200 metros da Praia de Benagil e como já disse, pode ser visitada de barco, com saída da marina de Albufeira, que duram geralmente, cerca de duas/ três horas e incluem uma visita a outras grutas da região.

Observação de Golfinhos

A costa do Algarve é um local ideal para a “observação de golfinhos”, pois alberga uma grande variedade de espécies, incluindo golfinho comum, o golfinhos roaz, o grampo e o boto.

Os golfinhos são frequentemente vistos a nadar, a saltar e a brincar na água e oferecem um espetáculo verdadeiramente deslumbrante.

Existem várias empresas que oferecem passeios de observação de golfinhos em Albufeira. Eu ainda não fiz este passeio, mas está na minha lista rsrsrs

Gastronomia Local

A gastronomia local do Algarve é rica em sabores frescos e autênticos. É uma cozinha que reflete a influência da sua localização na costa sul de Portugal.

Os pratos típicos do Algarve são geralmente feitos com ingredientes frescos e locais, como peixe, marisco, legumes e carnes.

Também os doces típicos fazem parte da rica gastronomia da região do Algarve. 

Passar o dia em Albufeira explorando a região são uma dos passeios que eu mais gosto de fazer.

Fonte:

O que fazer em Albufeira • Algarve Moments