
Quando penso sobre “qual a minha loucura”, logo vejo que não caberia numa folha de papel. São tantas e tão boas… e tem mais, eu não gostaria de mudar em nada. Sou o que sou, simples assim. Simples? Nem tanto, maridão teve que descobrir aos poucos, quem sou… e olha que somos o 8 e o 80, por isso mesmo sinto que nos completamos. O que tem nele falta em mim, o que tenho, complementa ele. Assim vamos levando, o principal é que graças as nossas diferenças levamos leveza e alegria no nosso viver. Transformamos tudo em algo especial e único, isto sim deve ser o amor! Importante mesmo é aguentarmos as nossas loucuras no ponto certo, respeitando o tempo e o espaço de cada um, gostando de estar juntos, dialogando, cuidando um do outro e seguindo em frente sonhando juntos, se amando muitoooo … assim vamos envelhecendo juntos também. Tem coisa melhor? As pessoas complicam tanto, não sei porque. Este outro texto abaixo de Martha Medeiros me identifica tanto, e você o que pensa? Me conta.

A cena: o primeiro chopp da vida de vocês. Sentados frente a frente, cada um fala sobre as músicas favoritas, se prefere praia ou campo, se gosta de ler, se pratica esporte, se já morou em outra cidade. Sem esquecer o indefectível: qual o seu signo?
Ao fim da noite, haverá mesmo uma pista segura sobre as chances da relação? A gente pensa que sim, mas a vida mostra que nada disso interessa: nem o time que torce, nem se sabe cozinhar, nem se é de Áries ou Peixes. Segundo o filósofo Alain de Botton, a gente deveria perguntar no primeiro encontro: qual é a sua loucura? Este seria um bom começo para avaliar se temos capacidade de segurar a onda do outro.
Não há como negar que somos todos meio esquisitos. Quem é que tem todos os parafusos no lugar? Ninguém tem. Então admitir isso seria um jeito mais honesto de iniciar uma história. O cara se abre: “Tenho mania de dar caminhadas solitárias durante a madrugada, preciso ficar totalmente sozinho no dia do meu aniversário, tenho um histórico de assédio moral que me perturba até hoje, fico meio enfurecido quando alguém insiste em saber sobre minha infância”.

Sua vez de alertá-lo: “Não consigo ficar sozinha nem por cinco minutos, não posso engordar 200 gramas que fico sem comer por três dias, janelas abertas me causam pânico, desconfio que sou filha da minha tia”. Achou que iria ser facinho? Praia ou campo?
O ser humano, qualquer um, é um depósito de angústias, carências, traumas, neuras. Não somos apenas o nosso gosto para cinema, o nosso jeito de vestir, o nosso prato favorito – se fossemos apenas isso, amar seria como jogar dominó. Mas o jogo entre dois amantes é mais complexo. Aos poucos, vão aparecendo os medos secretos, a dificuldade de lidar com dinheiro, a fixação em ideias estapafúrdias, o complexo de inferioridade, a ansiedade incontrolável, as perdas pelo caminho.
Nada disso é exatamente uma loucura, mas é um pacote existencial que é colocado no colo de quem deseja se relacionar conosco. A pessoa terá que amar não apenas nosso par de olhos azuis e nossa bicicleta na garagem, mas todas as estranhezas que cultivamos e a dor que nos absorve.

O amor, em si, não é difícil. O amor é fácil. Difíceis somos nós. Somos uma simpática encrenca para quem se atreve a entrar na nossa vida e ficar conosco por mais de 10 dias, prazo suficiente para lembrar que perfeição não existe.
Alguém vai desistir de amar por causa disso? Ao contrário: o desafio é estimulante. Quase competimos para ver quem é mais maníaco, quem tem mais problemas familiares, quem se irrita mais com a rotina, quem explode mais – pra tudo terminar em chamegos embaixo do lençol, onde é obrigatório se entender.
Taí a graça e a desgraça de quem resolve dividir o mesmo teto, taí a bagagem surpresa que cada um traz de casa. Qual é a sua loucura? A minha eu conto quando você me convidar para um chopp.
Gostei da sugestão de perguntar qual é a sua loucura, mas será que o outro será honesto, será que não vai correr da situação, será que não vai se aproveitar da situação? Bem, o certo é que todos nós carregamos nossas ‘loucuras’.
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Um pouco todos nós temos 😉👀
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O importante é descobrirmos estas loucuras do outro. As vezes nem percebemos todas elas rsrsrs. Abraços
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Os sorrisos irradiam uma ótima semana para todos nós… Ótima para ti também…
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Obrigada 🙏🏻 Abraços
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Que alegria 😍😀👏👏👏
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Obrigada Nilde 🙏🏻
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Simplesmente lindo.E será que essas loucuras todas e outras mais não nos fazem ser normais?Talvez fôssemos malucos,se não tivéssemos uma maluquice sequer!Lembro que uma vez eu,criança,escrevi numa mensagem de dia das mães,que ela era normal.Esta mensagem era para dar a ela,num evento em homenagem às mães dos alunos,na escola que eu estudava.Isso que escrevi,que ela era normal,tocou tanto e tão profundamente a minha mãe,que ela sempre falava.Tocou tão forte nela porque,ela mesma não se achava normal,e todos,principalmente os da família,sempre lhe disseram que ela não era normal.Saudade infinita da minha mãe.Eu escrevi naturalmente,nunca pensei que a minha mãe não fosse normal.Pois é,essa coisa de ser louco ou não mexe muito com as pessoas.Talvez fosse mais saudável as pessoas só viverem suas vidas,”sem tantos grilos na cuca”.
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De louco todos temos um pouco. Normal? Sim… Não… quem vai dizer rsrsrs
“Que a nossa loucura seja perdoada”… porque metade de mim e amor… e a outra metade também 😉 (Metade/ Oswaldo Montenegro). Bjs
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Amei suas fotos,principalmente a que você está com o seu amado.Até me emociona.É perfeitamente visível o amor de vocês,entre vocês,como vocês são felizes juntos.É lindo mesmo.Parabéns.Digo com total pureza.Curti muito.
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Marta me diverte e me emociona em suas crônicas. Depois de 25 anos de casada no primeiro casamento… Refiz minha vida e já vamos para 20 anos do segundo casamento. A vida é uma caixinha de surpresa.
Qual a minha loucura? Qual a nossa?
Em nossas diferenças nos encontramos e construímos no dia a dia nossa relação. Aprendi que temos que regar dia a dia nossos afetos e diferenças. O respeito e o diálogo são essenciais nestes momentos. Abraços 😉😘
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