“A verdadeira deficiência é aquela que prende o ser humano por dentro e não por fora, pois até os incapacitados de andar podem ser livres para voar”. Thaís Moraes
Neste texto, Mario Quintana discorre de como podemos ser deficientes perigosos para nós mesmos e para aqueles que nos cercam. E alerta que deficiências éticas e comportamentais são mais destruidoras dos que as deficiências físicas, já que essas são, na maioria das vezes, imperceptíveis a olho nu. Leiam:
“DEFICIENTE” é aquele que não consegue modificar a vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade e que vive, sem ter consciência de que é dono de seu destino.
“LOUCO” é quem não procura ser feliz com o que possui.
“CEGO” é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
“SURDO” é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e querer garantir seus tostões no fim do mês.
“MUDO” é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
“PARALÍTICO” é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
“DIABÉTICO” é quem não consegue ser doce.
“ANÃO” é quem não sabe deixar o amor crescer.
E finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
“MISERÁVEIS” são todos que não conseguem falar com Deus.