“A palavra mãe não é um substantivo. É um verbo. Mãe é cuidar, brigar, chorar, brincar, sorrir, ajudar, mudar, se preocupar, se irritar… Mãe é saber amar!
Gosto muito de refletir sobre o nosso papel como protagonistas na “nossa vida” em muitas fases, lugares e tempos… Sim as coisas vão mudando conforme vamos amadurecendo e envelhecendo… Algumas coisas são mais tranquilamente percebidas com o tempo e não nos abalamos tanto… andamos mais devagar… mudamos conforme nossas necessidades e vontades… Apreciamos melhor… saboreamos mais… devagar e prazerosamente todas as coisas ao nosso redor… quase um contentamento da vida… Me encontro nesta fase agora… o que é muito bom….
Nestas reflexões revi um texto que gosto muito de Rosely Sayão (Publifolha) onde ela diz sobre a mãe que encontramos bastante hoje… Será que mudou? Melhorou? Piorou? Quais as mudanças e as consequências destas modernidades no futuro dos seus filhos? Limites tem? Como era antes? Ela traz boas reflexões importantes sobre a importância e a responsabilidade do papel de ser mãe, hoje e sempre!…
Pra mim… Ser mãe traz certas responsabilidades sim, que não podem ser esquecidas nunca… Criança tem que ser respeitada em qualquer idade… tem que ter coisas próprias para sua idade em cada etapa da sua vida. Ser Mãe é opção… é desejo… Ser Mãe é ter um amor incondicional! Renúncias são temporárias e trazem benefícios e alegrias as crianças e nós mães sabemos no fundo o que é melhor para nosso filho.
Limites são demonstrações grandiosas de amor e temos muitas dificuldades em fazer isso, entrar em conflito com eles, mas fazemos isso porque sabemos o que é melhor pra eles. Cada idade dos filhos tem seus prazeres, desejos e suas necessidades… vivenciamos todos os momentos com eles, com maturidade e amor… orientando, cuidando, acompanhando, estando alertas e atentas a tudo… e a todos… Tudo tem que ser muito bem pensados, pra minimizarmos os problemas futuros… Internet então nem se fala! Mãe é pra sempre! Filho é pra sempre! Quero compartilhar isso agora com vocês, espero que gostem… Leiam:
Durante as férias escolares e ao final do período recebi mensagens comentando a respeito de um mesmo tema: a presença de pais com crianças pequenas em locais e horários destinados especificamente a adultos.
Em quase todas essas mensagens, os leitores relataram cenas que testemunharam e os deixaram incomodados. Vale ressaltar que a maioria dos leitores que me escreveu também tem filhos e não concordou com a escolha feita pelos pais de se fazerem acompanhar pelas crianças em programas e horários impróprios para elas.
Crianças acordadas na madrugada, presentes em festas realizadas em hotéis de férias, em jantares ocorridos altas horas da noite, em bares e até em sessões de cinema com projeção de filmes que exigiam muita concentração foram situações relatadas por vários leitores.
Algumas pessoas se incomodaram com a simples presença das crianças, porque consideram que as situações eram impróprias para elas e, possivelmente, as afetariam de alguma maneira.
Outras se incomodaram porque as crianças têm reações típicas e naturais na infância –choram, reclamam, querem mexer no que está ao seu alcance– e elas estavam em locais onde isso não deveria acontecer. Na última sessão de um filme, no cinema, por exemplo.
Recebi também a mensagem de uma avó que notou que a sua filha, com um bebê de menos de um ano, estava se comportando da mesma maneira, ou seja, levando o bebê a todos os lugares que costumava ir sozinha, como shopping, supermercado, restaurante etc. E, como ela, a avó, está sempre disponível para ficar com a neta, conversou com a filha e disse que não considerava certo levar o bebê a lugares tão barulhentos e movimentados.
A resposta da filha deixou essa avó pensativa, o que a levou a me escrever. A filha respondeu que o tempo de se anular por causa dos filhos havia acabado.
“É isso mesmo?”, perguntou-me a avó.
A questão também me fez pensar bastante. Gostaria de compartilhar minhas reflexões com você, caro leitor. Talvez estejamos vivendo em uma época que nos leva a cometer alguns equívocos e a fazer confusões. Ter filhos e comprometer-se com esse fato pode estar numa dessas zonas de confusão.
Sim, muitas pessoas, mulheres principalmente, já anularam suas vidas por causa dos seus filhos.
Quer dizer: a partir do momento em que se tornaram mães, essas mulheres transformaram esse papel no quase único de sua vida. E, é bom lembrar, isso não prejudicou apenas a mulher, mas os filhos também. Sabe o que significa carregar nas costas todos os anseios de realização da sua mãe?
Bem, mas ter filhos acarreta algumas renúncias. A maioria delas é de natureza temporária, mas, ainda assim, é renúncia.
O problema é que vivemos em uma época de apologia do prazer, da satisfação imediata e da felicidade. E renúncias não combinam com isso, não é verdade?
Renunciar a algumas coisas se transformou em sinônimo de se anular, portanto. E esses são dois conceitos bem diferentes.
Casar significa renunciar à vida de solteiro; ter filhos significa renunciar à vida sem filhos. Será que aceitamos essas premissas, entre outras, nestes tempos em que é imperioso buscar a felicidade completa, nos moldes em que entendemos hoje essa palavra? Pelo jeito, não. Queremos tudo ao mesmo tempo e agora. Como os adolescentes.
ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de “Como Educar Meu Filho?” (Publifolha)
Veja também:
https://oterceiroato.com/2015/11/04/os-filhos-em-o-profeta-de-khalil-gibran/
https://oterceiroato.com/2016/07/08/quando-os-filhos-voam-por-rubem-alves/
https://oterceiroato.com/2016/06/29/como-superar-a-sindrome-do-ninho-vazio/